Assembleia popular


20/03/2009 11:40

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Agressão física

Clóvis de Oliveira, da ASBRA, ocupou a tribuna para denunciar agressão física que diz ter sofrido por parte do presidente desta associação de servidores da Polícia Militar, quando tentava entregar reivindicações endereçadas ao Congresso Nacional.



Cobrança por uniforme

Maria Aparecida Nunes, do Jornal da Ilha Comprida e moradora da Vila Sônia, na Capital, denunciou irregularidades em escola estadual do bairro que estaria cobrando taxa de entrega de camisetas oficiais aos alunos da instituição; reclamou, ainda, da má qualidade do transporte público na região.



Impunidade na escola pública

Cremilda Teixeira, do Núcleo de Pais e Alunos (Napa), reclamou da atuação do coordenador pedagógico da E. E. Adelaide Ferraz de Oliveira. "Os alunos estão reclamando que estão apanhando desse coordenador, que é o símbolo da impunidade na escola pública de São Paulo", denunciou. Ela falou também da falta de cortesia de policias ao interpelarem os pais que vão às escolas reclamar direitos de seus filhos.



Plano de Educação

"Essa Casa acabou de eleger seu novo presidente. Quero saber se ele vai tratar da denúncia contra a Secretaria de Educação por não ter um Plano de Educação para o Estado de São Paulo, engavetado pelo presidente anterior", questionou José Roberto Alves da Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública, que considera que "a legislação paulista está sob o crivo da inconstitucionalidade".



Medidas vãs

Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos dos Moradores de Rua, mostrou-se indignado pelo fato de "São Paulo estar em uma malha de desgoverno". Criticou a atitude da prefeitura de tirar o colchão ou papelão no qual o morador de rua dorme como forma de sanar um problema social. Pede um lugar digno para moradia, e não abrigos que são "depósitos de seres humanos".



Ir e vir

Com a possibilidade de alguns moradores de rua serem mandados para o interior, abrigados em presídios desativados, Tcharles Santos Silva denunciou a violação de direitos universais. Ele, que é do Movimento Estadual dos Moradores de Rua, lembra que esta população também vota e tem o desejo de ser respeitada.



Falta de policiamento preventivo

A delegada de polícia aposentada, Maria Lima Matos, citou a execução de policiais militares e civis e acusou o governador José Serra de não proporcionar policiamento preventivo no Estado de São Paulo. A oradora informou que encaminhará ao Congresso Nacional Projeto de Lei punindo severamente os criminosos que atentem contra a vida humana.



Escolas de lata

Josanias Castanha Braga, do Movimento Social de Parelheiros, denunciou a existência de escolas de lata na região e anunciou que reivindicará, junto à secretária da Educação, a construção de escolas de alvenaria. Cobrou a construção do Hospital de Parelheiros, com 250 leitos, a qual, segundo ele, foi prometida pelo prefeito em campanha eleitoral. Anunciou ato em defesa da construção do hospital que se realizará no dia 27/3, às 9 horas da manhã, no centro de Parelheiros.



Sem transporte

Merice de Andrade Quadros, da ONG Embu Guaçu em Ação, reiterou os problemas que a população de Embu Guaçu enfrenta com o transporte público. Preço elevado, demora, péssimas condições dos veículos, buracos nas vias, falta de integração com o Metrô e o trem, descaso da EMTU são alguns dos problemas, segundo Merice.

alesp