Professores de Poá entram em greve por reposição de 10,52%


11/06/2018 11:11 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi fez um apelo ao prefeito de Poá, Gian Lopes, para que atenda às reivindicações dos professores e funcionários da educação daquele município, que entraram em greve na terça-feira, 5/6. Com salários congelados desde 2016, os servidores exigem reposição inflacionária de 10,52%, obras de manutenção em prédios escolares e a reposição de materiais básicos, como papel e giz, que deixaram de ser fornecidos.

O líder do PSOL acompanha de perto a situação dos professores de Poá desde setembro de 2017, quando eles começaram a ser pressionados para aceitar a redução da jornada de trabalho com proporcional corte salarial. Na ocasião, em audiência pública realizada na Alesp, o prefeito tentou explicar sua proposta com base na queda de arrecadação do ISS. Isso porque, com a Lei Complementar 157/2016, o imposto recolhido por instituições financeiras deixou de ser destinado ao município de origem, privando Poá de cerca de R$ 140 milhões referentes a uma das sedes do banco Itaú.

A questão fiscal, entretanto, não se aplica no momento. Isso porque o STF concedeu medida cautelar suspendendo a aplicação da nova lei do ISS, e Gian Lopes pode contar com todo o orçamento gerado pelo imposto. "Espero que o prefeito tenha a dignidade de negociar e atender essas justas reivindicações", afirmou Giannazi, ressaltando que as recentes greves do magistério foram vitoriosas, assegurando os direitos dos docentes da rede privada e das redes municipais de São Paulo e de Cubatão.

alesp