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14  DE ABRIL  DE 2000

5ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DA CASA PUBLICADORA BRASILEIRA

 

Presidência: LUIZ GONZAGA VIEIRA

 

Secretário: PEDRO MORI

 

DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA

Data: 14/04/2000 - Sessão 5ª S. Solene  Publ. DOE:

Presidente: LUIZ GONZAGA VIEIRA

 

COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DA CASA PUBLICADORA BRASILEIRA

001 - LUIZ GONZAGA VIEIRA

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades. Anuncia que a sessão foi convocada pelo Presidente desta Casa, atendendo solicitação do Deputado ora na Presidência, com a finalidade de comemorar o centenário da Casa Publicadora Brasileira. Convida todos para ouvirem a execução do Hino Nacional Brasileiro. Registra que o Sr. Wilson Sarli entregou o Livro do Centenário para ser oferecido ao Presidente efetivo da Casa.

 

002 - RUBENS DA SILVA LESSA

Como Redator-chefe da Casa Publicadora Brasileira, historia a obra realizada pela editora, ao longo destes cem anos. Sintetiza a filosofia editorial da Casa Publicadora em visão e missão.

 

003 - MÁRIO PAULO MARTINELLI

Lê cartas do Governador Mário Covas e do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

 

004 - WILSON SARLI

Na qualidade de Diretor-Presidente da Casa Publicadora Brasileira, cumprimenta o Presidente Deputado Luiz Gonzaga Vieira, dá as boas-vindas a todos os líderes mundiais da organização adventista da Divisão Sul-Americana, como também aos representantes das uniões e instituições do Brasil e da Argentina. Fala do passado, abençoado por Deus, e do presente e do futuro, cheio de esperanças e expectativas de acelerado desenvolvimento.

 

005 - HÉLIO CARNASSALE

Diretor de Recursos Humanos e Qualidade da Casa Publicadora Brasileira, fala que o objetivo do momento é elevar nossos pensamentos ao Senhor Deus.

 

006 - Presidente LUIZ GONZAGA VIEIRA

Anuncia um número musical. Informa que fará entrega ao Sr. Wilson Sarli dos exemplares do livro da Assembléia.

 

007 - RUBENS DA SILVA LESSA

Faz uma prece pela Nação.

 

008 - EMERSON KAPAZ

Cumprimenta o Presidente da sessão. Saúda as autoridades presentes, em nome da Câmara Federal, da Casa Publicadora Brasileira e lhes presta homenagem.

 

009 - LUIZ GONZAGA VIEIRA

Fala da honra em receber os diretores, funcionários e leitores da Casa Publicadora Brasielira. Sublinha sua posição moral e ética com seus livros. Agradece a todos que colaboraram para o êxito da solenidade. Levanta a sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ GONZAGA VIEIRA - PDT - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Convido  o  Sr. Deputado Pedro Mori para,  como      Secretário “ad hoc”,  proceder à leitura da Ata da sessão anterior.

 

O SR. 2º  SECRETÁRIO -  PEDRO MORI   - PDT   - Procede à leitura da Ata da sessão anterior, que é considerada aprovada.

 

*    *    *

 

