03 DE ABRIL DE 2009

009ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AOS “100 ANOS DE EXISTÊNCIA DA IGREJA BATISTA DA LIBERDADE”.

 

Presidente: VAZ DE LIMA

 

 

RESUMO

001 - VAZ DE LIMA

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes e  informa que convocara a presente sessão solene, com a finalidade de comemorar os  "100 anos de Existência da Igreja Batista da Liberdade". Comunica que, em virtude do luto oficial decretado pelo passamento do ex-Presidente da República Argentina, Senhor Raul Alfonsin, deixava de contar com a execução do Hino Nacional. Dá início ao ato de gratidão com a leitura do Salmo 150. Anuncia a apresentação do Coro Camerata com as músicas: "Pai, teu povo está buscando" e "Amai a Deus".

 

002 - PASTOR SÓCRATES DE OLIVEIRA

Secretário Geral da Convenção Batista Brasileira, cumprimenta a todos e destaca a liderança do Pastor Eli Fernandes, em todas as convenções batistas, em todo o mundo.  Diz que tem o privilégio de escrever a história da Igreja Batista de São Paulo, cuja significância é o resgate do amor. Destaca o papel da Igreja Batista no Brasil  e ao redor do  mundo, através de missionários que têm anunciado Jesus Cristo.

 

003 - PASTOR NELSON PACHECO

Vice Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, neste ato representando o Pastor Carlos Water, presidente da Convenção, refere-se à celebração desse tempo de existência da Igreja Batista da Liberdade, que tem  compromisso com o bem-estar das pessoas e com a propagação do Evangelho de Jesus Cristo. Lembra que a Igreja Batista da Liberdade leva a música sacra a diversos países.

 

004 - PASTOR JOÃO MARTINS FERREIRA

Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Estado de São Paulo e Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Secção São Paulo, cumprimenta as autoridades presentes e manifesta a sua alegria de participar dessa celebração. Fala da história da Igreja Batista da Liberdade e  de sua contribuição para o ministério pastoral.

 

005 - PASTOR VALDO ROMÃO

Secretário Geral da Convenção Batista pelo Estado de São Paulo, faz uma oração pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

 

006 - Presidente VAZ DE LIMA

Anuncia o canto dos hinos: "Deus dos Antigos" e "Da Igreja o Fundamento é Cristo Salvador".

 

007 - PASTOR ELI FERNANDES

Faz a leitura do Salmo 150 e agradece a iniciativa desta sessão solene. Fala sobre a história  da Igreja Batista da Liberdade. Convida o Presidente da Comissão do Centenário, Senhor Sérgio Borges de Aquino, para entregar uma placa de homenagem ao Senhor Deputado Vaz de  Lima.

 

008 - Presidente VAZ DE LIMA

Agradece à Igreja Batista da Liberdade pela oportunidade de homenageá-la nesses 100 anos de existência e elenca as últimas assembleias gerais em que esteve. Diz que, nesta Casa de Leis, nem sempre se discutem as questões éticas, morais e de costumes, mas que, no dia sete, na próxima terça-feira, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo  vai votar um Projeto de lei, enviado pelo Governador, restringindo o fumo em áreas fechadas, em todo o Estado, para garantir àqueles que não fumam, o direito de não ser um fumante passivo. Anuncia a apresentação do Coro Camerata, com  a apresentação da música "Aleluia",  de Haendel.

 

009 - PASTOR ELI FERNANDES

Faz uma oração.

 

010 - Presidente VAZ DE LIMA

Anuncia o lançamento do livro "O Perfil do Adorador", de André Gamelli. Agradece a todos que colaboraram para o êxito desta solenidade. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Vaz de Lima.

 

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O SR. PRESIDENTE – VAZ DE LIMA - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

 

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Esta Presidência lembra a todos que a Ata desta Sessão Solene será publicada no Diário Oficial. Esta sessão em comemoração ao Centenário da Igreja Batista da Liberdade ficará nos Anais da história desta Casa.

 Passo a citar as autoridades presentes: Presidente da Igreja Batista da Liberdade, Pastor Eli Fernandes de Oliveira; Secretário-Geral da Convenção Batista Brasileira, Pastor Sócrates de Oliveira; Pastor Nelson Pacheco, representando o Presidente da Convenção Estadual da Igreja Batista; Pastor Carlos Water; o Secretário-Geral da Convenção Batista do Estado de São Paulo, Pastor Valdo Romão; o Delegado-chefe da Assessoria Policial Civil da Assembleia, Dr. Paulo Rios; e, representando o Deputado Antonio Salim Curiati, o Sr. Ney Cardoso.

O nobre Deputado Barros Munhoz, Presidente efetivo da Casa, há pouco me ligou para dizer que estava saindo de São Paulo para ser padrinho de casamento na sua Cidade de Itapira. Ele deixou o seu abraço fraternal desejando sucesso na nossa sessão.

Antes de tudo vale a pena informar que esta sessão está sendo transmitida ao vivo pela Internet. Quem entra no site da Assembleia, www.al.sp.gov.br encontra um link. Vai para a TV Web, entra neste plenário, que é o Juscelino Kubitschek, e assiste aqui ou em qualquer ponto do mundo. Portanto, estamos online com o mundo. No domingo todos vão poder assistir em casa - depois do culto. Às 23 horas a TV vai reprisar na íntegra o que está ocorrendo aqui. Quem tem TV digital - gratuita, portanto, e já há muito aqui em São Paulo e mesmo no interior - pode assistir pelo canal 61.2, aqui na grande São Paulo. Se for por assinatura, na capital temos o canal 13, que é NET, 66, TVA, e a TVA em digital é o 185. Repetindo, depois do culto todos poderão comer uma pizza assistindo à reprise desta Sessão Solene.

