Deputado questiona desativação de parte de hospital de Itu


02/10/2015 17:33 | Da assessoria da 1ª Secretaria

Compartilhar:


Por meio de requerimento de informação ao secretário de Estado da Saúde, David Everson Uip, o 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Enio Tatto (PT), solicita esclarecimentos sobre a situação do Hospital Doutor Francisco Ribeiro Arantes e do Centro Desenvolvimento Portador Deficiência Mental (Cedeme), de Itu. O pedido de informação tem por base notícia publicada no Jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, de que parte do Hospital Doutor Francisco Ribeiro Arantes, conhecido por Pirapitingui, será desativada e a área doada à prefeitura.

Entre os questionamentos enviados pelo 1º secretário estão: 1) se existe acordo de fusão, união e desativação dos centros de saúde; 2) quais são os documentos que regularizaram esses procedimentos; 3) se as questões relacionadas à alimentação precária dos pacientes foi solucionada; 4) se o problema de gerenciamento da área da nutrição também foi resolvido; 5) quais são os problemas relacionados à manutenção predial e se foram resolvidos.

Conforme a notícia, a área do Pirapitingui é muito grande e a prefeitura poderá tanto regularizá-la como bairro, como poderá fazer um parque industrial. Essa informação teria sido dada pelo coordenador de serviços de saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Sebastião André de Felice. O jornal também informou que a diretoria do hospital será trocada e que a sua administração e a do Cedeme serão unificadas. A ideia, de acordo com o representante do Estado, é transformar o Doutor Francisco Ribeiro Arantes e o Cedeme em um único hospital.

Sobre a questão da nutrição, Sebastião André de Felice reconheceu os problemas e atribuiu suas causas à estrutura antiga do prédio. O refeitório e a cozinha do hospital foram lacrados pela Vigilância Sanitária porque foram encontrados ratos e baratas no local. A solução provisória para a alimentação dos 80 funcionários e 260 pacientes é o fornecimento da alimentação pelo Cedeme.

Devido à precariedade em que se encontra, o Pirapitingui é alvo de denúncias tanto de pacientes quanto de moradores do local. Em fevereiro, uma comissão formada por pacientes e moradores protocolou, junto ao Ministério Público Estadual, um documento com acusações contra a administração do hospital.

eniotatto@al.sp.gov.br

alesp