O SR. PRESIDENTE LUIZ GONZAGA VIEIRA - PDT - A Presidência passa a nomear as autoridades presentes a esta sessão solene: Exmo. Sr. Ademir Signorini Borssato, Prefeito de Tatuí; Exmo. Sr. Haroldo Rosa da Silva, Presidente da Câmara Municipal de Tatuí; Exmo. Sr. Wilson Sarli, Presidente da Casa Publicadora Brasileira; Exmo. Sr. Edinor Max Gruber, vice-Presidente e Diretor Financeiro da Casa Publicadora Brasileira; Exmo. Sr. Rubens da Silva Lessa, Professor, Jornalista e Redator-Chefe da Casa Publicadora Brasileira; Sr. José Orlando da Cruz, Chefe de Gabinete da Câmara Municipal de Tatuí; Sr. Paulo Mendonza Negrão, neste ato representando o Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Exmo. Sr. José Aníbal; Sr. Pastor Professor Paulo Ferreira Lima, da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais; Sr. Elias Pereira Mendes, Diretor da Divisão de Livros Didáticos; Sr. Dr. Jaime Braun, Assessor Jurídico da Casa Publicadora Brasileira; Sr. Divonzir Ferelli, Diretor de Lojas e Filiais da Casa Publicadora Brasileira; Sr. Mário Paulo Martinelli, Diretor de Marketing; Sr. David Deana Carmo, Diretor Comercial da Casa Publicadora Brasileira; Exmo. Sr. João Guido Conti, Prefeito Municipal da Estância Turística de Salto; Sr. José Paulo Gomes de Amorim, Superintendente de Negócios da Caixa Econômica Federal de Sorocaba; Sr. José Carlos de Lima, Diretor Industrial; Sr. Hélio Carnassale, Diretor de Recursos Humanos e Qualidade da Casa Publicadora Brasileira; Exmo. Deputado Federal Emerson Kapaz; Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada pelo Presidente desta Casa, Deputado Vanderlei Macris, atendendo solicitação deste Deputado, com a finalidade de comemorar o Centenário da Casa Publicadora Brasileira.

            Convido a todos os presentes para, de pé, ouvirem o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 

                                                        * * *

-         É executado o Hino Nacional.

                                               * * *

 Gostaria de registrar que o Sr. Wilson Sarli estará entregando o Livro do Centenário ao Presidente da Assembléia Legislativa.

            Neste momento, a Presidência concede a palavra ao Jornalista e Professor Rubens da Silva Lessa, Redator Chefe da Casa Publicadora Brasileira.

 

            O SR. RUBENS DA SILVA LESSA - Sr. Presidente desta sessão solene, Deputdo Luiz Gonzaga Vieira, Sras e Srs. Deputados e demais autoridades presentes

 

          (ENTRA LEITURA - 7 PÁGINAS - “Casa Publicadora Brasileira”)

                       

  Finalizando, quero dizer que a filosofia editorial da Casa Publicadora está sintetizada na sua declaração de visão e missão.

            A visão diz: ser pela graça de Deus uma instituição reconhecida por sua ética e excelência de seus produtos e serviços. E ampliar a participação no mercado editorial buscando a satisfação do cliente.

            A declaração de missão diz: produzir e distribuir literatura cristã, educativa e de saúde para promover o bem-estar físico, mental, social e espiritual do ser humano. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ GONZAGA VIEIRA - PDT - Esta Presidência registra também a presença do Sr. Adilson Fernandes dos Santos, Diretor da Câmara Municipal de Tatuí, bem como dos Vereadores José Roberto Xavier da Silva e Vicente Aparecido Menezes, também da Câmara Municipal de Tatuí.

            Tem a palavra o pastor Mário Paulo Martinelli, que fará a leitura das cartas enviadas à Casa Publicadora Brasileira pelo Governador Mário Covas e pelo Sr. Presidente Fernando Henrique Cardoso.

 

O SR. MÁRIO PAULO MARTINELLI - (Entra leitura de uma página -“Gabinete do Governador...”)

Mensagem do Presidente da República por ocasião do Centenário da Casa Publicadora Brasileira:

 

      (Entra leitura de uma folha - “Na ocasião em que...”)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ GONZAGA VIEIRA - PDT  - Tem a palavra o Sr. Wilson Sarli, Diretor-Presidente da Casa Publicadora Brasileira. 

 

O SR. WILSON SARLI - Exmo. Sr. Presidente desta sessão solene, nobre Deputado Luiz Gonzaga Vieira, ilustre representante da nossa Tatuí e região, autoridades presentes, Srs. Prefeitos, Srs. Deputados, cada aniversário da Casa Publicadora Brasileira não representa apenas mais um período de existência em sua plena identidade e pujança desse tradicional e notável órgão editorial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o que já seria motivo suficiente para as mais justas demonstrações de júbilo e as celebrações de um ano tão especial e significativo como o que estamos vivenciando. Acontece que com o aniversário deste ano, a Casa fecha um século de sua história em benefício do povo, em geral, do nosso país.

