Da Tribuna


08/12/2009 18:02

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Mais reconhecimento pela PM



A passagem dos 178 anos de existência da Polícia Militar foi comentada por Edson Ferrarini (PTB), que elogiou o trabalho da corporação. Os 93 mil policiais paulistas procuram cada vez mais se aproximar da população, apesar da incompreensão que enfrentam e dos baixos salários, continuou o deputado, que lembrou a luta da categoria por reajustes e pela incorporação de adicionais. Ferrarini ainda elogiou Hortência D"Asti de Lima, que está 30 anos à frente da União das Pensionistas da Polícia Militar do Estado de São Paulo, e citou sua atuação para que fosse mudado artigo do regulamento da Caixa Beneficente da PM que trata da prova de vida das pensionistas. (MF)



Marginal submersa



O caos na capital e na região metropolitana, por conta das chuvas, que, entre outros problemas, interromperam o trânsito da Marginal do Tietê, foi o tema de Vanderlei Siraque (PT). "O governo do Estado anuncia tantas obras, toma empréstimos no exterior, mas as enchentes continuam", disse o deputado, que cobrou da prefeitura de São Paulo, que recentemente anunciou aumento no valor do IPTU, a limpeza de córregos e de bueiros, o que amenizaria ou evitaria o problema. Não dá para culpar só a natureza, os governantes têm de fazer sua parte, falou Siraque, que finalizou: "Vamos torcer para parar de chover". (MF)



Melhorias salariais para os policiais



"O ano legislativo se aproxima do fim, e o governo do Estado ainda não enviou o esperado PL que incorpora os adicionais aos vencimentos dos policiais paulistas", apontou Olimpio Gomes (PDT). Ele informou também que a PEC 41, que estabelece um piso salarial nacional para os policiais, foi aprovada no Senado com emenda de Plenário que estende o benefício aos inativos, mas não às pensionistas. "Mas a proposta, que agora volta à Câmara dos Deputados, não estabelece o valor do piso", alertou Gomes, conclamando os policiais a enviarem mensagens pedindo emenda nesse sentido. O deputado sugere o valor de R$ 4.500, referente ao salário pago no Distrito Federal. (MF)



Diligências em duas escolas



Carlos Giannazi (PSOL) reportou visitas que fez a duas escolas estaduais da zona sul da capital que precisam de urgentes reformas. Segundo o parlamentar, a EE Parque Novo Santo Amaro é uma das 70 escolas de lata existentes no Estado, e sofre ainda com salas pequenas, superlotação e falta de equipamentos básicos, como quadra de esportes. Já na EE Juventina Marcondes, em Grajaú, o problema é a quadra de esportes, que está há um ano interditada pois sua cobertura e piso estão desabando. Giannazi disse que denunciou estes e outros problemas nas escolas à Secretaria da Educação e ao FDE, mas nada ainda foi feito. (MF)



Vida pública digna



Milton Flávio (PSDB) agradeceu a acolhida supra­partidária que recebeu a sua proposta de realizar um jantar para ajudar Luiza Erundina, deputada federal e ex-prefeita da capital. Erundina foi condenada em ação popular a devolver aos cofres públicos R$ 350 mil por panfleto que fez circular para esclarecer a população sobre uma greve do Metrô, e não tem patrimônio para saldar a dívida, apesar de ter tido seu apartamento e carro penhorados. Num país onde quase diariamente são feitas denúncias de malversação de recursos públicos, Erundina é um exemplo de dignidade e probidade na vida pública que deve ser seguido, finalizou o deputado. (MF)



Apoio e aniversários



Após endossar a manifestação de apoio a Luiza Erundina feita pelo deputado Milton Flávio, demonstrando seu respeito à deputada, que venceu preconceitos e governou a maior cidade do Brasil, Donisete Braga (PT) lembrou a passagem do aniversário dos municípios de Diadema e Mauá, ambos atualmente sob administração do PT, e de sua mãe. Braga referiu-se principalmente aos 55 anos de emancipação político-administrativa de Mauá, cidade "pujante e em crescimento", atualmente com 450 mil moradores, e elogiou o trabalho de seus vereadores. (MF)



"Crime doloso"



O deputado Rui Falcão (PT) comentou o "drama vivido pelos moradores da cidade de São Paulo, agora não só da periferia, mas da área metropolitana do município, devido às recentes chuvas". O deputado disse que pela mídia se lê que a culpa das tragédias é da natureza, e não se fala daqueles que foram eleitos para administrar a cidade. "Kassab gastará, por autorização da Câmara Municipal, cinco vezes mais em publicidade que em investimentos nas áreas de risco. Isso é crime doloso, porque todos sabemos o que ocorre em São Paulo quando chove", acrescentou Falcão. (BA)



