FDE aguarda liberação de recursos para reforma de escola de São Roque


07/06/2001 16:59

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Mesmo com risco de vida para as mais de mil crianças devido a problemas estruturais do prédio e à necessidade urgente de reforma nas instalações elétrica e hidráulica e apesar do processo licitatório estar em fase final, ainda não foram liberados os recursos para as obras de recuperação da Escola Estadual Epaminondas de Oliveira, localizada no distrito de São João Novo, em São Roque.

Foi esta a constatação do 1.º secretário da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, deputado estadual Hamilton Pereira (PT), durante a audiência com o diretor-executivo da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), Sami Bussab, na tarde do dia 6/6/2001, na Capital. A FDE é braço operacional da Secretaria de Estado da Educação incumbida de realizar construções e reformas nas escolas da rede pública estadual.

O diretor-executivo informou que está "aguardando a liberação de recursos por parte da Secretaria de Educação para abrir os envelopes da concorrência". Vencerá a empresa que oferecer o menor preço. O órgão responsável da Secretaria pela liberação dos recursos é a Coordenadoria de Ensino do Interior.

"Solicitarei imediatamente uma audiência com o responsável pela Coordenadoria, Élcio Antônio Selmi, para que não corramos nenhum risco da escola não ter prioridade na reforma, tal é o seu estado de abandono", observou o deputado. Ele esteve acompanhado na audiência pelo vereador Maurício Tavares (PT), o professor Benedito da Costa Pierre, que há 16 anos leciona na escola, e de Carlos Alberto Pedro, líder comunitário do distrito de São João Novo.

O motivo da audiência refere-se à demora no processo de licitação para a reforma do prédio. Em resposta a requerimento de informações protocolado pelo deputado, a Secretaria de Estado da Educação informou que a reforma da escola estava prevista para maio passado.

Hamilton Pereira visitou a Escola Epaminondas de Oliveira e constatou que as salas apresentam problemas de infiltração de água, além de uma grande quantidade de carteiras sem condição de uso. No piso superior, a parede está cedendo devido à infiltração de água. Do lado de fora do prédio nota-se uma grande rachadura e no interior da sala de aula o piso afunda.

No pátio, há mato, sujeira, buracos, vidros quebrados e carteiras amontoadas. A presença de ratos na cozinha também foi denunciada pelos professores. No mês de dezembro de 2000 foram jogados fora 30 quilos de arroz, por estarem contaminados com urina de rato.

(Mais informações, ligue para o gabinete da 1.ª Secretaria - 3886-6232/6233)

alesp