Hamilton Pereira quer trazer novamente à votação projeto de escola aberta a toda a comunidade que envolve o ensino

PLENÁRIO
30/05/2001 16:08

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Hamilton Pereira (PT) fez referência à notícia publicada no jornal O Estado de S. Paulo sob o título "Escolas vão usar câmeras para vigiar alunos". O deputado baseou-se nesse fato para afirmar que estudos efetuados pela UDEMO e pela APEOESP demonstram que "a violência parte de pessoas que se sentem excluídas desse espaço, que se tornou excludente, o que faz com que a instituição seja encarada como um espaço proibido". Segundo o deputado, o mesmo conceito de escola fechada tem norteado a filosofia das autoridades, o que se comprova pelos vários vetos ao projeto de lei de sua autoria, transformado, com vários de seus artigos vetados, na lei 10312, a qual deu origem ao programa hoje conhecido como "parceiros do futuro". Defendendo a abertura das escolas somente no final de semana, o governo estadual tem gasto de R$ 20 a 30 milhões por ano com consertos de peças que sofreram atos de vandalismo. Segundo o deputado, a Secretaria da Educação considera que economizará com a contratação de empresas terceirizadas para a guarda das escolas, mas o parlamentar considera que o gasto será ainda maior com o conserto de instrumentos totalmente inúteis, se não se abrir a escola à comunidade, professores, diretores, funcionários, pais e alunos.

alesp