Em 14/2, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) alcançou R$ 200 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros desde o dia 1º/1 deste ano. Na comparação com o mesmo período do ano passado, essa marca foi atingida com seis dias de antecedência. Para Gilmaci Santos, líder do PRB e autor do Projeto de Lei 360/2011, os valores ainda são exorbitantes. "O Brasil tem hoje a carga tributária mais alta entre os países emergentes, e o pior: mais pesada até que Japão e Estados Unidos", disse. O parlamentar lembra ainda que na Europa os impostos também são considerados altíssimos, mas, segundo ele, "o cidadão recebe em troca serviços públicos de qualidade". O PL de autoria de Santos torna obrigatória a exibição clara do valor dos tributos, cuja incidência influi na formação do preço de venda da mercadoria ou serviço, em todo documento fiscal emitido ao consumidor. Propositura semelhante a do parlamentar foi apresentada no Senado e sancionada no ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Agora, a partir de junho deste ano, as notas fiscais emitidas no país terão de incluir os valores aproximados dos tributos federais, estaduais e municipais embutidos no preço final ao consumidor. gilmacisantos@al.sp.gov.br