Da Tribuna


26/06/2013 19:11 | Da Redação

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Reformulação penal

Welson Gasparini (PSDB) disse que as manifestações não podem parar, pois o povo percebeu que pode influenciar a atitude de políticos e os governos do país. Diversas medidas foram tomadas pelo governo tentando atender as reivindicações populares. O parlamentar destacou como prioridade a reforma da legislação penal e defendeu que a corrupção seja crime hediondo. (SC)

Mudanças significativas

Osvaldo Vergínio (PSD) solicitou a instalação de câmeras externas de segurança nas escolas estaduais de Osasco para coibir a venda de drogas. Segundo o parlamentar, a lei foi aprovada na Casa, mas algumas escolas ainda não receberam o equipamento, portanto, há descumprimento da lei. (SC)

Salário e direitos

Olimpio Gomes (PDT) questionou por que não se ouve falar em estruturação da segurança pública nas manifestações. Segundo o deputado, indicadores da criminalidade mostram aumento no número de roubos, estupros e assassinatos. "Salários dignos e direitos garantidos é mais importante do que a proposta de desmilitarizar a polícia." (SC)

Discussões necessárias

Ramalho da Construção (PSDB) agradeceu a todos que participaram do simpósio de segurança, realizado na Casa, e que contou com personalidades, como a ministra Eliana Calmon. Para o parlamentar deve haver investimentos na saúde, no transporte, na segurança pública e na educação. "O país tem 400 mil presídios e apenas 19 mil escolas." O deputado informou ainda que, em novembro, haverá outro simpósio para discutir assuntos como área social e gastos para Copa. (SC)

PEC 37 rejeitada

Carlos Giannazi (PSOL) relembrou pronunciamentos anteriores, nos quais repudiava a PEC 37 e mostrou-se satisfeito com a rejeição dessa proposta na Câmara dos Deputados. O parlamentar defendeu ainda o arquivamento da PEC 1, em tramitação na Assembleia. "Diversas vitórias estão sendo alcançadas com o posicionamento do povo, mas ainda há muito que fazer. As manifestações devem continuar", concluiu. (SC)

Conhecimento e política

Rafael Silva (PDT) discorreu sobre a grande quantidade de jovens que estão participando das manifestações, mas questionou o conhecimento da população que reivindica por direitos. Debateu as ações políticas da presidente Dilma e sobre o passado de autoridades do governo. "Aprendi em filosofia que a pergunta é mais importante do que a resposta, pois ela faz as pessoas refletirem", finalizou o deputado. (GC)

Ministérios em excesso

"O movimento não é mais da juventude. É do povo", disse o deputado Edson Ferrarini (PTB), que afirmou haver ministérios em excesso no país. Reforçou a necessidade de uma reforma política. Falou de seu livro e dos motivos que o levaram à criação da obra, em que pais pediam conselhos, pois seus filhos eram usuários de droga. (GC)

Condições do país

Jooji Hato (PMDB) disse ser saudável qualquer movimento sem vandalismo. Falou das dificuldades dos trabalhadores e que no Brasil ainda não há educação, saúde e boas condições de moradia. Pediu com urgência uma reforma judiciária e contou que abrirá uma CPI das tarifas. "O gigante acordou. Esse país vai mudar." (GC)

Hospital Domiciliar

Luiz Carlos Gondim (PPS) apresentou o programa Hospital Domiciliar, que disponibiliza recursos para as pessoas receberem tratamento em casa, como sonda, oxigênio ou visitas práticas de enfermeiras ou auxiliares. Criticou a "importação de médicos, enquanto os profissionais brasileiros não estão sendo valorizados". (GC)

Indignação do povo

"Sabe por que as santas casas estão falidas? Porque há 10 anos não há reajuste da tabela de valores", afirmou Edson Ferrarini (PTB) ao exemplificar áreas sociais que não recebem investimento do governo. Para o deputado, o povo saiu às ruas por indignação em ter um estádio como a Arena Brasília, que custou R$ 1,3 bilhão - para depois da Copa não ter público nem time para administrá-lo -, enquanto o SUS não tem investimento algum. (SC)

alesp