Um século pode parecer quase como uma eternidade nestes tempos velozes em que vivemos, mas, para todos os que participaram ou participam da missão para a qual a nossa editora existe, representa um período histórico cheio de desafios e emoções e todos nós, servidores de ontem e de hoje, somos parte desta realidade fantástica e única da vida útil de uma geração. Por isso estamos felizes! Representa, também, a continuidade imbatível de uma realização editorial lançada pelos nossos pioneiros que há 100 anos defendem o bem, o interesse e as expectativas que os numerosos leitores fiéis não podem dispensar.

Os serviços prestados pela Casa Publicadora Brasileira à causa da saúde, da educação e da cultura em geral, da moral, da família e da elevação espiritual de milhões de cidadãos do nosso país, toda essa obra civilizatória e de cidadania situa a nossa Casa num nível de qualidade profissional, técnico, espiritual e ético que nos honra e a prestigia perante a Igreja e a sociedade. E para cumprir cabalmente a nossa missão nestes tempos exigentes e de rápidas transformações, ela tem passado por surpreendentes realizações e desenvolvimento em todos os seus setores, quando acima de 90% de todos os seus equipamentos foram substituídos por equipamentos modernos, de última geração, nestes últimos quatro anos. Mas queremos continuar crescendo, com a ajuda de Deus. Ao entrarmos no ano 2000 e caminharmos, logo mais, pelas estradas do novo milênio, desejamos continuar nos atualizando dentro das nossas possibilidades para, como editora cristã, demonstrar a nossa responsabilidade em atender prontamente a todos os nossos clientes-leitores, independente do credo ou de qualquer corrente filosófica. Mas tudo teve o seu começo, simples e humilde. Foi no início do século, mais precisamente no mês de julho no ano 1900, quando se criou e publicou no Rio de Janeiro, então Capital Federal, a revista “O Arauto da Verdade”, impressa na Tipographia e Litographia da Firma Almeida Marques e Cia.”, com endereço na Travessa do Ouvidor, nº 33.

A revista em pauta, publicada pela Sociedade Internacional de Tratados no Brasil, primeiro nome da Editora, foi o início de nossa história editorial, “o dia dos humildes começos”, no dizer do Profeta Zacarias - este foi o marco inicial de todas as nossas publicações em língua portuguesa. Tinha apenas 16 páginas. A partir de 1904, “O Arauto da Verdade” passou a ser impresso em Taquari, RS, e em 10 de maio de 1905 foi publicada uma edição de 2.500 exemplares, impressos um prelo movido à mão, salvado do incêndio ocorrido em 1902, nas oficinas da Review anda Herald, em Battle Creek, que veio como doação, através do Dr. John Lipke, que, a rigor, pode ser considerado o primeiro diretor da editora nascente. Foi em Taquari, ainda, que se publicou, em 1907, o primeiro livro intitulado “A Gloriosa Vinda de Cristo”, com 96 páginas.

Com relação à tipografia de Taquari, logo se viu que a sua localização não era adequada. Considerando-se a precariedade dos meios de comunicação e transporte, tomou-se a decisão de mudar a tipografia para uma região mais central do país. E tal decisão foi tomada em 15 de fevereiro de 1907, numa assembléia dos Adventistas o Sétimo Dia do Rio Grande do Sul. Comprou-se, então, em 1907, uma nova propriedade próximo à “Estação de São Bernardo”, hoje Santo André, SP. A transferência foi feita imediatamente, tanto que o último número do “Arauto” impresso em Taquari foi o de maio, e o de junho já foi impresso em São Bernardo.

   Em Santo André, a Casa Publicadora Brasileira permaneceu de 1907 a 1985, num total de 78 anos. Ali a Editora cresceu, tornando-se numa das grandes editoras adventistas, até que chegou o momento de uma nova mudança e, desta vez, para Tatuí, interior de SP.

