Deputado pede informações sobre assentamento de famílias na Zona Sul da Capital


10/09/2015 16:39 | DA Assessoria da 1.ª Secretaria

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Por meio de ofício encaminhado ao secretário de Habitação do município de São Paulo, José Floriano de Azevedo Marques Neto, o deputado Enio Tatto (PT) solicita informações sobre a remoção e o assentamento das 208 famílias retiradas em maio de 2014 na comunidade Jardim Ibirapuera " Erundina, na Zona Sul da Capital. A retirada dessas famílias ocorreu após o surgimento de rachaduras nas paredes das casas, algumas erguidas há mais de 30 anos.

"As causas das rachaduras podem ser consequência de duas obras do governo do Estado que estavam sendo executadas ao lado da comunidade. Uma delas é da Sabesp, localizada na rua que dá acesso à comunidade. Desde que essa obra começou, conforme as famílias, muita água começou a surgir nas vielas. Elas também indicam como possível causa, as obras do Metrô ali perto", comenta o deputado Enio Tatto, também 1º secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

Ente as informações solicitadas pelo deputado do PT estão o real andamento das discussões entre os moradores e a Secretaria de Habitação (Sehab), quais as ações propostas para solucionar o problema e qual a possibilidade de se utilizar um terreno da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) para assentar as famílias removidas. Ainda sobre o terreno da CHHU, Enio Tatto pergunta sobre os procedimentos necessários para que essa proposta se concretize. Em caso negativo, indaga qual é a opção para o assentamento das famílias retiradas de suas casas.

"As famílias necessitam saber, com urgência, qual será o destino e o desfecho dessa situação crítica. Existe um grupo que vem analisando as propostas de moradia, porém não há um posicionamento da Sehab acerca da opção sugerida pelos próprios moradores, ou seja, a cessão do terreno da CDHU. Certamente, essas são as pessoas mais interessadas em solucionar o entrave", justifica Enio Tatto.

O deputado diz que a situação da comunidade é delicada. "Muitas famílias foram removidas há mais de um ano e outras ainda serão removidas. Entretanto, até o momento não há previsão nem procedimentos de realocar as famílias", acrescenta o deputado. Lembra que em meados de maio deste ano, uma comissão de moradores esteve na Sehab em busca de um posicionamento do secretário que, através da assessoria, pediu alguns dias para se manifestar. "Até o momento nenhuma informação foi prestada aos interessados", conclui Enio Tatto.

eniotatto@al.sp.gov.br

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