No dia 24/11, Carlos Giannazi (PSOL) utilizou a tribuna da Assembleia para denunciar publicamente a continuidade dos assassinatos dos servidores do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, listando nomes de agentes penitenciários mortos e lembrando os baixíssimos salários pagos a esses funcionários, as precárias condições de trabalho, o autoritarismo e assédio moral praticados pela Secretaria de Administração Penitenciária e as ameaças ou encomendas de morte feitas pelo crime organizado.

De 9/9 a 27/11, 6 agentes penitenciários foram mortos: Giorlandio Santos Oliveira e Agnaldo Barbosa Lima (ambos do CDP 2 " Osasco), Carlos Gil (CDP de Serra Azul), Cleoni Geraldo Lima (CPP Ataliba Nogueira), Charles Demitre (diretor de Segurança do CDP de Praia Grande) e Marcos Azenha (CDP de Taiúva). "Todos desta lista foram sumariamente executados no período e o que nos indigna é a inação do Poder Executivo em estancar essa estatística", disse Giannazi, que já vem colhendo assinaturas de deputados para protocolar uma CPI que investigue não só as ações violentas contra os agentes prisionais, mas as denúncias envolvendo a precariedade do sistema carcerário.

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