Carlos Giannazi (PSOL), membro da Comissão de Educação e Cultura, participou, no dia 28/3, de reunião que recebeu o então secretário estadual de Cultura, José Roberto Sadek, e o presidente do Conselho de Administração do Instituto Pensarte, Mário Mazzilli, para tratar de questões referentes à extinção da Banda Sinfônica do Estado, da demissão de músicos da Banda Jazz Sinfônica e da diminuição do quadro da Orquestra do Theatro São Pedro.

Giannazi indagou Sadek sobre os motivos que levaram o governo Alckmin a congelar R$ 5 milhões em recursos públicos, articulados por Giannazi e parlamentares, em favor das bandas e da orquestra. Também perguntou sobre elevados valores gastos com salários de diretores do Instituto Pensarte que, em alguns casos, ultrapassam o teto constitucional. "Um fato que contrasta com o argumento de crise econômica, usado pelo governo estadual para demitir os músicos", disse Giannazi lembrando que o governo foi mais generoso com grandes grupos empresariais, que receberam isenções fiscais milionárias.

O parlamentar recordou que a lisura do Instituto Pensarte está sob suspeita após graves denuncias de irregularidades reveladas pela imprensa. "Procurei o MP que solicitou a tutela da Banda Sinfônica", concluiu Giannazi afirmando que as três bandas são um patrimônio cultural que deve ser mantido e preservado.

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