Má utilização de verba pública e cobrança sobre o Vale do Silício


15/08/2017 18:10 | Da assessoria do deputado Raul Marcelo

Compartilhar:


Prometido pelo governador Geraldo Alckmin em 2002, o "Vale do Silício" de São Paulo fica às moscas. Está localizado em áreas (286 mil m²) da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Ciência, da USP e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no Parque Tecnológico do Jaguaré.

"Passados 15 anos desde o anúncio, muito pouco foi feito na área destinada ao parque tecnológico. E o pior: houve um aumento significativo no valor da construção do prédio destinado à sua sede administrativa", explica o deputado Raul Marcelo, que protocolou na última sexta-feira (11/8) requerimento na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) criticando desperdício de verba pública e cobrando funcionalidade do Vale do Silício.

No projeto inicial, o Vale do Silício receberia uma incubadora para empresas iniciantes de tecnologia, as chamadas startups; depois, seria uma aceleradora para desenvolvê-las. A proposta é para atrair grandes empresas, especialmente nas áreas de saúde, farmacêutica e tecnologia da informação.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, publicada em 29/7, o projeto inicial era de R$ 3,1 milhões, em 2002. O último, terminado em 2015, saiu por R$ 15,6 milhões. Tem seis mil m² - os outros 40 mil m² no terreno da secretaria, vazios, servem de estacionamento para funcionários.

alesp