O Projeto de Lei 52/2017, apresentado por Celso Giglio (PSDB), se for aprovado e transformado em lei, proibirá o ensino a distância (EAD) nos cursos superiores voltados à formação de profissionais da área de saúde, no Estado. Os conselhos regionais de Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social já se posicionaram contrários à autorização de cursos de graduação ministrados na modalidade a distância. Quando o governo federal regulamentou o ensino a distância, em 2005, o Ministério da Educação procurou incentivar o acesso ao nível superior de estudantes que vivem em locais distantes dos centros universitários. O parlamentar detalhou, na exposição de motivos, que, apesar de reconhecer que a modalidade EAD facilita o acesso de amplas camadas da população ao ensino superior, as profissões da saúde pressupõem atendimento direto ao paciente para que não se coloque em risco a saúde da população. Celso Giglio disse que desde março do ano passado tem ouvido os conselhos regionais de profissionais e constatou que todos são contrários ao ensino a distância. "Como médico entendo perfeitamente o que eles dizem, por isso propus a lei que proíbe esse método de ensino no Estado. O profissional, desde a sua formação, tem de tocar no paciente", afirmou o deputado. cgiglio@al.sp.gov.br