O deputado Davi Zaia (PPS) recebeu, na primeira semana de março, Edoardo Pollastri, eleito, nas eleições passadas, representante da comunidade italiana brasileira no Senado, e Fábio Porta, que concorre a uma vaga de deputado. Eles vieram pedir apoio ao deputado para divulgar as eleições italianas no Brasil, de modo a incentivar a colônia italiana a votar. Zaia, que preside o Partido Popular Socialista (PPS), se comprometeu a ajudar a divulgar a eleição.

Os italianos e seus descendentes residentes no Brasil votam, por correspondência, para eleger seus representantes na Câmara e Senado da Itália. Só no Estado de São Paulo, estima-se que 90 mil pessoas estão aptas a votar, 50 mil na Capital e 40 mil no Interior.

Os eleitores receberão em suas casas envelopes contendo cédulas eleitorais e material explicativo de como proceder. Os eleitores que não receberem os envelopes até o próximo dia 26 de março deverão ir até o Consulado Geral verificar sua situação eleitoral e, se for o caso, solicitar uma cópia da cédula. Os envelopes contendo as cédulas de votação deverão ser remetidos pelo correio a tempo de voltar para o Consulado Geral da Itália até as 16 horas do dia 10 de abril.

Os eleitos nesse processo participarão da escolha do novo primeiro-ministro italiano, cargo vago em decorrência da renúncia de Romano Prodi.

Para o Senado, votam os eleitores com mais de 25 anos. Nesse caso, eles recebem duas cédulas. Os demais receberão apenas uma cédula para votar na câmara dos deputados.

Um dos partidos concorrentes, o Partido Democrático, que surgiu da fusão dos Democratas de Esquerda com outros partidos menores e dava sustentação ao ex-primeiro-ministro Romano Prodi, faz, no dia 16 de março, sua convenção em São Paulo para debater as estratégias de ação para a campanha.



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