Em busca de ajudar a buscar solução para os inúmeros problemas que afligem nosso Brasil, tenho participado de debates e lido tudo que possa vir a somar com o país. Ainda com esse objetivo, participei recentemente em um debate com profissionais de peso, entre eles, jornalista, deputado federal e economistas. Ouvi as mais diversas opiniões sobre as causas das diversas crises (econômica, política, moral, etc) e de como enfrentá-las visando soluções. Fala-se com frequência que a principal causa dos inúmeros problemas que enfrentamos é o interesse de estrangeiros ávidos para nos explorar, utilizando toda forma possível de colocar em prática seu objetivo. De acordo com o que debatemos, os mecanismos usados por esses grupos são diversos, desde a utilização de meios financeiros, que são manipulados segundo interesses individuais, visando cada vez mais ganhos exorbitantes, até a grande vantagem que levam quando o assunto é tecnologia. Ultimamente já se fala nos investimentos chineses que têm se intensificado com bastante frequência e os identificam como responsáveis pelo cenário em que vivemos. Há quem aponte o sistema bancário como responsável por nossos problemas, em virtude de manipular as finanças do país. Por mais que se busque uniformidade das causas, uma verdade é inquestionável: o principal motivo de estarmos estagnados está no fato de ainda sermos manipulados por terceiros e essa manipulação está intimamente ligada aos nossos baixos níveis educacionais e, portanto à falta de estímulo intelectual do povo brasileiro. Afinal, a capacidade de aprender e praticar o que se aprende não cai do céu. Ela é fruto basicamente de ensino escolar e enriquecida pela busca incessante do conhecimento que cada um de nós deve ter. Mas como alcançar a pretensão de sermos um país mais desenvolvido, capaz de superar todas suas crises e mazelas? Não é fácil. Há, sim, necessidade de começar. Como? Investindo maciçamente nos professores. Pagando melhor? Sim, mas não é o bastante. Temos que dar condições para capacitá-los. Temos que reconhecer também que falta a uma parte deles capacidade técnica, fruto de um sistema falho que não lhes permitiu que se preparassem devidamente. E não estou para desqualificar ninguém, mas é claro que, ao serem formados por outros professores que também não possuíam a devida capacitação, o ciclo se fecha de forma precária e o resultado é a educação que temos hoje. Ainda assim, acredito ser preciso investir pesadamente em todos eles. Não será por milagre, mas com muito trabalho e esforço que sairemos da atual situação. Vamos iniciar com o setor de educação à meritocracia, em que cada professor ganhará de acordo com o mérito, estendendo logo a seguir tal iniciativa a todo o funcionalismo. É nisso que acredito e é por isso que trabalho! Vitor Sapienza é deputado pelo PPS