Educação do Futuro é tema de seminário na Assembléia


07/06/2004 20:36

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DA REDAÇÃO

Em comemoração pelos 10 anos de criação do Instituto de Estudos do Futuro, realizou-se nesta segunda-feira, 7/6, na Assembléia Legislativa, seminário para discutir a educação do futuro e formalizar a criação do fundo dos tradutores de apoio à rede global de educação para a paz. O evento prosseguiu durante todo o dia, com a formalização do fundo em sessão ocorrida no auditório Teotônio Vilela.

A educadora Lia Diskin, mentora do instituto, declarou que entre os resultados alcançados, "já se conseguiu diálogo entre projetos sociais e sócio-educativos entre Ásia, América Latina e África". Afirmou, ainda, que o próximo encontro será em Gana, na África. Nessa ocasião, projetos brasileiros na área de educação e promoção da juventude serão mostrados e disponibilizados na África, e os projetos daquele continente serão trazidos para o Brasil.

Para a educadora, que também é uma das organizadoras do Conselho Parlamentar da Cultura pela Paz (Conpaz) do Parlamento paulista, é fundamental fazer da Educação um instrumento para a paz. "É preciso não se dissociar do compromisso de criar redes de entendimento e diálogo entre as culturas, considerando diversidades étnicas, ideológicas e religiosas", disse Lia Diskin. "Essa diversidade é que assegura riqueza à humanidade".

O chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo, embaixador, Jadiel Ferreira de Oliveira, que também é membro permanente da Universidade Holística, declarou que a atuação do instituto "é fundamental para refletir sobre o futuro, o que deve ser um exercício permanente", motivo pelo qual participa com regularidade de suas reuniões.

Carlos Alberto Emediato, coordenador executivo do instituto, ao abrir o encontro, falou da importância da criação de um fundo para dar suporte para o funcionamento da rede estrutural de reeducação para a "educação para a paz".

"Educar é preparar gerações com algo mais do que especialidades. Nossa ação, ligada à educação, é por uma formação mais adequada" afirmou o presidente do instituto, Ubiratan D'Ambrósio, que questionar a influência da tecnologia na educação.

alesp