Educadoras de São Bernardo pedem redução de jornada


13/03/2020 15:12 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (PSOL) recebeu na Alesp, em 9/3, uma comitiva de servidoras de São Bernardo do Campo que exercem atribuições do magistério, embora sejam designadas pela administração municipal como auxiliares em educação. Sua reivindicação é a redução da jornada de trabalho de oito para seis horas diárias, uma medida que não as deixaria par a par com as professoras, mas reduziria o desgaste a que são submetidas.

"Como professor e diretor de escola que conhece profundamente a rede pública, eu posso dizer que é muito difícil para qualquer educador fazer essa jornada dupla, atendendo tanto o turno da manhã como o turno da tarde. Por isso essa causa tem todo o meu apoio", afirmou o líder do PSOL, destacando que, em última análise, os maiores beneficiados serão os alunos da rede municipal.

Nesse sentido, Giannazi usou a tribuna da Alesp para fazer um apelo ao prefeito Orlando Morando (PSDB) para que apresente um projeto de lei à Câmara Municipal conforme a minuta elaborada pelas educadoras. Elas tomaram como base a legislação de vários municípios paulistas em que essa luta já foi vitoriosa.

"Aqui, na Alesp, nós temos lutas semelhantes para os agentes de organização escolar da rede estadual, e também para os servidores da Fundação Casa", relembrou Giannazi. Na entidade socioeducativa, as 30 horas semanais já foram conquistadas por categorias como psicólogos, farmacêuticos, enfermeiros e assistentes sociais, mas ainda é uma demanda das demais áreas.


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