Durante debate sobre o Plano Estadual de Educação (PEE), ocorrido na Assembleia Legislativa no dia 31/5, Carlos Giannazi (PSOL) criticou o descolamento da proposta do governo estadual para a educação, nos próximos 10 anos, em relação aos verdadeiros anseios e necessidades da sociedade, como a defesa de direitos trabalhistas e salariais dos professores, do quadro de apoio, da gestão democrática da escola pública, do aumento do financiamento da Educação, da jornada e carreira dos profissionais da Educação, dentre outros.

Giannazi lembrou da tramitação de um plano que, por mais de uma década, ficou travado na burocracia do Parlamento e, mesmo atualizado e reapresentado recentemente pela comunidade escolar e acadêmica, não está sendo levado em consideração.

"A educação é um instrumento de desenvolvimento social, econômico, ambiental, científico e tecnológico e, em São Paulo, não vem sendo tratada como prioridade há muito tempo. Além disso, este PEE do governador é ruim e não teve debate com a população, não contempla a valorização da carreira do magistério e não combate a evasão e superlotação de salas, entre outros graves problemas", argumentou o parlamentar, cobrando pessoalmente do secretário da Educação, José Renato Nalini, o cumprimento da Lei 15.830/2015, de autoria do parlamentar, que limita o número de matrículas em salas de aula que tenham alunos com necessidades especiais.