Da Tribuna


23/05/2011 17:31

Compartilhar:


Marcha da Maconha 1



"Cumprimento o desembargador Teodomiro Mendes, do Tribunal de Justiça, pela clareza de raciocínio que mostrou ao proibir a Marcha da Maconha", disse Edson Ferrarini (PTB), que lamentou que "um juiz tenha dado autorização para que 17 pessoas participassem do evento, baseado em princípios equivocados, alegando que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apoia a maconha e não foi processado". Com a droga a tolerância deve ser zero, continuou, afirmado que o evento não tratou de debate de ideias, e sim de fazer "propaganda enganosa, pois nenhum país de mundo liberou a maconha". Ele disse também que a atual legislação não pune os usuários. (MF)



Independência



José Bittencourt (PDT) registrou a "situação de incerteza por que passa o PDT na Casa". Segundo ele, o partido é continuamente preterido na administração estadual, pois há partidos com bancada menor e que foram contemplados pelo governo. "Estamos aqui sempre votando com o governo, e ficamos pensando que nada perderíamos se ficássemos independentes do governo nas votações". Assim, Bittencourt anunciou que o PDT ficará absolutamente independente na Assembleia. "Ou o governo não quer a participação do PDT na administração, ou nós, deputados, não estamos fazendo a leitura adequada das ações governamentais". (MF)



Marcha da Maconha 2



Após apoiar a parabenizar a decisão do TJ que proibiu a Marcha da Maconha, Jooji Hato (PMDB) disse que "essa droga mata, é um malefício aos nossos jovens, pois corrói lentamente o corpo, causando problemas de aprendizagem e, portanto, comportamento anormal". O deputado ressaltou, porém, que há outra droga, legalizada, com efeito devastador, pois afeta não só o usuário, mas toda a sua família: o álcool. Outro problema apontado por Hato é a falta de controle das armas de fogo, já que há 8 milhões de armas ilegais no Brasil. "Armas, bebidas alcoólicas e drogas são os pilares da violência e devem ser destruídos", explicou. (MF)



Marcha da Maconha 3



A decisão do TJ proibindo a apologia às drogas foi acertada, disse Olimpio Gomes (PDT) sobre a Marcha da Maconha. Ele refutou críticas à ação da PM, dizendo que "a tropa reagiu a condutas violentas dos que são apoiados pelo narcotráfico". Em sua opinião, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mente ao se posicionar favoravelmente à descriminalização das drogas, sob o argumento de que elas fomentam o crime organizado. Ainda segundo Gomes, a repressão às drogas feita pelos EUA levaram à mudança do mercado consumidor, que se deslocou para outros países, como o Brasil. O deputado ainda reclamou da restrição de uso por inativos do Hotel de Trânsito da PM. (MF)



Marcha da Maconha 4



Edson Ferrarini (PTB) abordou o comportamento da Polícia Militar durante a Marcha da Maconha: "Reprimir foi a função dada aos policiais". O deputado defendeu o uso do spray de pimenta, justificando que ele evita o uso de balas de borracha. Elogiou a tropa de choque, alegando que seu treinamento é especializado e está à frente de muitos outros países. Segundo Ferrarini a maconha é a porta de entrada para drogas mais fortes, como o crack e agora o oxi. Comparou o tamanho do Brasil com o da Holanda e recriminou a legalização: "Isso é um absurdo". Parabenizou o desembargador Teodoro Mendes por ter proíbido a marcha. (DV)



Saúde



Donisete Braga (PT) citou a 7ª Conferência Municipal de Saúde realizada em Mauá, que contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do prefeito Oswaldo Dias, com o objetivo de ouvir a população da cidade. Para Braga, esse é um tema crucial para o país e as conferências municipais são a primeira etapa do processo de discussão, já que haverá uma conferência estadual e depois uma conclusão em nível nacional, que está marcada para acontecer no mês de novembro, em Brasília. O deputado também questionou por que o governo estadual ainda não firmou convênio com a União em relação ao Samu. (DV)



Saúde da polícia



José Bittencourt (PDT) mencionou manifestações de alguns policiais referentes ao Hospital Militar, localizado na zona norte de São Paulo. Os policiais não são atendidos conforme a sua necessidade, mas conforme a hierarquia. Um praça não tem a mesma atenção que um coronel", explicou. O parlamentar criticou a atuação do hospital e disse que essa situação é delicada e tem de ser mudada. "Os policiais militares já não têm bom salário nem boas condições de trabalho". (DV)



Ordem dos Músicos



De acordo com o deputado Edson Ferrarini (PTB), existe um pensamento de que a Ordem dos Músicos não faz nada de bom. "Isso é muito errado até porque a Ordem dos Músicos proporciona ao músico sua carteira profissional de trabalho, e ainda o inclui nos benefícios da Previdência Social. "São diferentes o Ecad (Escritorio Central de Arrecadação e Distribuição dos Direitos Autorais) e a Ordem dos Músicos, entretanto muitas vezes são confundidos. Quem é contra a Ordem dos Músicos é contra o músico", asseverou Ferrarini. (MZ)

alesp