Da Tribuna


26/04/2012 20:59 | Da Redação

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Crimes sem punição



"Estamos vivendo uma época de acontecimentos graves que nos exigem posições corajosas", disse Welson Gasparini (PSDB). O deputado citou alguns casos, como a descoberta feita pela Polícia Federal de 40 toneladas de lixo doméstico vindo do Canadá no porto de Itajaí, em Santa Catarina, no mês de março. "Alguém ouviu falar de providências tomadas nesse caso?", questionou. Segundo o parlamentar há cada vez mais crimes sem punição. "Nos leva a pensar que no Brasil o crime compensa, mas temos que acreditar e tentar construir um país melhor", finalizou. (DA)



Saúde



Olimpio Gomes (PDT) afirmou que a saúde pública do Estado está em crise e comentou a paralisação dos servidores da saúde, iniciada em abril: "A situação está feia. Há possibilidade de paralisação dos funcionários do Hospital das Clínicas na quarta-feira da semana que vem, o que é preocupante", disse. O deputado falou, também, sobre o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe). "Temos muitos deputados vinculados à área de saúde, temos que olhar para essas questões com carinho", disse. (DA)



Panes nos transportes



Donisete Braga (PT) abordou as constantes panes nos transportes metropolitanos de São Paulo. Segundo o deputado, o PSDB não responde por que ainda não resolveu o problema das conduções. O parlamentar falou estar acompanhando e cobrando em plenário para que a situação seja revertida até 2015. "Os transportes públicos do Estado atendem milhões de pessoas que necessitam deles". (IR)



Violência 1



Jooji Hato (PMDB) falou sobre a violência na cidade de Jacareí, que, segundo ele, vem aumentando. Pelas informações do deputado, na quarta-feira, dia 25/4, houve uma manifestação naquela cidade após a morte de uma menina, vítima de violência. "Antes achávamos que cidades pequenas não tinham tanta violência. Pensávamos que fosse só em grandes metrópoles", comentou. Para Jooji Hato, o problema é consequência de falha do Poder Executivo. "São as autoridades que estão falhando", disse. (IR)



Violência 2



Marco Aurélio (PT) comentou a situação das pessoas que sofreram as consequências da desocupação do Pinheirinho: "Estão vivendo em lugares sem janelas e sem condições sanitárias. A condição dessas pessoas é inaceitável. Estarei sempre lutando para que isso mude". O deputado criticou também a falta de segurança e o aumento da violência na região do Vale do Paraíba. "A situação dessas cidades é consequência de um governo que descuidou do local", finalizou. (IR)



Frente do Iamspe



Marcos Martins (PT) comunicou o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Iamspe e defendeu melhores condições de trabalho para os servidores da saúde. "Podemos comprovar a falta de assistência médica de maneira geral no Estado. A população está sem condições de ser atendida", comentou. Marcos Martins fez um apelo ao Executivo para que procure uma solução rapidamente. O parlamentar falou também sobre constantes apagões de energia na rede de trens metropolitanos. "Tivemos pane na linha Esmeralda da CPTM, problemas nas trações. Os ônibus já estão lotados, não dão conta de amenizar a situação da CPTM", lamentou. (IR)



Greve da saúde



Luiz Claudio Marcolino (PT) defendeu os servidores da saúde. Segundo o deputado, as más condições de trabalho e o baixo salário foram os principais motivos para o início da paralisação, mas outros itens foram levados em conta. "O governador não cumpriu o acordo com esses profissionais, que foi negociado e aprovado por ele. A greve que começou dia 13 é culpa de sua irresponsabilidade". Também falou do valor de quatro reais do vale alimentação, conhecido por eles como vale coxinha. Marcolino criticou a disponibilização do Plano de Incentivo para apenas uma parcela dos trabalhadores e alegou que é um direito de todos. (DV)



Caminhoneiros



"Está cada vez maior a probabilidade de caminhoneiros que fazem uso de substâncias como cocaína para não dormir enquanto dirigem nas rodovias", lamentou Carlos Cezar (PSB). O deputado comentou uma reportagem exibida essa semana na rede Record que denunciou a facilidade de venda de drogas nos postos de gasolina e como elas são frequentes na rotina desses profissionais. "As empresas têm grande culpa nessa situação, pois os caminhoneiros fazem isso para resistir ao cansaço e conseguir cobrir as extensas jornadas de trabalho, que chegam até quinze horas de estrada", declarou. (DV)

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