A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital instaurou inquérito civil (PJPP-CAP 789/2013) a partir de representação subscrita por João Paulo Rillo (PT), Adriano Diogo (PT), Carlos Neder (PT) e Francisco Campos (Tito). Apresentada em agosto de 2013, a representação apontava possível improbidade administrativa por omissão na conduta do ex-governador José Serra, entre 1º de janeiro de 2007 a 31 de março de 2010, período no qual, segundo varias reportagens anexadas, teria atuado o cartel envolvendo multinacionais como Siemens e ALSTOM. "Em diversas oportunidades, Alckmin e Serra tiveram conhecimento das graves irregularidades e nada fizeram", sustenta Rillo. O parlamentar refere-se principalmente aos alertas oficiais do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado) e do próprio MPE-SP (Ministério Público do Estado) que apontavam graves irregularidades em contratos do Metrô e da CPTM com empresas integrantes do suposto cartel, entre eles o de compra de trens sem licitação " com aditamentos à licitação e contratos vencidos há 12 anos. O ofício do 4º promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, Silvio Antonio Marques, enviado ao deputado Rillo, informa que o inquérito civil vai tratar da "apuração de suposta omissão" na coibição da ação do cartel. O escândalo envolvendo multinacionais que teriam atuado junto ao Metrô e à CPTM é alvo de várias investigações com desvio de recursos públicos para pagamentos de propinas a agentes públicos. joaopaulorillo@al.sp.gov.br