A deputada Professora Bebel (PT) e o deputado federal Alexandre Padilha (PT), irão realizar nesta segunda-feira (27/5), na Assembleia Legislativa a audiência pública "O impacto da Reforma da Previdência para as Mulheres". .A audiência será realizada no auditório Teotônio Vilela, 1º andar da Alesp, a partir das 18 horas. O evento é promovido pela Subcomissão de Mulher e Seguridade da Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados.

Além da deputada estadual Professora Bebel, que também é procuradora especial da Mulher na Assembleia Legislativa e do deputado federal Alexandre Padilha, a audiência pública contará com a presença da deputada estadual e coordenadora da Frente Parlamentar de defesa dos direitos das mulheres na Assembleia Legislativa, Beth Sahao e Juliana Cardoso, vereadora da cidade de São Paulo. Também foram convidadas para o debate Eleonora Menicucci, ex-Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Juvândia Moreira Leite, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e membro da Executiva Nacional da Central Única dos Trabalhadores(CUT) e Patrícia Pelatieri, economista e coordenadora de pesquisas Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Para a Professora Bebel, que também é presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a chamada reforma da previdência nada mais é que um desmonte do conceito de seguridade social consignado na Constituição Federal, composto pela Assistência Social, Saúde e Previdência (aposentadorias, benefícios e pensões), e para os professores, e sobretudo as professoras, o ataque pela reforma será brutal. "A categoria dos professores é majoritariamente feminina. Em nível nacional é composta por 84% de mulheres. A reforma amplia de 25 para 30 anos o tempo mínimo de contribuição às professoras e aos professores e institui a idade mínima de 60 anos para ambos. Defendemos que as mulheres em geral se aposentam com cinco anos a menos que os homens, não porque queiramos fazer uma disputa entre mulheres e homens, mas porque as mulheres, além do trabalho fora de casa, são responsáveis pelas tarefas domésticas, pelos cuidados com os filhos e outras atribuições, na absoluta maioria dos lares brasileiros", ressaltou.