Minhas senhoras, meus senhores, esta sessão foi convocada por solicitação deste Deputado com a finalidade de comemorar os 100 anos de existência da Igreja Batista da Liberdade.

Normalmente em sessões solenes cantamos o Hino Nacional executado pela Banda da Polícia Militar. Hoje não faremos isso porque o Presidente da República decretou luto oficial pela morte do ex-presidente da República Argentina Raúl Alfonsín.

Encaminharam telegramas: o vice-Governador do Estado de São Paulo, Sr. Alberto Goldman, agradecendo pelo convite; o Secretário do Meio Ambiente Francisco Graziano Neto; a Dra. Mônica Serra, primeira-dama do Estado; o próprio Governador José Serra encaminhou seu ofício; o Líder do PSDB na Câmara Municipal, Vereador Carlos Bezerra Júnior; a Desembargadora federal Marli Ferreira, presidente do TRF da 3ª região; o Secretário da Fazenda Dr. Mauro Ricardo Machado Costa; o Secretário da Agricultura João Sampaio; o Desembargador Presidente da 2ª região do Tribunal Regional do Trabalho Decio Sebastião Daidone; o reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge, agradecendo o convite.

Vamos ficar de pé para o ato de gratidão lendo o Salmo nº 150. Está impresso no nosso boletim, do lado esquerdo:

“Celebrai com júbilo ao Senhor todos os habitantes da terra. Sabei que o Senhor é Deus. Foi ele quem nos fez. Somos dele. Somos seu povo e ovelhas do seu pasto.” Amém.

Teremos agora a apresentação do Coro Camerata “Pai teu povo está buscando” e “Amai a Deus.”

 

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- É feita a apresentação.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Esta Presidência quer cumprimentar o Maestro Donaldo Guedes e o Coral, coisa muito boa que acontece aqui neste momento. Deus nos abençoe pelo ministério que exercem para a Igreja do Senhor.

Vamos a um momento de saudação. Vamos conceder a palavra ao Secretário Geral da Convenção Batista Brasileira para a sua saudação o Pastor Sócrates de Oliveira.

 

O SR. SÓCRATES DE OLIVEIRA - Exmo. Deputado Vaz de Lima, Presidente desta Sessão Solene, Pastor Eli Fernandes, mui digno Presidente Pastor Sênior da Igreja Batista da Liberdade, Pastor Nelson representante da Diretoria da Convenção Batista do Estado de São Paulo, Pastor Valdo Romão, mui digno Diretor Executivo da Convenção Batista de São Paulo, irmãos da diretoria da Igreja Batista, da Liberdade, queridos irmãos e amigos, trago a palavra, a saudação da Diretoria da Convenção Batista Brasileira, em especial do nosso Presidente, Pastor Josué Mello Salgado, e de toda a liderança, diretoria essa que tem sido muitas vezes ocupada pelo Pastor dessa Igreja, da Igreja Liberdade, Pastor Eli Fernandes, e que tem sido um companheiro eficaz, eficiente na liderança do trabalho Batista no Brasil e no mundo.

Com certeza é um privilégio poder estar nesta hora participando desta celebração, desta solenidade, do 1º Centenário da Igreja Batista da Liberdade, fato histórico e que não se repetirá; o 1º Centenário jamais se repetirá.

Portanto, nós que estamos aqui hoje, temos o privilégio de escrever uma página na história dos Batistas do mundo, na história dos Batistas de São Paulo e da Igreja Liberdade, que nunca mais vai se repetir. Com certeza nenhum de nós deverá estar no segundo centenário, mas podemos dizer que estamos presentes no primeiro centenário, fato que não se repetirá.

É uma alegria porque essa Igreja, ao longo dos seus anos, tem vivido o seu nome, levando as pessoas a terem a verdadeira liberdade.

A Convenção Batista Brasileira, da qual a Igreja Batista da Liberdade é caudatária, não poderia deixar de nesse instante fazer-se representar para dizer da importância e da significância dessa Igreja, do resgate do homem como um todo, da liberdade do homem escravizado não só pelo pecado, mas pelas injustiças sociais, pela miséria. E a Igreja tem feito isso, não só em São Paulo, mas nos mais distantes rincões do Brasil através da ajuda de missões nacionais. Tem feito ao redor do mundo, aonde os nossos 571 missionários sustentados na oração, na interseção pela Igreja da Liberdade tem anunciado Jesus Cristo.

Portanto, louvamos a Deus pela existência dessa Igreja, pelos obreiros que ali passaram, e pelo Pastor Eli Fernandes ao longo de 25 anos. Que Deus continue lhe abençoando. Queridos irmãos da liberdade, que vocês continuem nesse afã de anunciar Jesus Cristo e a liberdade a todos os homens.

Deputado Vaz de Lima, fica o registro da Convenção Batista Brasileira, a sua iniciativa de uma forma brilhante e para que fique registrado nos Anais deste Estado esse momento histórico na vida da Igreja Batista da Liberdade. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Com a palavra o vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, Pastor Nelson Pacheco, que neste ato representa evidentemente a convenção e o seu Pastor Carlos Water.

