Carlos Giannazi (PSOL) conseguiu reunir as assinaturas para a criação de uma Frente Parlamentar contra a Reforma da Previdência (PEC 287/2016). A Frente, que será integrada por parlamentares e representantes da sociedade civil, terá a finalidade de analisar e discutir medidas para impedir a destruição da seguridade social e os ataques aos direitos da classe trabalhadora no Brasil.

Com essa ação, Giannazi pretende estimular debate que culmine em documento final, construído com os esforços coletivos, para pressionar a Alesp a se posicionar de modo contundente contra o desmonte da previdência.

Na opinião de Giannazi, a reforma proposta atende, exclusivamente, aos interesses dos banqueiros e das empresas de previdência privada e, por isso, a qualifica como um verdadeiro processo de desconstitucionalização da rede de proteção social do país.

O parlamentar preocupa-se, em particular, com o destino da aposentadoria especial do magistério, já que a retirada dos servidores estaduais e municipais da PEC 287/16 não é mais do que um recuo momentâneo de Temer, por conta da pressão feita pela mobilização dos movimentos sociais. Na visão de Giannazi, o acovardamento de Temer é uma vitória parcial. "Há que se dar continuidade à luta, porque em Estados importantes como São Paulo, por exemplo, governadores como Alckmin conseguem aprovar o que querem na Assembleia Legislativa".

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