Campanha sobre febre amarela silvestre


06/03/2017 14:23 | Da assessoria do deputado Celso Nascimento

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Celso Nascimento (PSC) antecipou-se ao prever que macacos seriam mortos, no Estado de São Paulo, por conta dos casos de febre amarela silvestre. Em decorrência disto, fez um encaminhamento ao governo do Estado sugerindo a implantação de uma campanha de educação ambiental em torno da proteção de macacos bugios e outras espécies de primatas, com o objetivo de mostrar à população que estes animais são essenciais para o combate ao surto da febre amarela e não podem ser culpados pela doença.

Em 3/3, foi noticiado que, em São José do Rio Preto, um macaco foi encontrado morto por traumatismo craniano. O fato reforça a preocupação do parlamentar, de que primatas seriam mortos por serem depositários do vírus da febre amarela. Ao todo, no município foram registrados 25 primatas mortos, sendo que 20 deles foram executados e apenas um estava doente.

O Brasil vive o maior surto de febre amarela silvestre da história. Os 292 casos confirmados concentram-se na região Sudeste. Além da epidemia que ameaça os humanos, agora os primatas também correm riscos. O medo de contrair a doença e a falta de informação tem levado a população a cometer um crime ambiental, ao matar tais primatas.

"Existe a crença de que os primatas sejam transmissores do vírus, o que não ocorre. Macacos não são transmissores da febre amarela, mas, assim como os homens, são contaminados por mosquitos", esclarece Nascimento.

celsonascimento@al.sp.gov.br

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