 

O SR. NELSON PACHECO - Tenho a honra nesta hora, na condição de um dos vice-presidentes da Convenção Batista do Estado de São Paulo, de trazer a palavra de seu presidente, pastor Carlos Water Marques da Silva, à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo pela celebração do centenário do aniversário da Igreja Batista da Liberdade.

“Excelentíssimo Sr. Presidente desta sessão, Deputado Vaz de Lima; reverendíssimo Pastor Dr. Eli Fernandes de Oliveira, 25 anos pastor e presidente da Igreja Evangélica Batista da Lapa; Excelentíssimo Sr. Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira, Pastor Dr. Sócrates Oliveira de Souza; Excelentíssimo Sr. Diretor Executivo da Convenção Batista do Estado de São Paulo, Pastor Valdo Romão; estimadas autoridades, queridos membros da igreja aqui presentes; senhoras e senhores, como batista desde os 10 anos de idade e há 25 no exercício do Ministério Pastoral de Igrejas Batistas no Estado de São Paulo tenho dificuldade de expressar o que entendo ser a importância desta ocasião, isto porque estamos não apenas celebrando o centenário do aniversário de organização de uma igreja, fato este que por si só já seria destacável, mas por tratar-se de celebrarmos esse tempo de existência da Igreja Batista da Liberdade, que em sua história revela compromisso com o bem-estar das pessoas, como a propagação do singular Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo com tanta eficácia e eficiência.

Organizada no ano de 1909, a Igreja Evangélica Batista da Liberdade foi a segunda igreja batista fundada na Cidade de São Paulo como resultado do esforço da primeira Igreja Batista do Estado, sendo hoje responsável pela organização de várias outras igrejas batistas. Desde sua origem tem atuado com o objetivo de ser relevante para vidas e para a sociedade, agindo sob o poder e orientação de Deus. Suas ações não estão restritas ao bairro onde está sediada, mas ultrapassam os limites municipais, estaduais e nacionais, fazendo-se sentir em diversos lugares do planeta.

Pela sua ação social, pela obra missionária, pela evangelização dos povos ou por levar a boa música sacra por diversos países do globo terrestre, a Igreja Batista da Liberdade tornou-se uma referência dentro do contexto batista brasileiro. Para nós, batistas deste importante estado da Federação, a existência da Igreja Batista da Liberdade é motivo de honra, a qual tributamos ao nosso Deus, o único merecedor de toda a glória.

Aos pastores que assumiram o cajado do rebanho desta igreja e aos seus membros do passado e do presente, nossos parabéns à pessoa do Pastor Eli Fernandes de Oliveira, que atualmente também ocupa o cargo de 2º vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo.

Deus, continue abençoando sua trajetória e, como diz o salmista, no Salmo 90, ‘que seja sobre vós a graça do Senhor Nosso Deus e que ele confirme sobre vós a obra das vossas mãos’. Pastor Carlos Water Marques da Silva, pastor da 1ª Igreja Batista em Campinas.” Obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Passo a palavra ao presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Estado de São Paulo e presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, secção São Paulo, pastor João Martins Ferreira.

 

O SR. JOÃO MARTINS FERREIRA - Excelentíssimo Deputado Pastor Vaz de Lima; Excelentíssimo pastor Dr. Eli Fernandes, da Igreja Liberdade; querido Pastor Sócrates, Diretor Executivo de nossa Convenção Batista Brasileira; Pastor Valdo Romão, nosso Diretor Executivo da Convenção Estadual; Pastor Nelson, que representa a Convenção Batista do Estado de São Paulo; como presidente da Ordem dos Pastores Batistas em São Paulo é uma alegria muito grande participar desta celebração.

Somos cerca de 2.700 pastores cadastrados e ligados à nossa Ordem dos Pastores em São Paulo. É uma alegria muito grande participar deste momento por aquilo que representa a Igreja Batista da Liberdade para o Ministério Batista no Brasil, principalmente aqui no Estado de São Paulo.

Quando lemos a história da Igreja Batista da Liberdade nos deparamos com obreiros pioneiros da obra batista no Brasil que passaram pela Igreja Batista da Liberdade. Poderíamos citar vários nomes históricos, nomes marcantes da história do povo batista brasileiro que passaram pela Igreja Batista da Liberdade. Isso denota que a Igreja Batista da Liberdade tem dado uma contribuição valiosa para o Ministério Pastoral, fato que hoje o Pastor Eli Fernandes e o colegiado que o acompanha, que aqui está presente, é um grupo integrado e que continua com aquela valiosa contribuição do passado ao Ministério Pastoral.

A nossa palavra, Pastor Eli, é de gratidão a Deus pela vida dos obreiros que por lá passaram, pelos obreiros que estão atuando no ministério. A Ordem dos Pastores Batistas em São Paulo vai marcar esta data uma vez que estamos levando uma palavra para a nossa Ordem na nossa próxima sessão, ao final do mês de abril, fazendo menção desse fato marcante para os batistas de todo o Brasil, principalmente para todos os pastores da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, especialmente a secção São Paulo.

Deus abençoe o Ministério da Igreja Batista da Liberdade e a todos que aqui estão neste momento de celebração. Amém. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vamos neste momento nos colocar em pé para fazermos uma oração, que será ministrada pelo Pastor Valdo Romão.

