Para deputado, morte de morador de rua foi barbárie


27/02/2014 15:59 | Da assessoria do deputado João Paulo Rillo

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Em seu pronunciamento na tribuna, no dia 26/2, na Assembleia Legislativa, Rillo questionou a legítima defesa, alegada pelo autor do disparo, e estranhou o fato de o soldado ter sido liberado após prestar depoimento.

João Paulo Rillo considerou uma barbárie a morte de um morador de rua, em São José do Rio Preto, atingido por um tiro na cabeça disparado por um soldado da Polícia Militar, fora de serviço.

Rillo vai apresentar requerimento à Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana da Assembleia para convocar o comandante do Policiamento do Interior (CPI-5), coronel Azor Lopes da Silva Jr., e o soldado Alexandre Mendes para esclarecerem a morte de Bruno Alves de Campos, de 20 anos, ocorrida no dia 25/2, em praça no bairro Santa Cruz.

O desempregado foi morto após o soldado, sem uniforme, em horário de folga, exigir a saída dele e de outros moradores de rua da praça onde estavam. Depois deles se retirarem, o policial teria incendiado objetos pessoais e documentos dos homens. Bruno, contrariado, teria atirado uma pedra, segundo a versão dos moradores de rua. Na versão de Mendes, Bruno o teria ameaçado com uma faca.

joaopaulorillo@al.sp.gov.br

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