Da Tribuna


04/11/2010 18:50

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Campanha salarial



Davi Zaia (PPS) comunicou o fim da campanha salarial dos bancários, mediante acordo coletivo aditivo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. "É uma conquista importante da categoria, não só pelos reajustes, mas também pela inclusão da cláusula que proíbe o assédio moral", afirmou Zaia. O parlamentar avalia ser esta "uma cláusula embrionária, mas que, com certeza, vai permitir um avanço na discussão dessa questão. A nossa expectativa agora é de que os bancos possam aderir a essa cláusula de forma que ela possa produzir efeitos". (DB)



Lei 1.093/2009



Apelando aos deputados e a todas lideranças partidárias da Casa no sentido de que votem projeto de lei de sua autoria que visa revogar a Lei 1.093/2009, Carlos Giannazi (PSOL) alegou que "a lei tem prejudicado não só os servidores da Educação, mas também da Saúde, colocando em risco de demissão 20 mil servidores". Giannazi declarou que as avaliações criadas para os professores da rede estadual de ensino "têm uma conotação política e ideológica". O deputado entende que com a lei como está o professor não cria nenhum vínculo com a escola, com os alunos e com o conteúdo pedagógico. (DB)



Aberração



Marcos Martins (PT) comentou que também tem projetos na fila para serem votados. "O que nos estarrece é ver na Ordem do Dia, em primeiro lugar, um projeto de lei que suspende os efeitos de uma lei já aprovada por unanimidade e em vigor", afirmou Martins, referindo-se a projeto que pretende anular lei que proibiu a utilização do amianto, segundo ele, "uma substância cancerígena que mata milhares de pessoas". Martins apelou para "que não se permita uma aberração tão grande contra o meio ambiente e a saúde pública". (DB)



Escola para jovens e adultos



Carlos Giannazi (PSOL) informou a realização de uma audiência pública, no dia 19/11, às 19h, no auditório Teotonio Vilela, contra o fechamento de salas de aula em cursos para jovens e adultos. Giannazi culpou a prefeitura paulistana e as secretarias municipal e estadual de Educação, "por estarem dificultando o processo de matrícula". O deputado pretende contar com a ajuda do Ministério Público: "Espero que o MP entre com uma ação civil pública contra essa violação a um direito constitucional, que é o de todo cidadão poder estudar". (DV)

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