Comissão recebe presidente do Sindicato de Empresas de Segurança Privada


22/05/2002 19:21

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Da Redação

A Comissão de Segurança Pública, presidida pela deputada Rosmary Corrêa (PMDB), recebeu nesta quarta-feira, 22/5, o presidente do Sindicato de Empresas de Segurança Privada, José Jacobson Neto, que veio expor os problemas que afetam seu setor.

Antes da explanação, Jacobson agradeceu a deputada Edir Sales (PL) pela iniciativa do evento. "É a segunda oportunidade que a parlamentar nos oferece, uma vez que já realizamos um ato público neste Poder."

Jacobson disse que a atuação de empresas clandestinas, sem regulamentação, tem prejudicado o segmento de segurança privada. "Não há como garantir o trabalho desses vigilantes e isso coloca em xeque a credibilidade do nosso ramo."

O presidente do Sindicato lembrou que a maioria das atividades clandestinas está ligada ao ''bico'', feito por policiais. "Esses PMs são prejudicados, pois não contam com seguro de vida, se arriscam nessas empreitadas e, muitas vezes, acabam morrendo."

Alguns números foram apresentados por Jacobson. "Contamos com 500 mil vigilantes no país e 100 mil em São Paulo. Para se ter uma idéia, o efetivo militar no nosso Estado é de 500 mil homens." Para ele, isso mostra que a segurança privada é um meio auxiliar muito importante para a segurança pública estadual.

Em resposta aos deputados integrantes da Comissão , Jacobson disse que existem 350 empresas, sendo 250 associadas ao Sindicato. "Já no que se refere às clandestinas, existem 4 irregulares para cada empresa regularizada." Cem academias de formação de vigilantes atuam no país, sendo 30 em São Paulo.

Jacobson fez comentários sobre as taxas pagas pelo segmento. O Sindicato contribui com a Secretaria de Segurança Pública, para que verifique a documentação e aprove o funcionamento de uma empresa de vigilância. "Somos um dos maiores contribuintes da Polícia Federal, pois pagamos taxas anuais de alvará de funcionamento, carteira de vigilante, de circulação de carro forte, entre outras", destacou Jacobson, lamentando que mesmo assim não há fiscalização suficiente no setor.

alesp