Cerca de 7,7 milhões de brasileiros votarão em urna biométrica neste ano e algumas capitais terão acesso à nova tecnologia: Curitiba (PA), Goiânia (GO), e Porto Velho (RO), além de todo o eleitorado de Alagoas e Sergipe. Nesse modelo de urna, pode-se conferir a identidade do eleitor por meio da biometria. A palavra biometria vem do grego bios (vida) e metron (medida). Designa um método automático de reconhecimento individual baseado em medidas biológicas, neste caso, a impressão digital. Os dados são coletados por meio de sensores que os colocam em formato digital. Os dados ficam cadastrados na Justiça Eleitoral. 16 anos de urna eletrônica A votação por urna eletrônica aconteceu pela primeira vez em 1996, e a tecnologia foi implantada de forma gradativa até que, nas eleições municipais de 2000, a informatização foi total. Antes, os votos eram feitos em papel e demorava cerca de três dias para saber o resultado final de uma eleição. Com a Lei 10.740/2003, que instituiu o registro digital, e a eficácia da urna eletrônica no Brasil, o voto passou a ser um registro digital, demorando apenas algumas horas para conhecer os eleitos. Dois terminais compõem a urna eletrônica. O primeiro é onde se registra numericamente o voto do eleitor. O segundo terminal é de responsabilidade do mesário, que identifica o eleitor e o autoriza a votar. É este o aparelho que está sendo substituído pelo modelo com identificação biométrica.