Na última quarta-feira (29/11), na Comissão de Transporte e Comunicação, o diretor-geral da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) Giovanni Pengue Filho, negou que estejam ocorrendo congestionamentos ou lentidões na rodovia Washington Luís, no trecho entre Rio Preto e Mirassol.

O deputado João Paulo Rillo, que incluiu emenda na Lei de Diretrizes Orçamentárias para assegurar obras de melhoria na rodovia, está pedindo mais informações sobre como e quando são feitas as medições da Artesp.

Pengue Filho afirmou durante a reunião da comissão que os contratos antigos de concessão, como o da Washington Luís, de 1998, não têm revisões periódicas e as obras não-contratuais ocorrem quando o fluxo de veículos atinge determinados "gatilhos". Estes gatilhos implicam em um nível de congestionamento ou lentidão, estabelecidos por padrões internacionais, e não estariam ocorrendo no trecho entre Rio Preto e Mirassol. Requerimento de Rillo que deve ser respondido até o dia 9/12 obriga a Artesp a apresentar diversas informações sobre as melhorias necessárias na rodovia, inclusive sobre a metodologia de medições do fluxo de veículos, identificando local e horários.

O diretor ainda voltou a acenar com a possibilidade de aumento da tarifa de pedágio para custear a obra. Segundo ele é "possível e legal" o aumento da tarifa e esta definição depende da conclusão de estudo, em dezembro, para determinar o valor exato das intervenções necessárias na rodovia. A estimativa atual é de cerca de R$ 350 milhões.