            Quinze anos já se passaram desde que a Casa se localizou em Tatuí. Dos seus cem anos de história, quinze são creditados a esta cidade cujos habitantes bons e hospitaleiros nos receberam de braços abertos. E a Casa Publicadora Brasileira tudo fará para ser relevante dentro dessa nova moldura em que o mundo se apresenta, atualizando-se, sem, contudo, desprezar os antigos fundamentos que foram lançados no início do século por aqueles que nos antecederam. Aquela pequena e incipiente editora do início do século, que teve como primeiro equipamento um prelo movido à mão, tornou-se, pela supervisão de Deus, cem anos depois, um gigante editorial. Assim a consideramos. E para a realização da nossa tarefa evangélica, usamos como uma das opções, ao longo destes 100 anos, modos e meios de agir tão simples que podem surpreender os especialistas em vendas, mas que ultimamente têm sido reconhecidos com um dos meios mais eficientes e que é a principal característica do nosso sistema de distribuição - o porta à porta - através de colportores - evangelistas autônomos.

            Fazemos nossas as palavras de Cosmo Juvela, Presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro, quando ressaltou que “a principal característica de nossa atividade era notável, não porque vendemos livros em coleções ou em volumes avulsos, mas sim, porque nesses anos todos sempre somos ao encontro dos compradores, colocando o livro a domicílio, em logradouros, onde muitas vezes nem livraria existe; e que o respeito que devemos reivindicar da sociedade está calcado nessa irresistível vocação que temos de difundir o livro em qualquer lugar, apresentando-se ele na forma de um ou mais volumes.” Falamos de um método simples. E o que poderia ser mais simples que uma folha de papel impressa, um livro ou uma revista? E que método seria mais simples que o de ir de casa em casa, batendo de porta em porta, para oferecer um bom livro? E quem seria mais simples que a pessoa do colportor, o vendedor ambulante de livros que, na sua simplicidade e humildade, cumpre a sua missão? Método simples, é verdade, mas eficiente e poderoso. A esses heróis anônimos, nosso respeito e profunda admiração!

            Em 1999, foram lançados 89 novos produtos entre livros sobre saúde, educação, religiosos, revistas, livros didáticos, paradidáticos, produções musicais e trabalhos comerciais e nossa média/mês de papel impresso foi, nesse ano, de 274 toneladas, o que significou 3.288 toneladas de papel durante o ano. Só no mês de novembro de 1999, imprimimos 449 toneladas de papel, o que significa 10 milhões, 316 mil e 170 de giros/máquina. Nesse mesmo mês, foram produzidas 261 milhões, 889 mil e 336 páginas impressas.

            O passado foi glorioso; fala de homens de visão, intrépidos e corajosos. Eles nos legaram um patrimônio de fé para o presente, porque Deus os abençoou. O passado, porém, é passado. O presente está à nossa disposição com todos os seus fantásticos desafios e o futuro se nos apresenta cheio de esperanças, expectativas e também de oportunidades para um mais acelerado desenvolvimento.

   Como editora evangélica, cremos que o novo milênio jamais será como os anteriores. Estamos vivendo a época de grandes decisões, de grandes transformações e de grandes e fantásticos acontecimentos, inclusive no âmbito espiritual das pessoas, quando muitos conceitos e estilos de vida devem ser reavaliados. Sem dúvida, nossos métodos de trabalho precisam ser equacionados periodicamente, à medida em que avançamos no túnel do tempo, pois as mudanças da sociedade e a própria dinâmica da época sempre nos trarão novas questões e novos desafios. E a Casa Publicadora Brasileira tudo fará para ser relevante dentro dessa nova moldura em que o mundo se apresenta, atualizando-se, sem, contudo, desprezar os antigos fundamentos que foram lançados no início do século por aqueles que nos antecederam. Assim, pois, após cem anos de muito trabalho, de muitas alegrias e realizações e de crescente progresso, só temos a dizer: Eben-Ezer! Até aqui nos ajudou o Senhor!

Em nome dos 360 servidores, a Casa Publicadora Brasileira agradece as homenagens que está recebendo desta Casa neste momento. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ GONZAGA VIEIRA - PDT - Tem a palavra o Professor Hélio Carnassale, Diretor de Recursos Humanos e Qualidade da Casa Publicadora Brasileira.