 

O SR. VALDO ROMÃO - Querido Deus, nós tributamos ao Senhor toda a honra, toda a glória. Colocamo-nos diante de ti para agradecer tamanho privilégio por termos um momento como este, quando olhamos para a história da Igreja Batista da Liberdade, que neste momento celebra seu primeiro centenário.

Quero colocar diante do Senhor a nossa gratidão por tantos que escreveram essa história, muitos que já estão diante do Senhor. Pelos pastores que estiveram à frente desta operosa igreja.

Agradecemos pelo ministério atual desta igreja, representado pelo Pastor Eli Fernandes de Oliveira que, juntamente com os demais colegas pastores que têm ministrado na vida dos membros desta igreja, tem mostrado o quanto o Evangelho transforma, o quanto o Evangelho muda a vida, o quanto o Evangelho restaura famílias, o quanto o Evangelho traz dignidade às pessoas.

Quero te agradecer porque tantos têm sido alcançados pela obra relevante desta operosa igreja entre nós. Nós nos juntamos a ela e nos alegramos diante do Senhor, porque o Senhor tem feito maravilhas através dela.

Obrigado, Senhor. Obrigado, porque o Senhor tem sustentado os teus servos. Obrigado, Senhor, porque o Senhor tem usado os teus servos e desta igreja tantas outras já nasceram e estão dando continuidade a esta história.

Quero te pedir, Senhor, também neste momento, de maneira especial, pelos deputados que atuam nesta Casa. Agradecemos pela vida do teu servo, irmão Vaz de Lima, pela história dele nesta Casa. Agradecemos pela maneira como ele tem dado realce a esses momentos históricos da nossa convenção, a maneira como ele tem atuado, o seu testemunho firme, a sua liderança firme. Quero te agradecer, Senhor, pela família dele, em especial neste momento, pelo sogro dele, que merece cuidado do Senhor. Que Tu possas dar a restauração, possa dar a ele toda a recuperação de que ele necessita na sua saúde.

Pai, eu quero te pedir por cada um dos 94 deputados desta Casa. Ajuda, Senhor, para que daqui possam sair sempre leis justas, leis que alcancem as necessidades do povo paulista. Quero te pedir, Senhor, pelos partidos que atuam aqui, os 14 partidos que estão aqui representados. Ó Deus, que acima de tudo eles possam atuar de maneira a mostrar que estão preocupados de fato com a população paulista.

Muito obrigado, Senhor, por este momento solene. Muito obrigado pelo que aqui está acontecendo. Tributamos ao Senhor toda honra e toda glória. E pedimos o nome precioso de Jesus. Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vamos continuar de pé. Dando sequência, vamos cantar, porque esta é uma prática do Protestantismo e dos evangélicos de modo geral. Não há culto protestante evangélico sem o canto. Aliás, Lutero foi quem, em 1.517, iniciou a Reforma e dizia que há duas coisas que falam muito ao coração de Deus: a própria Teologia e a Música. São as duas formas de comunicar as coisas de Deus.

Vamos cantar dois hinos: “Deus dos Antigos” e “Da Igreja o Fundamento é Cristo Salvador”. Quando estivermos encerrando o cântico dos hinos, o Pastor Eli vai se dirigir à tribuna e fazer a sua alocução. Houve um problema na impressão; já fizemos o Ato de Gratidão, já lemos o Salmo 150, mas ele vai ler novamente quando ele estiver lá, e em seguida fará a sua alocução.

 

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- São entoados os hinos.

 

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O SR. ELI FERNANDES DE OLIVEIRA - Vamos tomar outra vez os nossos programas e proceder à leitura do texto bíblico, conforme propõe o programa.

O texto bíblico diz: “Celebrai com júbilo ao Senhor todos os moradores da Terra. Sabei que o Senhor é Deus. Foi ele. quem nos fez. Somos dele, somos seu povo e ovelhas do seu pasto.

Entrai com ação de graças e, em seus atos, com louvor.

Dai-lhe graças e bendizei o seu nome, porque o Senhor é bom e a sua benignidade dura para sempre, e a sua fidelidade de geração em geração. Amém.”

Excelentíssimo Sr. Presidente desta Sessão Solene e ex-Presidente desta Casa, Deputado Vaz de Lima, amigo. Dificilmente teríamos esta solenidade não fosse a facilidade com que nós, batistas, nos relacionamos com o irmão. O irmão é tão batista que costumo vê-lo como “presbitista”. Não vejo um ato, uma reunião, uma assembleia nossa em que o irmão não esteja presente. Mesmo em São José do Rio Preto. É fantástico para todos nós.

Eu o saúdo, nesta hora, com muito carinho. Obrigado pela amizade que nos une e pela maneira como o irmão facilita que seja assim.

Meu prezado amigo Pastor Sócrates, nosso mui digno diretor-geral da Convenção Batista Brasileira, grande amigo que, estando em Vitória do Espírito Santo, sob as bênçãos do Espírito Santo, voou hoje para a liberdade. Ainda que amanhã cedo tenha de voltar para o Espírito Santo. Muito obrigado. Sei que há o lado denominação, mas também existe a amizade forte que nos une.

Meu prezado e querido Pastor Valdo Romão, mui digno diretor-geral da Convenção Batista do Estado de São Paulo, outro grande amigo, grande companheiro, de muitos anos, das lides denominacionais. Obrigado pela vida do irmão e pela maneira como o irmão é facilitador.

