Dilador Borges (PSDB) usou a tribuna, no dia 14/8, para falar sobre a proposta discutida em âmbito nacional, que prevê o fim da parceria pública com organizações filantrópicas que trabalham com alunos com deficiências, entre elas a Apae. Na ocasião, o parlamentar questionou a viabilidade da ação, que, se aprovada, fecharia centenas de entidades em todo país.

Na Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2014, que é um espaço onde todos podem discutir o desenvolvimento da educação, entre as centenas de propostas, está aquela que versa sobre a orientação para que o número de matrículas em educação especial seja congelada em organizações filantrópicas, comunitárias e confessionais. E, finalmente, que seja extinta essa modalidade de parceria até 2018, obrigando os alunos especiais a utilizarem escolas públicas.

O deputado Dilador questionou a viabilidade da ação, perguntando se as escolas públicas estão preparadas para receber esses alunos. "Nós sabemos que as escolas não tem a mesma estrutura que as Apaes oferecem para receber essas crianças, é importante destacar que em algumas cidades já há inclusão de alunos especiais". Para ele é necessário considerar que alguns alunos precisam de acompanhamento integral e profissionais que, normalmente, tem que contar com estrutura adequada para atender corretamente esses alunos. O parlamentar ainda argumentou não ser favorável ao que querem propor por esse motivo.

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