Assim que tomou conhecimento do assassinato, no dia 23/8, do advogado Diego Luiz Berbare Bandeira, que integrava a Comissão de Direitos Humanos da OAB e foi executado na porta de sua casa com 14 tiros, em Caraguatatuba, o deputado Marco Aurélio e o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, Adriano Diogo, ambos do PT, enviaram ofício ao secretário de Segurança Pública do Estado, Antonio Ferreira Pinto, para que o inquérito de investigação seja transferido para a capital paulista. "O ideal é que o processo não corra lá (Caraguatatuba). Vamos pedir ao secretário de Segurança Pública que o processo seja transferido para São Paulo", disse Marco Aurélio.

No dia 19/6, Bandeira denunciou na reunião da Comissão de Direitos Humanos abusos e práticas de corrupção cometidos por policiais em Caraguatatuba, litoral norte do Estado, e relatou ainda que vinha sofrendo ameaças de morte. Em 25/6, o deputado Marco Aurélio acompanhou o advogado numa audiência com o procurador geral do Estado, Elival da Silva Ramos, quando Bandeira entregou um relatório com as denúncias sobre as irregularidades e abusos cometidos por alguns policiais de Caraguatatuba.



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