Parque Tecnológico: do sonho à realidade!


13/08/2012 12:11 | Welson Gasparini*

Compartilhar:


Um sonho que acalento desde quando exerci, pela última vez, o honroso cargo de prefeito de Ribeirão Preto, isto há mais de sete anos, finalmente começa se transformar em realidade: minha cidade se tornando um polo de desenvolvimento cientifico e tecnológico!

As obras do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto, localizadas em área do campus da USP " conforme a imprensa divulgou com ênfase nos últimos dias " começaram neste mês de agosto e a entrega dos dois primeiros prédios deve acontecer em 2013. Trata-se de um complexo idealizado justamente para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e cientifico de Ribeirão Preto e de toda a região, daí a expectativa gerada em toda a comunidade cientifica e empresarial regional.

Acompanhei, tenho orgulho disto, todos os passos desse processo vitorioso: em abril de 2012, foi obtido o credenciamento definitivo do Parque junto à Secretária de Desenvolvimento do Estado de São Paulo e, em 15 de maio de 2012, em ato realizado no Palácio Bandeirantes, com a participação do governador Geraldo Alckmin e lideranças regionais que eu, pessoalmente, convidei, foi assinado o contrato entre a USP e a empresa Sistemas Engenharia e Arquitetura Ltda., vencedora da licitação, para o inicio das obras dos prédios da Supera (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica) e da Cedina (Centro de Desenvolvimento e Inovação Aplicada), ambas âncoras tecnológicas do empreendimento.

Já em outubro do ano passado, empenhado nessa realização, estive com o prof. Marco Antônio Zago, pró-reitor de pesquisa da USP e com o prof. Vanderlei Messias, superintendente de relações institucionais, ocasião em que me informaram sobre a entrega do projeto executivo pela Universidade de São Paulo ao governo do Estado de São Paulo, possibilitando a parceria e, consequentemente, a liberação de recursos financeiros para tão importantes investimentos.

São etapas de um projeto vitorioso no qual o governo de São Paulo investe R$ 11,2 milhões c que deverá, no prazo de cinco anos, gerar R$ 1 bilhão em negócios para Ribeirão Preto e região, voltado para a área de saúde, o parque deverá atrair indústrias da área da produção de equipamentos médico-hospitalares, biotecnologia, desenvolvimento de novas drogas, cosméticos. bioenergia e agronegócios.

O prédio da Supera, por exemplo, será responsável pela criação e desenvolvimento de micro e pequenas empresas de base tecnológica, desde a prospecção de projetos até a graduação dos negócios; já o prédio da Cedina terá capacidade de testar e pré-testar, em escala industrial, para certificação os equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos produzidos por empresas pequenas que não disponham de recursos para tais testes.

Esses dois primeiros prédios, cujos alicerces estão sendo concretizados, de qualquer forma, representam apenas uma etapa do projeto global: a eles se seguirão, tenho fé, o prédio do laboratório da Furp (Fundação do Remédio Popular); o prédio da Embrapa e também o prédio de uma Fatec exclusiva para atender ao segmento da alta tecnologia. Aliás, é uma bandeira para a qual direciono meus esforços, tema de pronunciamento que fiz na tribuna da Assembleia Legislativa: a conquista de duas Fatecs para Ribeirão Preto (uma na área do Parque Tecnologico e outra na antiga fábrica Cianê-Matarazzo dos Campos Elíseos).

Conforme faço questão de explicitar não me movem, nesse empenho determinado, a vaidade ou o orgulho mas sim a convicção de que, como deputado estadual e representante da comunidade ribeirãopretana e regional, apenas cumpro o meu papel quando aglutino lideranças locais e regionais em torno de um objetivo maior: um Parque Tecnológico para servir de exemplo e modelo a São Paulo e ao Brasil.

* Welson Gasparini é deputado estadual pelo PSDB, advogado e ex-prefeito de Ribeirão Preto

alesp