 

O SR. HÉLIO CARNASSALE - Sr. Presidente, Senhoras e Senhores presentes, o momento de que dispomos agora tem como objetivo elevar os nossos pensamentos àquele que possibilitou a nossa existência, a nossa vida e as nossas realizações. Refiro-me ao Senhor Deus, o eterno Pai Criador e mantenedor do Universo. Da sabedoria bíblica, no Livro dos Salmos, Salmo 127, atribuído a Salomão, encontramos as seguintes palavras: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes, pois aos seus amados Ele o dá enquanto dormem.”

Palavras sábias. Salomão se refere, neste Salmo, a duas das mais significativas atividades dos seres humanos: a ação de edificar e a ação de manter aquilo que se edificou, através da guarda, da vigilância. A nossa marca de Casa Publicadora Brasileira é também conhecida como casa. Parece-nos uma coincidência, mas expressa a verdade daquilo que realmente sentimos. Se não fosse o Senhor edificando a Casa Publicadora Brasileira, em vão teriam trabalhado os que nos precederam e em vão teríamos nós trabalhado para que a casa fosse o que ela é. Neste momento honroso para nós, tributamos a Deus toda a glória, todo o louvor, toda a honra, por termos a certeza de que o Senhor esteve edificando a casa, desde aquele pequenino e humilde começo, em 1900, lá no Rio de Janeiro, numa sala emprestada, até o momento atual, quando nos encontramos em Tatuí. Entendemos que se não fosse a mão do Senhor, edificando essa casa, se não fosse a mão do Senhor, mantendo essa casa, todos teríamos trabalhado em vão. Por isso, não poderíamos deixar, ao recebermos esta homenagem tão significativa para nós, de tributar a Deus este louvor, esta glória, esta honra.

            Interessante é que, na sabedoria de Salomão, ele pula da atividade material para a ação pessoal, no verso 2 deste Salmo, referindo-se às lutas da vida. E creio que, através do binóculo profético, Salomão poderia perceber, neste final de século, nesta fase em que nos encontramos, como seria agitada, corrida a vida. Ele diz: o que adianta levantar cedo e dormir tarde? Entendemos que este não é um clamor à ociosidade; não combina com o que a Bíblia diz em outras porções, mas é um desafio para que tudo o que fizermos em nossa vida o façamos sob a proteção e direção de Deus.

Oscar Wilde, um escritor, disse: “Só há duas tragédias na vida; uma é se conseguir tudo aquilo que se quer; a outra é não conseguir.” Quando conseguimos tudo o que queremos parece que a ambição e o egoísmo humano nos leva a lutar para alcançar mais. A outra tragédia é não conseguir.

Carl Jung, psiquiatra, psicólogo, no início do século, no seu livro “O homem moderno à procura de uma alma” disse: “A psicose que posso diagnosticar na maioria dos meus pacientes é a falta de um sentido, de um significado para a vida.”

 Queridos senhores, amigos, companheiros, autoridades, todos trabalhamos intensamente, mas se o fizermos buscando a direção e a proteção de Deus os nossos esforços não serão em vão. O Senhor estará edificando a casa, dando a proteção, dando o sucesso, dando aquilo que nós mais desejamos, um sentido e um significado para nossas vidas. Que Deus abençoe a todos. (Palmas.)

 

            O SR. PRESIDENTE - LUIZ GONZAGA VIEIRA - PDT - Ouviremos agora um número musical, pelo cantor Jair Marques Leite, funcionário da Casa Publicadora Brasileira.

                                                     * * *

 

-         É executado o número musical.

 

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Esta Presidência fará a entrega ao Sr. Wilson Sarli dos exemplares do livro da Assembléia, que conta um pouco da história desta Casa de Leis, para que fique na biblioteca da nossa Casa Publicadora Brasileira.

           

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-         É feita a entrega.

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Passo a palavra ao pastor e jornalista Rubens da Silva Lessa, redator-chefe da Casa Publicadora Brasileira, que fará uma prece pela Nação.

