Ao final de 2015, foi realizada uma audiência pública na Câmara Federal, em Brasília, para que fosse analisada a liberação do uso da fosfoetanolamina como método de combate ao Câncer, na qual eu estive presente. Fui apoiar o projeto, que tem como entre seus idealizadores meu pai - o deputado federal José Olímpio - e o senador Ivo Cassol. A partir de então, conseguimos uma grande vitória, pois o governo federal anunciou, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, uma verba de R$ 10 milhões para as atividades ligadas à fosfoetanolamina em um período de 2 anos. Isso nos encheu de alegria e satisfação. Mas no meu entendimento, é necessário manter uma ação constante nessa luta. Por isso tenho cobrado respostas do governo do Estado de São Paulo nessa questão. Recentemente pedi uma atualização do trabalho que o Estado vem fazendo em relação ao estudo da fosfoetanolamina, junto à Secretaria estadual de Saúde, diretamente ao secretário David Uip. Através dessa cobrança, a secretaria respondeu ao meu ofício, esclarecendo que estabeleceu planos de trabalho para apoiar os estudos clínicos e a produção da fosfoetanolamina. Os ensaios clínicos, multicêntricos, serão planejados pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e envolverão centros e hospitais de oncologia que tenham experiência em pesquisa clínica. O projeto de pesquisa está sendo desenhado por pesquisadores renomados e será submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) de cada instituição participante. A este comitê compete, entre outras funções, garantir o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos. Portanto, acredito ser oportuno trazer esse assunto e essas importantes informações ao conhecimento geral, para que possamos juntos unir forças neste caso, que é de bem comum de toda a sociedade brasileira e até mesmo internacional. *Rodrigo Moraes é deputado estadual e líder do PSC na Assembleia Legislativa.