Professores da EE Abreu Sodré têm de servir merenda e fazer limpeza


17/05/2019 11:50 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Em março de 2018, Carlos Giannazi denunciou a situação da escola de tempo integral Érico de Abreu Sodré, no bairro da Saúde, que atende 450 alunos do ensino fundamental. Na ocasião, o funcionamento da unidade já estava seriamente comprometido porque havia um único funcionário do quadro de apoio, enquanto o módulo previsto seria de seis profissionais.

Se naquela ocasião o líder do PSOL - que é professor e diretor de escola pública licenciado - já considerava o modelo das escolas de tempo integral "verdadeiros depósitos de crianças e adolescentes", de lá para cá a situação só se agravou. Hoje, a Abreu Sodré não tem mais nenhum servidor do quadro de apoio. Quem serve a merenda, faz a limpeza e cuida da segurança são a diretora, o vice-diretor e os professores.

"Isso é desvio de função", alertou o parlamentar, ressaltando que a situação se repete em várias escolas, em todo o estado, que funcionam com o módulo de servidores severamente desfalcado. "Exigimos que o governo tome providências imediatas e convoque os agentes de organização escolar aprovados em concurso público."

Giannazi ainda argumenta que, enquanto a rede estadual passa por uma situação de calamidade pública, Doria anuncia factoides para dizer que está fazendo algo pela educação, como a repartição das férias escolares em quatro períodos ou a redução do tempo das aulas para a introdução de novas disciplinas. "São medidas cosméticas criadas só para enganar a opinião pública."


alesp