 

O SR. RUBENS DA SILVA LESSA -  Sr. Presidente desta Sessão Solene, Senhoras e Senhores, em atitude de reverência perante o grande Deus que nos criou, permaneçamos como estamos, com espírito que toda criatura se apresenta diante daquele que nos criou, que nos sustenta e nos mantém.

            Santíssimo Deus, louvamos Teu nome porque, neste dia tão significativo para a Casa Publicadora Brasileira, aqui estamos recebendo esta homenagem da Assembléia Legislativa, composta de homens, mulheres que representam tão bem o povo deste grande Estado. Nós Te louvamos, Senhor, porque a pequenina semente que inspiraste lá no inicio, em julho de 1900, cresceu tendo se tornado numa árvore frondosa.  E, hoje, as folhas dessa grande árvore são espalhada por todos os cantos do País para levar um pouco de lenitivo, um pouco de educação, um pouco de estímulo para as pessoas, para os nossos compatriotas. Nesta hora também, Senhor, queremos Te louvar  de um modo muito especial pelos líderes, pelas autoridades constituídas do nosso País e deste Estado. Nós te rogamos para que os abençoes para que eles possam continuar lutando bravamente para o bem de todos e para o soerguimento moral e espiritual da nossa nação.

 Abençoe, Senhor, esta Casa Legislativa, todos os Deputados, todos os seus funcionários, para que aqui possam estar sempre todos os seus santos anjos, protegendo essa gente que trabalha com alegria e com entusiasmo para o nosso bem.

 Muito obrigado por tudo que tens realizado pela Casa Publicadora Brasileira. Mais uma vez expressamos este desejo e lembrando-lhe,  Senhor, que  os guarde ao longo desse dia e ao longo do restante da nossa vida, para que possamos viver para honra e glória do seu santo nome. Estas bênçãos nós lhe pedimos e agradecemos em nome de Jesus,  nosso querido e eterno Salvador. Amém!

 

            O SR. PRESIDENTE - LUIZ GONZAGA VIEIRA - PDT -  É com alegria que esta Presidência passa a palavra ao nobre Deputado Federal Emerson Kapaz.

 

            O SR. EMERSON KAPAZ -  Exmo Sr. Presidente Luiz Gonzaga Vieira, Deputado estadual, Sr. Wilson Sarli, Presidente da nobre Casa Publicadora Brasileira, quero apenas dirigir algumas palavras rápidas de cumprimento em nome da Câmara Federal, como o único representante, aqui presente, do Legislativo Federal, a todos esses que nesses 100 anos puderam transformar essa Casa Publicadora Brasileira em uma grande casa, que hoje nos dá este orgulho de poder comemorar o centenário. Não é qualquer instituição brasileira que comemora 100 anos, muito menos uma instituição com a credibilidade que tem a Casa Publicadora Brasileira, muito menos uma instituição que tem a tecnologia envolvida hoje, que, com certeza, é uma das mais avançadas do Brasil e da América do Sul, e que, ao longo desses anos todos, divulga o conhecimento, a leitura, incentivando pessoas a lerem, pessoas que, como foi dito aqui, permanecem em lugares que às vezes é impossível alcançar uma livraria ou algum lugar que se tenha acesso a  um livro,  para poder se deleitar  com um pouco de leitura. Portanto, a Casa Publicadora Brasileira merece de todos nós  este carinho, este cumprimento. Com certeza, é uma das mais avançadas  do Brasil e da América do Sul, divulgando, ao longo desses anos todos, o conhecimento, a leitura.  

A Casa Publicadora Brasileira merece de todos nós este carinho, este cumprimento pelo seu centenário, inclusive, estamos tentando marcar, na Câmara Federal, uma cerimônia semelhante a esta, para que se possa também lá divulgar o trabalho.

Parabéns a todos!  Obrigado. (Palmas)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ GONZAGA VIEIRA -PDT -

 

        (ENTRA LEITURA - 03 FOLHAS - “Estamos reunidos hoje...”)

 

Esgotado o objeto da presente sessão, antes de encerrá-la, esta Presidência agradece às autoridades e àqueles que com  suas presenças colaboraram para o êxito desta solenidade.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 28 minutos.

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