Da Tribuna


07/08/2013 18:59 | Da Redação

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Mudanças

Welson Gasparini (PSDB) recordou as manifestações que vêm acontecendo no país e que pedem uma reforma política. O deputado discorreu a respeito das metas que, ao seu ver, devem ser alcançadas na reforma: defendeu adoção do voto distrital e criticou o alto custo das campanhas eleitorais. Gasparini alertou sobre o alto número de votos brancos e nulos e pediu leis mais eficazes para que o Judiciário tenha condições de solucionar os casos de corrupção. (MM)

Denúncias

Luiz Claudio Marcolino (PT) destacou as empresas que possivelmente estariam envolvidas em cartel com a finalidade de superfaturar contratos com o Estado: "Além da Siemens, também tem a francesa Alstom, a canadense Bombardier, as espanholas CAF e Temoinsa, a sueco-suíça ABB e a japonesa Mitsui". Marcolino diz que a investigação ainda inclui a TTrans, a Giovina-Bianchi, a Tejofran, a MGE, a TCBR Tecnologia, a Iesa, e a Serveng-Civilsan. O líder petista também criticou a condução dos veículos de comunicação da Assembleia Legislativa. "Essa é uma Casa democrática onde todos os partidos, seja ligado ao governo ou de oposição, têm que ter o direito à sua voz". (MM)

Cartel e superfaturamento

Carlos Giannazi (PSOL) criticou o governo do Estado sobre a suposta existência do cartel e falou das condições "precárias" do transporte público, que, segundo o deputado, está sucateado. Comunicou o pedido de uma reunião da Comissão de Transportes com os presidentes da CPTM e do Metrô e com o secretário dos Transportes Metropolitanos. Giannazi informou sobre a manifestação que ocorrerá no dia 14 de agosto, organizada pelo movimento Passe Livre. O ato pedirá que os deputados da base aliada ao governo assinem o requerimento para uma CPI sobre o assunto. (MM)

Maconha

Jooji Hato (PMDB) afirmou que, caso o senado uruguaio aprove o projeto que legaliza o consumo e a venda de maconha no país, haverá consequências negativas à juventude brasileira. Segundo o deputado, dados da ONU apontam que a droga traz mais malefícios à saúde que o álcool. Pediu às autoridades uruguaias que não aprovem o projeto, que depois do senado, ainda terá de ser sancionado pelo presidente José Mujica. (VF)

Moradia

Osvaldo Vergínio (PSD) disse estar satisfeito com o encontro realizado com prefeitos de cidades como Cotia e Ibiúna e a Secretaria da Habitação para tentar solucionar os problemas da população carente. "Fiquei feliz de ver o povo se manifestando em frente à prefeitura, exigindo melhores habitações. Foram firmados acordos com a iniciativa privada, temos que comemorar." Segundo o parlamentar, o governo estadual tem contribuído com a luta para tirar o povo das moradias indignas. (VF)

Cartel 1

José Bittencourt (PSD) pediu aos colegas parlamentares que "tenham equilíbrio ao falar sobre as denúncias de formação de cartel nas licitações da CPTM e do Metrô". Segundo Bittencourt, os órgãos responsáveis e o próprio governo estadual tem se empenhado para investigar o caso, e por isso os membros da Casa não poderiam fazer pré-julgamentos. "Se o cartel de fato ocorreu, o Estado é prejudicado. E se houve falhas por parte do governo, cabe à Justiça punir", argumentou. (VF)

Cartel 2

Ramalho da Construção (PSDB) deu apoio à fala de Bittencourt ao defender o governo estadual de possíveis pré-julgamentos. De acordo com o parlamentar, a imprensa não tem apresentado provas contra a gestão. O deputado apresentou documentos com informações sobre as empresas privadas envolvidas no caso, e disse não crer que o governo estivesse diretamente ligado com o esquema. "Não posso admitir que o governador seja julgado indevidamente." (VF)

Policiais e presídio

Major Olímpio (PDT) lembrou que em 7/8 a Casa deveria ter recebido o projeto de correção salarial dos agentes policiais, o que não ocorreu. Citou que na manhã do mesmo dia, policiais civis se reuniram em protesto contra os baixos salários e contra a corrupção. O parlamentar criticou também a construção de presídio em Araçariguama. "A Assembleia deve aliar sua voz à voz do povo, que pede: "Cadeia aqui, não"", disse. (VF)

Duplicação

Rita Passos (PSD) manifestou alegria pela duplicação da rodovia que liga Itu a Sorocaba. A deputada parabenizou o governo estadual pela iniciativa e ressaltou a importância da obra para os moradores das cidades. "Essa rodovia era conhecida como estrada assassina, e a reforma trará segurança para os moradores da região." Rita ainda recordou os seus feitos na vida parlamentar desde o seu primeiro mandato. (GA)

Apoio e área de mananciais

Luiz Carlos Gondim (PPS) mostrou-se a favor da manifestação liderada pelo deputado Ed Thomas (PSB) contra o artigo 58 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Segundo o deputado, os portadores de necessidades especiais têm de ser inseridos no plano de educação especial. Gondim ainda falou dos problemas que os moradores da cidade de Salesópolis estão enfrentando com a polícia ambiental, que está aplicando multas a quem reside, há anos, em área de proteção do manancial. O parlamentar às autoridades competentes a anulação dessas penalidades administrativas. (GA)

Milagre humano

"Não dá para falar de Apae apenas com a razão, mas sim com o coração. Na associação, o desenvolvimento e o aprender de uma criança é um milagre realizado por gente", afirmou Ed Thomas (PSB), ao ir contra a decisão do governo federal de fechar das Apaes. O deputado defendeu a inclusão social de pessoas com deficiência, mas afirmou que a rede pública não está preparada para suprir as necessidades dos excepcionais. (SC)

Presídios agrícolas

Jooji Hato (PMDB) manifestou seu apoio em prol da Apae e garantiu que a bancada do PMDB na Casa também prestará apoio necessário para mantê-las abertas. Para o deputado, a violência consome recursos públicos que poderiam ser encaminhados a associações sérias como as Apaes. Por conta disso, defendeu a criação de presídios agrícolas, nos quais o infrator trabalharia para custear seu sustento. (SC)

Iniciativa da sociedade

João Paulo Rillo (PT) elucidou que há mais de 50 anos a sociedade civil cobre uma deficiência que o Estado não soube suprir. Assim, foram criadas as Apaes. No entanto, rejeitou a possibilidade de o governo querer inserir pessoas com deficiência em escolas comuns, que não são capazes de suprir suas necessidades. "As Apaes são imprescindíveis, pois, mesmo sendo criadas pela sociedade, a atividade ainda é intrínseca ao Estado. Tenho certeza de que a presidenta Dilma agirá da maneira mais coerente", afirmou. (SC)

alesp