Meu querido amigo, mui digno vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, Nelson Pacheco, que, neste ato, representa nosso Presidente Carlos Water - também sou um dos vice-Presidentes. É uma honra tê-lo aqui, amigo, um amigo, muitas vezes, mais chegado que um irmão, na minha vida.

Meu prezado amigo, Presidente dos Pastores Batistas do Brasil, da Ordem Secção São Paulo, Pastor João Ferreira, outro grande amigo, ex-Liberdade. Durante dois anos - 1984, 1985 e parte de 1986 -, esteve conosco como diretor de Educação Cristã da Igreja Batista da Liberdade, até ser convidado a ser convidado para a Igreja Batista da Vila Salete.

Meus prezados pastores, auxiliares da Igreja Batista da Liberdade, que aqui estão à frente, meus prezados vice-Presidentes da Igreja da Liberdade, também presentes, líderes amados, Professora Selma, representando o Colégio Batista e também diretora da área de Capelania do Colégio, obrigado a todos, de coração.

Grandes amigos, irmãos, ovelhas amadas, quero - antes de conversar um pouco sobre o que representa este momento -, de forma justa, homenagear, em nome da Igreja Batista da Liberdade, esse que, até duas semanas atrás, foi Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo: Deputado Vaz de Lima, que também é pastor presbiteriano.

Irmãos da Liberdade, os senhores me conhecem, sabem os cuidados que tenho com tudo na minha vida. Esse homem tem sido encantador para mim. É impressionante a forma como se disponibiliza, como procura facilitar para que as coisas aconteçam, em especial no seio da nossa denominação. Vi isso quando presidente da Convenção e vejo isso como pastor da Igreja Batista da Liberdade.

Nenhuma dificuldade esse homem pôs para assumir. Pelo contrário, ele falou: “Eli, faço questão que a Assembleia Legislativa esteja aberta para você e para a Igreja da Liberdade.” E este momento acontece graças a sua gentileza, sua nobreza, sua forma fina e cândida, que nos facilitou a abertura formal das celebrações dos 100 anos de vida da nossa querida Liberdade.

Sr. Presidente, quero, neste momento, pedir que os membros da Igreja da Liberdade fiquem em pé para que o Presidente da Comissão do Centenário, irmão Sérgio Borges de Aquino, cujo coração está dolorido pela perda de sua mãe há três dias - mesmo assim, veio de Santos para prestigiar esta efeméride -, passe às mãos do Deputado Vaz de Lima, em nome da Igreja Batista da Liberdade, uma placa que reconhece a forma gentil, nobre e cristã como tratou, durante sua gestão como Presidente desta Casa, os evangélicos. E nós batistas nos vemos incluídos.

Nosso irmão Sérgio é Secretário de Assuntos Portuários da Prefeitura de Santos.

 

O SR. SÉRGIO BORGES DE AQUINO - Deputado Vaz de Lima, queremos destacar as ações de V. Exa. na condução desta Casa. As atitudes de V. Exa. na vida pública muito têm honrado o povo de Deus, o povo evangélico desta cidade, deste Estado, deste País.

Numa data especial como hoje, em que se realiza esta sessão solene, por iniciativa de V. Exa., queremos homenageá-lo, mas não por esta iniciativa, e, sim, em reconhecimento pela maneira honrosa como V. Exa. atua, representando o povo evangélico.

A Igreja Batista da Liberdade não poderia deixar de registrar, de maneira especial, a atuação de V. Exa., e coube-me a honra de entregar a V. Exa. uma placa que passo a ler: “Deputado José Carlos Vaz de Lima, a Igreja Batista da Liberdade, ao ensejo das comemorações do seu centenário, externa nesta placa seu sincero agradecimento pela consideração e afabilidade a ela demonstrada por V. Exa. enquanto Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Reconhecendo-a por suas atividades espirituais, sociais e culturais, em prol da cidade e do Estado de São Paulo. Deus, mesmo, continue a abençoar V. Exa. em todos os seus caminhos. São Paulo, 03 de abril, de 2009. Igreja Batista da Liberdade. Pastor Eli Fernandes de Oliveira, Presidente e Pastor Sênior.”

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. ELI FERNANDES DE OLIVEIRA - Meus amados irmãos e amigos, minha palavra nesta hora enche meu coração de emoção. Não posso pensar na Igreja Batista da Liberdade, nos seus 100 anos, sem pensar na obra de Deus chamada Batista no mundo.

Quero fazer algumas citações de um material preparado para este tempo de comemoração dos 100 anos da nossa Igreja.

Quero dizer, irmão Presidente, meus irmãos e meus amigos, que a Reforma Protestante, normalmente, é datada de 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero afixou suas 95 teses nos umbrais do Castelo de Vitembergue, na Alemanha. Porém, esse foi somente um dos vários atos que levou a uma ruptura da Igreja Cristã vigente. Os batistas não saíram, necessariamente, da reforma protestante.

Temos a consciência, irmão Presidente, meus irmãos e meus amigos, que estamos nas centenas de anos anteriores à reforma. Os batistas, inclusive, não tentam traçar essa linha histórica que nos liga até os anos apostólicos, simplesmente dizemos que, em cada época da história, Deus, na sua misericórdia, levantou grupos, pessoas com as mesmas doutrinas discutindo e desfraldando a mesma bandeira.

