O líder da bancada petista, Luiz Claudio Marcolino, afirmou que, em meio às manifestações que aconteceram na Assembleia nesta quarta-feira, 14/8, pela CPI para apurar denúncias de superfaturamento e pagamento de propinas em licitações do Metrô e da CPTM, a base governista simplesmente ignorou os apelos do PT, fugiu do debate e manteve na pauta a discussão sobre a PEC 1/2013, de autoria do deputado Campos Machado. "A propositura do aliado do governador concentra as ações do Ministério Público nas mãos do procurador-geral de Justiça". Marcolino lembrou que deputados do PT, que tentavam garantir que manifestantes entrassem na Casa, foram agredidos por PMs. "Com os protestos e denúncias dos deputados e divulgação de imagens nas redes sociais, o presidente da Assembleia acabou autorizando a entrada de parte dos manifestantes, mas a PM não recuou e formou uma verdadeira muralha humana, que sitiou o Poder Legislativo impedindo qualquer pessoa de entrar e ou sair do local". O líder petista ainda frisou que, apesar de todas as críticas e apelos dos deputados petistas ao presidente da Casa, a Tropa de Choque passou a lançar gás lacrimogêneo e disparar balas de borracha nos manifestantes. "A PM contabilizou cinco feridos, entre eles a militante da Central dos Movimentos Populares Severina Ramos e o fotógrafo do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Eduardo Oliveira. Com a negação dos fatos pelos integrantes da base de sustentação do governador Alckmin, o deputado João Paulo Rillo apresentou imagens dos feridos, que foram atendidos no serviço médico da Assembleia", destacou. imprensa@ptalesp.org.br