Investigação sobre denúncias de superfaturamento é impedida em comissão


13/09/2017 14:03 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

O deputado Carlos Giannazi (PSOL) usou a tribuna da Alesp, na terça-feira (12/9), para denunciar a blindagem do governo exercida por membros da Comissão de Educação e Cultura (CEC). Todos os requerimentos que apresentou para fiscalizar a gestão das escolas e universidades estaduais foram rejeitados pelos apoiadores de Alckmin, que ocupam 7 das 11 cadeiras do colegiado.

"A base do governo está impedindo que o Parlamento cumpra uma de suas funções constitucionais, que é fiscalizar o Executivo. Diversas denúncias de superfaturamento na compra de material didático e em construções e reformas escolares não serão investigadas porque esses parlamentares não se preocupam com os interesses da população", lamentou Giannazi.

Os requerimentos derrubados convocavam os responsáveis para esclarecer o sucateamento da USP, a contratação precarizada de professores pela Unesp, a degradação das escolas públicas, a demissão de 30 mil professores categoria "O", a superlotação de salas, a violência nas escolas e a farsa do projeto Escola de Tempo Integral.

Ressalvando a boa condução dos trabalhos pela presidente Beth Sahão (PT), Giannazi fez questão de nomear os membros da CEC que estão impedindo a fiscalização do Executivo. São eles: Rita Passos (PSD), Adilson Rossi (PSB), Fernando Cury (PPS), Rodrigo Moraes (DEM), Gilmaci Santos (PRB), Welson Gasparini (PSDB) e Marco Vinholi (PSDB).

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