Falarei um pouco sobre os montanistas, de 150 d.C.; os novacianos, 240 a.C.; dos donatistas, um pouco antes do estabelecimento da igreja oficial de Roma pelo Imperador Constantino; os albigenses, 1022 d.C.e também dos valdenses, de 1170 d.C. O nome genérico “batista” veio a ser bastante usado somente pouco antes da Reforma Protestante.

Quero citar uma frase de um não batista para que entendamos a beleza da defesa dos princípios que defendemos. Ser uma igreja centenária nos honra muito. O cardeal Hosius, que nasceu em 1504, portanto um pouco antes do estabelecimento da reforma e morreu em 1579, foi um importante romano. Sua obra vitalícia foi a investigação dos grupos chamados não católicos. Ele escreve como líder da igreja romana e diz que se os batistas não tivessem sido atormentados e cortados com faca durante os últimos 1200 anos, fariam um enxame maior no número do que todos os grupos reformadores. Já havia consciência nos líderes da época de que havia outros grupos paralelos à igreja romana defendendo princípios impressionantes.

De onde vieram os anabatistas? Acho que não vieram de nenhum lugar, estavam lá. Não havia nenhum nome, nenhum líder, nenhuma figura a partir da qual as defesas dos princípios bíblicos tivessem sido feitas ou acontecessem. Mesmos ensinos, mesma doutrina, mesmas verdades. Assim os batistas surgem. Ninguém sabe a época exata da mudança para Batista. Há quem diga que está entre 1533 e 1638. Então, se considerarmos a data de 1609, estamos comemorando 400 anos dos batistas no mundo. A Aliança Batista Mundial abençoa nossa comemoração nesta data.

Mas o fato é que aí estão os anabatistas, os batistas, que saem da Europa e vão para os Estados Unidos. É interessante, a primeira igreja batista nos Estados Unidos, de 1638, em Rhode Island, na verdade teve o nome inicial de anabatista. Poucos anos depois trocou seu nome para a igreja batista porque os princípios eram os mesmos.

Os batistas se expandiram da Holanda para a Inglaterra, da Inglaterra para os Estados Unidos, dos Estados Unidos para o Brasil. Durante a Guerra de Secessão, americanos migram para o nosso Estado de São Paulo. O nosso Estado é importante para a história dos batistas, que vão se fixar na região de Santa Bárbara d’Oeste e Americana. Lá organizam a primeira igreja batista do Brasil, em 1871. Oito anos depois, a segunda igreja, em Americana.

Graças a Deus a Convenção Batista Brasileira, na sua última assembleia, na Cidade de Brasília, reconheceu que o início da obra batista no Brasil não é em 1882, como já comemorávamos, mas 1871. Por quê? Porque em Santa Bárbara d’Oeste foi batizado e depois ordenado o primeiro pastor brasileiro batista, ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque. Os famosos missionários William Buck Bagby e Zacarias Taylor, com suas esposas, saem de Santa Bárbara d’Oeste, vão para a Bahia e ali organizam a primeira igreja batista da Bahia. Mesmo morando na Bahia, voltavam muitas vezes para Santa Bárbara para visitar a obra ali iniciada.

Chegamos à Cidade de São Paulo. O Pastor Irland Pereira de Azevedo, pastor durante 27 anos, honra-nos com sua presença. Em 1899, chegam a São Paulo os primeiros missionários batistas enviados pela junta de Richmann, a junta de missões estrangeiras da convenção do sul dos Estados Unidos. Essas figuras são muito presentes na vida batista de São Paulo. J.J. Taylor e Doryn, dois grandes homens de Deus, e suas famílias iniciam a obra batista na Cidade de São Paulo. Em seis de julho de 1899 organizam a primeira igreja batista de São Paulo.

Vejam o que diz a história: com 18 membros, alguns vindo do Rio de Janeiro, outros de Belo Horizonte, outros de Santa Bárbara d’Oeste, onde havia duas igrejas fundadas pelos colonos americanos, é organizada a primeira igreja batista da Cidade de São Paulo. Daí em diante, um crescimento fantástico. Dirigem-se à região do antigo Largo da Forca, atual Praça da Liberdade, para organizar a segunda igreja batista da Cidade de São Paulo, a Igreja Batista da Liberdade.

O cenário é muito interessante. Em 1909, quando a nossa igreja é estabelecida, São Paulo crescia, havia uma euforia com a cultura do café; havia uma alegria nas ruas, agora iluminadas com energia elétrica e não mais a gás; havia também a troca dos bondes puxados por burros por bondes elétricos; havia toda uma alegria na cidade pelo florescimento da indústria têxtil. Somente no ano em que a nossa igreja é organizada, 1909, chegam a São Paulo 30.792 imigrantes de diversas profissões da Europa e da Ásia para ocupar as fábricas e oficinas da Cidade de São Paulo.

Havia grandes projetos acontecendo. Quero citar apenas dois para inserir a igreja no contexto belíssimo daqueles anos. O primeiro era o Viaduto do Chá, o primeiro viaduto de São Paulo, projetado por um francês, unindo a Rua Direita ao Morro do Chá, planejado no ano 1877 e inaugurado 15 anos depois, em 1892. Enquanto a nossa igreja era organizada, encontrava-se em construção o Teatro Municipal de São Paulo, inaugurado em 1911. No interior de São Paulo também havia um clima de festa e progresso por conta da multiplicação da linha férrea para trazer e levar os produtos da agricultura, os bens e o progresso. Que tempo lindo!

