1º secretário comenta manifestação ocorrida domingo


09/03/2015 20:12 | Da assessoria da 1ª secretaria

Compartilhar:


O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Enio Tatto (PT), disse em pronunciamento na tribuna da Casa nesta segunda-feira, 9/3, que o panelaço da noite do último domingo, quando a presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento em rede nacional por ocasião do Dia Internacional da Mulher, não foi feito por quem conseguiu emprego, melhorou o salário e ingressou na classe média.

"Tenho certeza de que o panelaço não foi do pessoal que ingressou na classe média ao conseguir um emprego, melhorou seu salário, enfim tornou-se um consumidor no Brasil. O panelaço foi entre aqueles que, quando estão no trânsito, ficam irritados porque acham que ter carro é um direito só deles, não de toda a população que nos últimos dez, 12 anos conseguiu comprar um automóvel e melhorar de vida", falou Enio Tatto.

Para o deputado do PT, o que se viu pelas redes sociais foi que o panelaço aconteceu em áreas nobres da capital de São Paulo, como na Vila Mariana, Perdizes e Jardins. "A manifestação aconteceu em conjuntos de prédios em que as pessoas iam para varandas gourmet com suas panelas. Com certeza, panelas de inox para fazer manifesto na hora do pronunciamento da presidente Dilma. Talvez, não tiveram paciência de ouvir o que ela falava", acrescentou.

"Respeito o direito de as pessoas a se manifestarem, mas sinceramente não entendi o sentido da manifestação. Ninguém bateu a panela para ter direito a estudar, ir para universidade. Bateram a panela, sim, para diminuir a fila dos restaurantes luxuosos aqui da capital de São Paulo e do Brasil. Bateram panela para diminuir a fila dos aeroportos porque agora os pobres, os trabalhadores podem viajar também e eles não querem pegar fila para comprar, para visitar Miami", destacou.

Enio Tatto lembrou que, nas décadas de 70 e 80, participou de panelaços na zona sul da cidade de São Paulo contra a carestia, pelo aumento do salário mínimo, pela democratização do País e pelo emprego. "Entretanto tenho certeza que no domingo ninguém fez panelaço em São Miguel Paulista, Cidade Tiradentes, Campo Limpo, Grajaú, M"Boi Mirim ou Parada de Taipas, pois os moradores dessas regiões sabem que as medidas adotadas pela presidenta Dilma são necessárias para que o Brasil continue avançando", observou.

Por fim Enio Tatto leu artigo do jornalista Juca Kfouri e que diz que o panelaço foi feito por aqueles que já estão bem de vida e não querem simplesmente compartilhar o progresso, os lucros e o que tem de bom no Brasil com o restante da população. "O panelaço foi de abonados simplesmente para expressar o seu ódio e o seu individualismo", falou.

eniotatto@al.sp.gov.br

alesp