Ainda sobre as chuvas



"Na Vila Nova União, em Guarulhos, onde estive na manhã desta terça-feira, 8/12, cerca de 30 mil famílias ficaram ilhadas, sem poder sair para trabalhar, devido às chuvas que têm caído no local. Mas tal situação não se explica somente pelas chuvas", afirmou Simão Pedro (PT). Segundo o parlamentar, obra de canalização de rio que passa pela área foi mal feita, às pressas, apenas para cumprir calendário eleitoral. "Me solidarizo com a população da Vila Nova União". Sobre as chuvas em São Paulo, o deputado disse que espera que o prefeito Kassab faça menos propaganda e elabore um plano para enfrentar o problema, disse o deputado. (BA)



Suspeita de propina



"A cada crise em setores importantes, a responsabilidade sempre é atribuída às intempéries", declarou Milton Flávio. O parlamentar disse que deputados do PT não devem pretender que o governo estadual dê às suas obras a mesma lentidão que o governo federal tem dado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que, segundo ele, ainda não gastou 20% do seu orçamento para 2009. Milton Flávio citou ainda manchete do jornal Folha de S.Paulo que envolve irmão do ex-ministro Palocci em suspeita de pagamento de propina. (BA)



Efeitos do mal



Roberto Massafera (PSDB) deu um exemplo de sua teoria de que os efeitos do mal duram mais do que os do bem. "Os resquícios do Ato Institucional nº 5 (editado em 13 de dezembro de 1968) continuam sendo o maior malefício imposto à política brasileira. O AI 5 quebrou o equilíbrio que havia na composição da representatividade estadual em Brasília. Estados como Rondônia e Acre têm mais peso que São Paulo. Mesmo em desvantagem, apelo aos deputados federais paulistas que impeçam a aprovação de projeto de lei que libera atos criminosos praticados contra animais domésticos, como a briga de galos". (BA)



Verba de publicidade



No dia da maior enchente provocada por chuvas na capital, com diversos pontos de alagamento intransitáveis, Donisete Braga lembrou que a Câmara de São Paulo está em vias de aprovar o orçamento municipal para 2010, projeto que prevê aumento da verba de publicidade do prefeito, dos atuais R$ 105 milhões para R$ 126 milhões. Para Braga, o prefeito Kassab deveria destinar recursos à melhoria da infraestrutura nos bairros da periferia, os mais prejudicados pelas chuvas. Braga também defendeu a aprovação, na Assembleia, do PLC 6/2005, que trata da organização das regiões metropolitanas no Estado de São Paulo. (OT)



Tratamento diferente



Fausto Figueira (PT) diz que a imprensa trata com condescendência o prefeito Kassab, no caso das enchentes, coisa que não fazia com Erundina e Marta quando foram prefeitas da capital. Fausto criticou a proposta de aumento da verba de publicidade no orçamento municipal para 2010, que será votado pela Câmara paulistana. Reportagem do jornal santista A Tribuna informou que os dados positivos da gestão atual da Companhia Docas (Codesp), administradora do porto de Santos, revelam movimento recorde de cargas, o que levou Figueira a cumprimentar o presidente da empresa, José Roberto Serra, e toda a diretoria. (OT)



Menos juízes no interior



Segundo Pedro Tobias (PSDB), o projeto de reorganização do Judiciário paulista, recebido nesta terça-feira, 8/12, na Assembleia Legislativa, transfere do interior para a capital os cargos vagos de juiz auxiliar. Tobias acha que a Casa deve reagir e rejeitar o projeto: "O interior sempre perde. Nossas cidades vão nos cobrar (referindo-se aos deputados do interior)", disse. "Por que o juiz auxiliar não pode ficar em Osasco, em Piracicaba?", perguntou, dizendo que já há poucos juízes no interior. Quanto a comparações entre o governo Lula e o governo FHC, Tobias afirmou que não se deve viver no passado: "Se é para comparar, que se compare a candidata do PT, Dilma, com Serra". (OT)



Truque dos precatórios



Para Roberto Felício (PT), o governo do Estado de São Paulo, quando se antecipou e liberou R$ 440 milhões para pagar precatórios não alimentares relacionados ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), burlou a lei, já que a PEC dos precatórios foi aprovada dois dias depois. Felício lembrou que os credores de precatórios alimentares demoram tanto a receber que às vezes morrem sem ver o que lhes é devido: "Ele (o governador Serra) prefere pagar os não alimentares e reter os alimentares. Considero isso um crime", disse Felício. (OT)

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