Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandimlprandi@al.sp.gov.brA deputada Maria Lúcia Prandi (PT) está acionando o Ministério Público para exigir que a Sabesp execute as obras de ampliação da captação e reservação de água em Guarujá. No documento, a parlamentar defende que a estatal seja obrigada a assinar um termo de ajustamento de conduta, estabelecendo um cronograma preciso das obras prometidas para equacionar a permanente crise de abastecimento da cidade.No ano 2000, atendendo a uma série de questionamentos da parlamentar, o então secretário estadual de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, Antônio Carlos de Mendes Thame, detalhou num ofício as obras que seriam feitas na cidade. Estava prevista a construção de três novos reservatórios, ampliando em 50% a capacidade de reservação do município. Além disso, seriam implantadas novas adutoras e ampliada a captação, com a reversão do Rio Itatinga. A maioria dessas obras deveria ter sido concluída no final do ano passado.Como as obras não haviam sido realizadas, em 26 de dezembro de 2002, Maria Lúcia reuniu-se com o atual secretário estadual de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, Mauro Guilherme Jardim Arce, que alegou atrasos na elaboração dos projetos executivos das obras como uma das razões para o não-cumprimento dos prazos. Além disso, assumiu o compromisso de enviar um relatório completo com o cronograma das obras previstas para a cidade, documento que até hoje não chegou às mãos da deputada.Outra questão abordada no documento encaminhado ao MP é a decisão da Sabesp de proibir que moradores da cidade instalem bombas d'água junto aos hidrômetros (equipamento que mede o consumo). A colocação desses equipamentos tem sido a única forma de grande parte dos munícipes garantir que o líquido tenha pressão para chegar às caixas d'água.