Da Tribuna


17/04/2012 16:48 | Da Redação

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Miséria



Welson Gasparini (PSDB) leu texto que fala da crise econômica do mundo, segundo o qual, a situação é de emergência, mas, além disso, a humanidade sofre outro tipo de crise: a miséria. "Quase um bilhão de pessoas passa fome no mundo", disse, e questionou a falta de interesse na questão por parte dos governantes. "Por que os governantes não reconhecem essa tremenda crise social?". Para o deputado, é possível reverter à situação, mas é necessário coragem. "É importante que façamos a diferença nessa grande luta", comentou. (IR)



Lei Seca



Jooji Hato (PMDB) leu notícia sobre carro conduzido por motorista embriagado que invadiu calçada na região da Vila Ré, na Zona Leste da capital paulista. Segundo a reportagem, a vítima fatal foi uma menina de 14 anos. O deputado disse querer a aplicação da lei seca. Para ele, o condutor não deve ter a opção de não fazer o teste do bafômetro. "Essa moça de 14 anos foi morta por irresponsabilidade. O direito à vida tem de ser preservado", disse. (IR)



Aglomerado Urbano de Piracicaba



Roberto Morais (PPS) informou ter participado da audiência pública que discutiu o Projeto de Lei Complementar 11/2012, que cria o aglomerado urbano de Piracicaba. Para o deputado, o evento foi motivo de orgulho. "Quando entrei nesta Casa, Piracicaba era muito dependente de Campinas. A cidade vem crescendo muito", comentou. O parlamentar fez um agradecimento especial ao presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, pela presença no evento, e ao governador: "Obrigado pela seriedade da política administrativa no Estado". (IR)



Corrupção não



Welson Gasparini (PSDB) defendeu a implantação de uma política de tolerância zero para a corrupção dos governantes do país. Para ele, é injusto que fique a má imagem para todos os políticos. "Isso acontece por falta de punição daqueles que são corruptos. Como disse Martin Luther King, o que revolta mais é a omissão dos bons", comentou. O parlamentar considera a situação urgente e disse ser necessário que seja criado sistema de tolerância zero para quem roubar dinheiro público. (IR)



Mau exemplo



Olimpio Gomes (PDT) disse que a política do país é um péssimo exemplo para as crianças, pois os mesmos vêem casos de desvio de verbas e escândalos. "Cada vez mais as autoridades têm se tornado um exemplo errado, e devemos mudar isso", falou. Finalizou, parabenizando Welson Gasparini, pelo brilhante discurso. (GN)



Interesses



Para Carlos Giannazi (PSOL) a Assembleia conseguiu se superar mais uma vez atendendo ao interesse do governo. Segundo o parlamentar, existem requerimentos protocolados em comissões obstruídos pela base do governo, como por exemplo, os convites ao reitor da USP para esclarecer a compra de carteiras de tamanho inadequado para o compus Leste, ao secretário da Educação e ao presidente da SPPrev. (GN)



Eu tenho um sonho

Jooji Hato (PMDB) falou do seu sonho, em que a cidade teria tolerância zero para a corrupção, para as pessoas que bebem e saem dirigindo, para as armas ilegais vindas através das fronteiras do país, para os que colocam música alta em frente às casas perturbando o sono dos outros, para as pessoas que jogam lixo nas ruas, e, principalmente, para o tráfico de drogas. Para Hato, se fosse concretizado seu sonho, a população não teria medo de ir e vir. (GN)



Transferência de veículos



"Por que os cartórios não cumprem o seu dever?", disse Luiz Carlos Gondim (PPS), referindo-se à compra e venda de veículos. Segundo o deputado, muitos são punidas injustamente com multas em razão de a compra do veículo já haver sido registrada no cartório, mas não comunicada ao órgão competente, o Detran. Para Gondim, falta credibilidade aos cartórios para realizar a transferência de proprietário do veículo. (GN)



Fila da senha



Carlos Giannazi (PSOL) relatou a condição da saúde no Estado e afirmou que nos dois principais hospitais públicos os pacientes perdem horas na fila ou esperam dias para conseguir marcar uma consulta. Exibiu uma reportagem do jornal SP TV, da Rede Globo, mostrando que no Parque Residencial Cocaia é necessário enfrentar uma fila para pegar uma senha e esperar que chegue seu número para agendar uma visita ao médico. "É a omissão do governo federal, estadual e municipal", acusou. Giannazi disse que a privatização dos hospitais está acabando com o SUS, "que foi uma conquista da sociedade brasileira". (DV)



Transporte insuficiente



Gerson Bittencourt (PT) comentou artigos publicados na Folha de S. Paulo, um do deputado federal Carlos Zarattini (PT/SP) e outro dos deputados Cauê Macris (PSDB) e Pedro Tobias (PSDB), mostrando visões diferentes das alternativas para o transporte sobre trilhos e o metrô. "É tradição do partido dos trabalhadores investir em sistemas que possam baratear o transporte coletivo, que é caro comparado aos salários", defendeu. Para Bittencourt, os quilômetros de trilhos construídos na Capital são insignificantes para a necessidade. "Parabéns ao secretário Jurandir Fernandes e ao governo pelos 5 km feitos, mas isso tem que ser repetido todo ano." (DV)

Reformas

Para Welson Gasparini (PSDB), o Brasil precisa de várias reformas: tributária, administrativa, fiscal, educacional, mas o deputado considera a reforma eleitoral urgentíssima para garantir a lisura dos pleitos. "Como a Justça Eleitoral vai controlar gastos de cada candidato em mais de 500 municípios?", disse. Ele defende ainda a reforma política, para reduzir o número de partidos, entre os quais há vários que não têm programa nem ideologia, servindo apenas como legendas que somam tempo de tevê para os partidos maiores. "É difícil fazer esta reforma, o poder econômico é forte", disse Gasparini, que defende também o financiamento público da campanha. (OT)



Irracional?



Jooji Hato (PSDB) pediu apoio ao projeto de sua autoria que institui a delegacia de proteção aos animais. Para ele, os casos de maus tratos e abusos mostram a necessidade de medidas para coibir casos como o do cãozinho idoso jogado fora da janela de um carro numa avenida movimentada. Felizmente, o animal foi resgatado e passa bem. "São animais irracionais que nos dão amor toda a vida. E os racionais, que matam, sequestram? É uma gente sem coração." Hato falou ainda da necessidade de medidas para o desarmamento e a repressão ao tráfico de armas pelas fronteiras do país. A violência, segundo Hato, se combate também com esporte e educação. (OT)

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