A nossa Igreja Batista da Liberdade, a segunda igreja batista, é inaugurada no Largo da Liberdade. Alguém pode pensar que o nome Liberdade era devido à libertação dos escravos. Mas não. Ali era o Largo da Forca, pois antes dos melhores momentos da civilização abençoando os nossos antepassados com princípios de humanidade, São Paulo também tinha pena de morte aos infratores das leis de antigamente. A forca era a sentença dos condenados. A história diz que algumas pessoas foram injustamente enforcadas na Praça da Liberdade. Mas um dia deixou de ser Largo da Forca. Houve uma festa, no lugar da forca colocaram uma cruz. No lugar do nome Largo da Forca - era um morro que aos poucos foi desaparecendo - o Morro da Liberdade. Isso é, não há mais forca ali.

Aquele ponto era muito precioso. Alfredo Moreira Pinto no seu livro “A cidade de São Paulo em 1900”, descreve da seguinte maneira o Largo da Liberdade, cuja igreja tinha um ano: “Atravessado pela Rua da Liberdade, é calçado, arborizado. Nele desembocam as ruas Dr. Galvão Bueno, dos Estudantes, Carlos Gomes e Assembléia, que aí se juntam. É percorrido pelos bondes da Liberdade e Ponte Grande, aí fica também uma Capelinha.”

Em outra publicação, de Afonso A. de Freitas, de 1921, encontramos o seguinte: “No largo da Liberdade, a teimosia popular ainda determina o Largo da Forca, onde se iniciam as ruas dos Estudantes e da Pólvora, via-se ainda o resto do morro. O passado não nos negou fotografia ou qualquer reprodução do Morro da Forca.”

Em 1909, nasceu a Igreja da Liberdade. Seu nascimento deu-se em temporalidade e em contexto bem específicos da Cidade de São Paulo. Por isso quis explicar-lhes esses detalhes que contextualizam como absoluta necessidade de inserir a Igreja, nesse momento da luz que é Jesus, da vida que é Jesus, da bênção, do amor que emana da Cruz do Calvário.

 E o acontecimento distante no tempo, cem anos, representou um marco por causa da forma como iniciamos essa carreira feliz e bendita que prossegue e não se deterá, em nome de Jesus Cristo. É a vida da Igreja da Liberdade.

O Pastor Missionário J. J. Taylor diz o seguinte: “Visto que a Missão Batista Paulistana, juntamente com a Primeira Igreja Batista de São Paulo, ambas profundamente convictas da absoluta necessidade de uma propaganda evangélica mais larga e eficaz nesta cidade, combinaram seus meios e conselhos com o fim de encetar essa propaganda, conseguindo assim abrir e aparelhar esta sala no Largo da Liberdade, nº 15, e visto que é oportuno, julgado pela Missão e pela Primeira Igreja, organizar-se uma Igreja Evangélica Batista no acima referido local para os fins da propaganda do Evangelho de Jesus Cristo.”

Dessa forma, J. J. Taylor fez-se o primeiro Pastor da nossa Igreja, o primeiro Presidente, em 1909, entre 17 membros da Primeira Igreja.

Em 1910, na Convenção Batista do Estado de São Paulo - que imagino muito pequena, de pouquíssimas igrejas -, na Cidade de Jundiaí, o Pastor da Igreja da Liberdade, J. J. Taylor, foi eleito Presidente. Essa figura foi inseparável dos primórdios da obra batista em São Paulo, nos tempos difíceis de perseguição. Ele estabeleceu a organização e a fundação do Jornal Batista Paulistano. A Igreja da Liberdade tinha um ano, e surgiu o Jornal Batista Paulistano. Ele também estabeleceu a propaganda da Escola Bíblica Dominical para que toda a Cidade e todo o Estado soubessem o valor do estudo da Bíblia Sagrada.

Em 1911, com somente dois anos de vida, a Liberdade organizou sua primeira igreja, a Primeira Igreja Batista do Braz. E ainda em 1911, com apenas dois anos, organizou a segunda igreja: a Primeira Igreja Batista, em Mogi das Cruzes. Observem com que pique expansionista a nossa Igreja trabalhou naqueles anos.

Em 1912, saiu J. J. Taylor e assumiu o Pastor Francis M. Edwards. É impressionante porque, em quase todas as atas antigas, eles cuidam dos pobres, inclusive com o “caixa dos pobres”, um fundo para comprar sapatos para as pessoas que precisavam ir aos cultos e não os tinham.

Em 1913, houve a compra de um terreno na Rua Condessa de São Joaquim, esquina com a Rua Conde de São Joaquim, para plantar o templo da Segunda Igreja Batista de São Paulo.

Em 1914, com cinco anos, houve mudança do nome - numa Assembleia, por unanimidade - para Igreja Batista da Liberdade por causa da história do Largo da Liberdade, da libertação dos homens e das mulheres dessa peçonha, inoculada nas páginas antigas de nossa história: a pena de morte. Mas também por causa da liberdade com que Cristo nos liberta, segundo a Liturgia do Apóstolo Paulo - e também de Jesus, quando diz: “Conhecereis a verdade, e ela vos libertará.”

Em 1914, surgiu a Igreja Batista da Liberdade. Eclodiu a Primeira Guerra Mundial.

