DA ASSESSORIAO deputado estadual Wagner Lino (PT) informou que conseguiu, nesta terça-feira, 18/12, as 32 assinaturas necessárias para encaminhar o requerimento de constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a possível existência de uma "banda podre" na polícia paulista e analisar a política de segurança pública do governo do Estado de São Paulo. O pedido, todavia, só poderá ser protocolado no início de fevereiro, após o final do recesso parlamentar.O pedido de CPI foi elaborado no último dia 13 de dezembro, após a veiculação das imagens de policiais civis cometendo crimes na Cracolândia, região central da cidade de São Paulo. O deputado já tinha conhecimento do caso desde o início de novembro, quando foi comunicado que os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) estavam à frente das investigações. Além de investigar os crimes praticados pelos agentes que atuavam na Cracolândia, a CPI também pretende apurar e analisar a atuação das corregedorias. "As corregedorias deveriam ter autonomia, independência e estrutura para atuarem com isenção e sem espírito de corpo", afirma o deputado Wagner Lino. O deputado Vanderlei Siraque (PT) é co-autor do pedido de CPI e tem denunciado a manipulação dos boletins de ocorrência como forma de maquiar os índices da criminalidade no Estado, um dos alvos da CPI da "banda podre". Segundo Wagner Lino, além dele, assinaram o pedido de CPI da "banda podre" os deputados Vanderlei Siraque (PT), Carlinhos Almeida (PT), Antonio Mentor (PT), Donisete Braga (PT), Conte Lopes (PPB), Hamilton Pereira (PT), Henrique Pacheco (PT), Jamil Murad (PCdoB), Maria Lúcia Prandi (PT), Mariângela Duarte (PT), José Zico Prado (PT), Roberto Gouveia (PT), Emídio de Souza (PT), Geraldo Vinholi (PDT), Ramiro Meves (PL), Cesar Callegari (PSB), Alberto Calvo (PSB), Renato Simões (PT), Daniel Marins (PPB), Cândido Vacarezza (PT), Jorge Caruso (PMDB), Nivaldo Santana (PcdoB), Antonio Salim Curiati (PPB), Eduardo Soltur (PL), Pedro Mori (PSB), Petterson Prado (PPS), Luis Carlos Gondim (PV), Valdomiro Lopes (PSB), Artur Alves Pinto (PL), Salvador Khuriyeh (PSB) e Rafael Silva (PSB).