Notas de Plenário


10/10/2005 16:46

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Comemorações

Milton Flávio (PSDB) cumprimentou o prefeito de Porangaba, Benedito Machado Neto, pelo sorteio feito pela CDHU em sua cidade para destinar casas populares construídas em regime de mutirão. O deputado reclamou do fato de em Botucatu não haver recursos para moradia. "O prefeito, no 5º mandato, não consegue fazer casas. Ainda bem que nem todos são como o prefeito de Botucatu", criticou. Porém, o parlamentar comemorou a organização dos Jogos Abertos do Interior, realizados em Botucatu, e que recebeu 12 mil atletas. "Pelo menos temos condições de fazer festas". Por fim, Milton Flávio cumprimentou o deputado Pedro Tobias (PSDB) pela reunião do partido que organizou em sua região.

L.N.

Direitos Humanos

Antonio Salim Curiati (PP) reclamou do fato de Paulo Maluf, ex-governador e ex-prefeito de São Paulo, formado em engenharia, estar preso na Polícia Federal e não em uma prisão especial. "Acho que os defensores dos direitos humanos nunca estiveram na Polícia Federal. Vi os cubículos onde ficam os presos. A situação é estarrecedora." Além disso, Curiati se diz indignado com os artistas que fazem campanha pelo sim no referendo sobre a proibição do comércio de armas. "Os Artistas são alienados! Não vejo nenhum grupo de artistas censurando filmes que incitam a violência, pois isso é censura!" O parlamentar comparou a proposta do referendo à ditadura militar, pois, segundo ele, o cidadão será privado de seu direito. "Ao invés de se gastar R$400 milhões no referendo, seria melhor investir em moradia, remédio, escola, porque é disso que o país precisa."

L.N.

Segurança

José Bittencourt (PDT) falou sobre a falta de segurança na cidade de Serra Azul. Na região, de acordo com o parlamentar, o destacamento que deveria ter 43 policiais militares conta com apenas 16, que conseguem cuidar somente da transferência de presos. Para o deputado, a solução para o problema cabe não só ao governo do Estado, mas também ao governo federal. Bittencourt acredita que, como representantes do povo, os deputados podem contribuir, fazendo gestões para que se encontrem alternativas para o problema. "É preciso que nos debrucemos sobre questões como segurança pública, saúde, habitação e educação, que devem ser constantemente abordadas nesta Casa Legislativa".

L.L.

O "sim" virou "não"

"O "sim" acha que o policial aposentado deve ter uma arma, mas o policial, se aprovado o desarmamento, não vai poder comprar uma arma após se aposentar", disse Conte Lopes. O deputado, contrário ao desarmamento, diz que a população vai ficar desarmada num país onde não há segurança. O parlamentar critica as campanhas pró-desarmamento "Quando o cidadão sofrer um assalto, adianta ligar para o Chico Buarque ou para a Regina Casé? Vai adiantar ligar para a Rede Globo? O dia que você gritar por socorro, ninguém vai te ajudar!" Conte Lopes afirma que, mesmo se proibida a venda de armas e munições, os bandidos continuarão armados.

L.L.

alesp