Enchentes Luiz Cláudio Marcolino (PT) comentou a situação da população da região de Osasco que, segundo ele, sofre com enchentes geradas pela construção da rodovia Anhanguera, na área próxima ao acesso para São Paulo, no bairro de Vila Piauí. "Foi feito um piscinão com o objetivo de drenar a água, mas o problema não foi resolvido", disse. O parlamentar afirmou que esteve na prefeitura de Osasco para tratar da questão da remoção das famílias e que, no dia 25/4, foi realizada uma audiência pública com a participação dos moradores da região. "Antes de a obra ser feita deveria ter sido realizada a análise do impacto", completou. (DA) Segurança Pública Edson Ferrarini (PTB) ressaltou que a segurança pública é um dos pontos mais abordados na Casa. O parlamentar referiu-se ao posto imediato para os policiais, estabelecido pela Lei Complementar 1.150/2011. "O governo deve ter atenção também para com os oficiais que passaram para a inatividade nos últimos 20 anos e não foram beneficiados com o posto imediato", disse. Segundo o deputado, a polícia de São Paulo é uma das melhores do mundo e o governo ao analisar assuntos referentes a essa classe está cuidando da segurança pública. (DA) Comissão mista "Estamos vivendo um dia triste para esta Casa e para a população de São Paulo", disse Olimpio Gomes (PDT). O deputado informou que, no dia 25/4, expira o prazo estabelecido pela Lei Complementar 1.151/2011 para a constituição de um grupo de trabalho integrado por representantes dos poderes Executivo e Legislativo, com a finalidade de avaliar as possibilidades de valorização das carreiras de investigador e de escrivão de Polícia. "Em todo o Estado os policiais questionam: Cadê a comissão mista?". O parlamentar finalizou pedindo providências à Secretaria de Gestão Pública. (DA) Segurança e transporte Marcos Martins (PT) pediu que fossem respeitados os direitos dos policiais e a Lei Complementar 1.151/2011, que dispõe sobre a reestruturação das carreiras de policiais civis, do quadro da Secretaria da Segurança Pública. "Geralmente as leis aprovadas por essa Casa não são respeitadas", disse. O parlamentar afirmou que aumentaram os casos de violência no Estado e defendeu maiores investimentos para o setor de segurança pública. O deputado comentou, também, os problemas nos transportes públicos: "Parece que aconteceu um apagão no transporte coletivo, principalmente nos trens". (DA) Cumprir as leis "Aqui é assim, nós aprovamos a lei e ela não é executada", afirmou Carlos Giannazi (PSOL). O deputado referiu-se à Lei Complementar 1.151/2011, que no artigo 26 estabelece a criação de uma comissão mista composta por membros dos poderes Executivo e Legislativo. "Hoje é o dia limite para o cumprimento do prazo e até agora nenhuma iniciativa foi tomada", disse. O parlamentar defendeu, também, o cumprimento da data-base salarial para os servidores. "Vamos continuar lutando e denunciando até que as leis sejam cumpridas", finalizou. (DA) Violência Jooji Hato (PMDB) acredita que o Brasil vive uma grave crise de violência. O deputado mencionou o arrastão ocorrido na Av. Brigadeiro Luís Antônio, nesta quarta-feira, 25/4. "Vemos a todo instante uma violência grande que consome recursos do SUS. Cada cidadão que sofre as consequências da violência consome muitos recursos", comentou. O deputado considera necessário o confisco das armas. "Nosso país tem tudo para ser uma grande nação, mas infelizmente temos uma violência grave. Os jovens estão indo para a vida que não presta", disse. (IR) Água Welson Gasparini (PSDB) respondeu ao pedido dos servidores da Polícia Civil presentes no plenário de que os deputados façam cumprir a lei complementar 1151/2011. "Sugiro que façam uma carta. Eu não recebi um só bilhete pra tomar providências em relação a isso. Receberia o pedido com muito prazer", comentou. O parlamentar disse reconhecer a importância da Polícia Civil e que faria o possível para valorizá-la. O parlamentar falou também sobre o Projeto Água do Rotary Club Irajá de Ribeirão Preto, que, segundo ele, tem como objetivo a valorização da água na cidade. "Economizar e valorizar é fundamental para todos nós", comentou. (IR) Transportes metropolitanos Donisete Braga (PT) informou que a presidente Dilma Rousseff anunciou projetos que vão beneficiar São Paulo com verbas de R$ 967 milhões. "A presidente conhece a necessidade de investimentos em transportes metropolitanos", disse. "Estamos cobrando do governo do Estado essa iniciativa uma vez que a linha Turquesa da CPTM atende 400 mil usuários", finalizou. (IR) Fortalecimento do Legislativo João Antonio (PT) reclamou do tempo que leva para projetos que considera importantes serem pautados para votação. Segundo ele, por interferência do Poder Executivo. "Ele (o governador) manda e desmanda com uma caneta", disse. Para o parlamentar, fortalecer o Poder Legislativo é essencial para a democracia. "É necessário que a Comissão de Justiça de fato cumpra o seu papel e que as comissões de mérito possam de fato analisar os méritos das matérias", comentou. Para João Antonio, o instituto que mais desmoraliza a Casa é a figura do relator especial. "Para que servem as comissões? A Casa se transformou em departamento desqualificado do Poder Executivo", finalizou. (IR) Tolerância zero Jooji Hato (PMDB) , preocupado com a violência, informou ter apresentado vários projetos de lei que podem ajudar a reverter a situação. "É a primeira preocupação dos brasileiros, depois vem saúde e educação". Para ele, é necessário que seja controlado o contrabando de armas. "Precisamos controlar isso. Não é difícil. É questão de vontade e coragem política, uma política de tolerância zero", finalizou. (IR) Prevenção na infância Welson Gasparini (PSDB) fez um apelo às lideranças dos partidos, a fim de agilizarem a votação do Projeto de Lei 405/2011, que institui o programa de prevenção de acidentes na infância, de autoria do parlamentar. Para Gasparini, é muito importante que o PL se torne lei, pois irá preservar vidas. Tendo como fonte informações do Ministério da Saúde, o deputado falou que cerca de 5 mil crianças morrem por ano no Brasil, vítimas de acidentes. "Quais são as providências que os governos estão tomando?", questionou Gasparini. (GN)