Da Tribuna


26/06/2012 18:10 | Da Redação

Compartilhar:


Educação

Segundo Carlos Giannazi (PSOL), a Assembleia não possui autonomia: é o Palácio dos Bandeirantes que possui o poder da decisão em relação à aprovação dos projetos que tramitam na Casa. O deputado citou dois projetos de sua autoria que visam melhorias no ensino na rede estadual. São o PL 517/2007, que estabelece o número máximo de alunos por classe nas escolas estaduais, e o PL 7/2009, que limita o número de alunos em salas de ensino fundamental que tenham algum aluno com necessidades especiais. "É preciso melhorar a educação no Estado. Essa é a base para todas as outras áreas", finalizou. (DA)



Interesse

Marco Aurélio (PT) argumentou que a falta de investimento em educação gera mais gastos em segurança pública, como a necessidade de construção de penitenciárias. "Na prisão, o número de pessoas que se recupera é mínimo", disse. Nesse sentido, o parlamentar elogiou a premiação Prefeito Amigo da Criança, mantida pela fundação Abrinc, que neste ano foi concedida a 181 prefeitos. "Fico feliz porque o prefeito de Jacareí foi um dos premiados. É o reconhecimento do trabalho bem feito", disse. O deputado ainda lamentou o fato de a oposição não conseguir aprovar projetos e nem implantar CPIs que não sejam de interesse do governo. (DA)



Violência

Jooji Hato (PMDB) analisou dados divulgados pelo comandante-geral da Polícia Militar, Roberval Ferreira França. Segundo as informações, desde o início do ano, 40 policiais foram assassinados. "Precisamos tirar as armas ilegais das ruas e diminuir a violência", disse. O parlamentar defendeu a implantação de blitze do desarmamento em pontos estratégicos como maneira de prevenção. Jooji Hato afirmou que há muitos casos de impunidade no país e se posicionou de maneira contrária a saída de presos das penitenciárias em feriados. (DA)



Famílias, escolas e igrejas

Para o deputado Welson Gasparini (PSDB), três fatores influem na má condição da segurança pública. Para ele, as famílias não educam mais seus filhos para conviverem em sociedade; as escolas falham no ensino moral; e as igrejas perderam a força em relação à pregação do amor ao próximo e do respeito. "As escolas, igrejas e famílias precisam de uma sacudida para que sejam retomados os valores morais", comentou. Para o deputado, os presídios também deveriam ser regionalizados. "É necessário que haja penitenciárias em toda cidade para os marginais do próprio município", disse. (IR)



Falência na segurança pública

Carlos Giannazi (PSOL) considera que a segurança pública está em estado de falência, já que o governo do Estado não investe o necessário. Para ele, essa é a causa dos arrastões, assaltos, sequestros e violência em São Paulo. "Os salários dos profissionais de segurança pública não são suficientes. Peço a aprovação da PEC 300, que pode melhorar muito a segurança pública", disse. Para Carlos Giannazi, quem faz a segurança do Estado são os servidores da área. Ele acredita em uma política com mais investimentos para a segurança. (IR)



Estado despreparado

Para João Antônio (PT), é impossível se ter paz social se a segurança pública não vai bem. Para o deputado, há ausência de forças maiores para combater o crime organizado. O parlamentar citou informou que obteve de policiais de que muitas viaturas não circulam porque não passam por manutenção, e que os próprios agentes, em alguns casos, têm de levar de suas casas equipamentos como computador e impressora para exercer suas funções. "Como enfrentar o crime organizado assim? O Estado está despreparado". (IR)



Despejados

Luiz Carlos Gondim (PPS) se mostrou indignado com o processo de desapropriação das famílias de Poá para a construção do trecho leste do Rodoanel. Segundo ele, a concessionária SP Mar não estão pagando a indenização necessária aos moradores. "A empresa liga para eles, usa o nome do governador e diz que as famílias têm de sair em 30 dias. Os moradores estão apavorados", informou. Para Luiz Carlos Gondim, a SP Mar está fazendo estrago em nome do governador do Estado. O parlamentar fez apelo para que a CDHU avalie o caso. (IR)



Educação

Carlos Giannazi (PSOL) comentou os assassinatos de policiais que aconteceram recentemente na capital. O deputado ressaltou que a luta em defesa da educação ajuda a resolver o problema da violência. "Ao melhorar a educação, conseguimos melhorar todas as outras áreas, pois todas dependem da implantação de uma educação de qualidade", disse. Giannazi defendeu o cumprimento da Lei federal 1.1738/2008, que determina a jornada e o piso do magistério, e ainda pediu a valorização da categoria. Para o deputado, é necessário que o governo invista 10% do PIB em educação. "Esse valor já é insuficiente, mas 8%, como o governo oferece, não iremos tolerar". (DA)



Benefícios e Pinheirinho

Marco Aurélio (PT) fez apelo para que seja derrubado o veto do PLC 33/2011, de sua autoria, que propõe que a falta do professor por motivo de óbito de familiares, não afete os benefícios por assiduidade. O parlamentar esteve na semana passada na Faculdade de Direito da USP para tratar dos danos que a desocupação do Pinheirinho causou aos moradores. Marco Aurélio informou que será encaminhado à Organização dos Estados Americanos (OEA) documento com denúncias contra os envolvidos na ação. (IR)



Segurança

Jooji Hato (PMDB) falou a respeito da saúde no Estado. O deputado citou alguns casos e analisou que a violência é responsável por consumir recursos e leitos dos hospitais. "O governo tem de tomar medidas. Investir em segurança preventiva poupará recursos da saúde", disse. Para Jooji Hato, há pilares que sustentam a violência e precisam ser combatidos: bebidas alcoólicas, armas e drogas. O parlamentar comentou, também, a respeito dos conflitos entre torcidas organizadas. Ele defende a realização de blitze do desarmamento próximas aos estádios. (DA)

alesp