Da Tribuna


15/10/2012 17:57 | Da Redação

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Orçamento



Luiz Cláudio Marcolino (PT) informou que o projeto do Orçamento do Estado foi publicado nesta segunda-feira, 15/10, no Diário Oficial. "Há tempos defendemos a descentralização do Orçamento e sua regionalização", disse. O parlamentar ressaltou que há campos no texto do Orçamento cuja descrição é "a definir" e onde "não é apresentada a cidade e nem o valor que cada região vai receber". O deputado fez uma comparação entre os orçamentos paulista e de Minas Gerais, lembrando que o de São Paulo "deixou a desejar".



Professores



"Gostaria de parabenizar os educadores da rede pública e estadual de ensino pelo Dia dos Professores, comemorado em 15 de outubro", disse Carlos Giannazi (PSOL). O deputado afirmou que há leis que prejudicaram os professores, como a Lei Complementar 1.093/2009, que autoriza o Estado a contratar professores por tempo determinado de 40 dias, conhecida como quarentena. "Os professores enfrentam péssimas condições e mesmo assim lutam heroicamente para garantir uma educação de qualidade", disse.



Segurança



Jooji Hato (PMDB) afirmou que servidores públicos de diversas áreas são mal remunerados. O deputado afirmou que a segurança pública consome muitos recursos e diminui o direcionamento de investimentos em outras áreas como educação, por exemplo. O parlamentar lamentou o assassinato de policiais e comentou a respeito da morte de um policial militar em uma padaria. "Essa é a realidade que vivemos. Precisamos trabalhar com medidas preventivas na área de segurança", disse.



Situação dos professores



Carlos Giannazi (PSOL) criticou a situação da classe trabalhadora no Brasil. Segundo ele, a situação dos professores da rede estadual é precária. "O magistério luta para que seja investido 10% do PIB na educação", disse. O parlamentar afirmou ainda que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou que se esse investimento fosse feito, o Brasil "quebraria". Carlos Giannazi disse ainda que governadores de alguns Estados entraram com recurso para deixar de aplicar reajuste salarial, conforme a Lei 11.738/2008, que institui o piso salarial nacional e a jornada do piso.

alesp