Em 1915, T. C. Bagby foi eleito pastor interino e, logo após, veio W.B. Bagby para ser pastor da nossa Igreja. Ele lançou a pedra fundamental do templo da Condessa de São Joaquim, cuja construção, infelizmente, não aconteceu lá porque houve um empreiteiro que enrolou a Igreja. Pela crise que havia, em função da Primeira Guerra Mundial, o templo não saiu.

Em 1916, T. C. Bagby deixa o pastorado e reassume o Pastor Francis M. Edwards, que criou a União da Mocidade Batista. Pudemos comemorar, com muita alegria, o aniversário da Juventude Batista da nossa Igreja, porque 1916 foi o tempo da organização. Que visão linda desse missionário!

Em 1917, foi empossado o Pastor W.B. Bagby, pela segunda vez. Também nesse ano, surgiu a MCA, que, na época, era Sociedade Auxiliadora de Senhoras. Sabe o que a sociedade fez, no ano em que foi organizada? Liberou 75 mil réis para o fundo de construção da nova igreja.

Em 1918, Taylor voltou a ser pastor da Igreja. Foi o ano do fim da Primeira Guerra Mundial. Eles decidiram construir a igreja, mas não tinham muitos recursos. Havia um novo membro da Igreja, Antônio Ernesto da Silva, que deu de presente, junto com sua esposa, um terreno na Rua Santo Amaro, onde estamos até hoje.

O presente, diz a história, foi para que construíssemos um templo, uma escola e casas, para que os pastores para lá morassem. Quem sabe, agora, os cinco pastores da Igreja possam morar nas dependências da nossa Igreja para cumprir o destino da história.

Em 1919, foi inaugurado o novo templo. Que rapidez! Entre 1918 e 1919, constroem e inauguram, aliás, não o novo templo da Igreja, porque o templo anterior foi até 1957. Era uma coisa tão bonita, meus irmãos, que era considerado o templo evangélico mais bonito da Cidade de São Paulo.

Em 1920, J. J. Taylor deixa o pastorado e nossa Igreja organiza mais uma igreja: a PIB de Bauru. Antônio Ernesto da Silva foi consagrado por J. J. Taylor o primeiro pastor brasileiro da nossa Igreja. E a Igreja fez uma festa, agradecendo a presença e a vida de J. J. Taylor, que voltou outras vezes para cuidar do rebanho na Liberdade.

Em 1921, a Igreja comprou um violoncelo para o “Orpheon Baptista”, que ficaria pertencendo à Igreja Batista da Liberdade.

Em 1922, vejam que coisa linda! Quem associa 1922 com alguma coisa? Foi o Centenário da Independência do Brasil. O texto do Jornal Batista, de 7 de setembro de 1922, mencionou: “Há na Capital Paulista, além da PIB, mais duas igrejas, a da Liberdade e a Primeira do Braz, ambas prosseguindo sob a sábia e zelosa direção dos pastores Antônio Ernesto e José Gresemberg. A da Liberdade tem a honra de ser a maior igreja do campo e possuir o templo mais moderno e apropriado para os vários departamentos do trabalho. É o seu guieiro em Cristo, o Reverendo Antônio Ernesto da Silva.” Gostei de “guieiro” em Cristo. Quem sabe, poderemos usar o termo novamente.

O nome Liberdade foi muito usado naquele ano, porque foi um ano de comemoração da Independência do Brasil. Em quase todos os sermões pregados, as atas aludem à liberdade com que Cristo nos abençoou.

Há uma coisa interessante, que gostaria que os irmãos ouvissem. Em 1922, foi proposto na Igreja da Liberdade que a quantia de 50.000 réis fosse dada de presente à Igreja de Campinas para dar andamento ao pedido de “habeas corpus”, impetrado por alguns irmãos residentes naquela cidade, a fim de que a Igreja continuasse a exercer o direito de liberdade de culto, de que estava sendo tolhida pela perseguição religiosa de então. Sem palavras. Mas, parabéns, Liberdade. Naquela hora, naquela época, já liberava do seu dinheiro uma visão maior, e além das quatro paredes.

Em 1924, assume o Pastor Rufus Stanton. Em agosto daquele ano, Ernesto da Silva deixa o pastorado, e Rufus assume interinamente. Depois, foi eleito o Pastor Munguba Sobrinho, mas ele não aceitou. Assim, a Igreja convida Pedro Gomes de Mello, em 1925.

Em 1926, a Igreja organiza a Igreja Batista Alemã, na Rua Raposo, nº 27. Havia 14 membros da nossa Igreja, alemães, ou de fala alemã. E esses irmãos pedem ao Pastor Pedro Gomes de Mello que convide o empregador do Rio Grande do Sul, alemão, para pregar aos alemães de São Paulo. Esses 14 convidam seus amigos alemães, 17 se convertem, agora eles são 31, e pedem para que sejam organizados. A Igreja batiza os 17 e organiza a Igreja Batista Alemã. Em 1927 sai Pedro Gomes.

Em 1928, Emílio Kerr assume, reassumindo também o Pastor Antonio Ernesto da Silva. Esse vai-e-volta vai se repetir muito.

Em 1929, o Pastor Ernesto deixa temporariamente o pastorado e volta Pedro Gomes como interino.

Em 1930, assume o Pastor José Gresemberg, num ano impressionante para o Brasil e para São Paulo por causa da Revolução, do Golpe de 1930, movimento armado e liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul. Em 10 de março de 1930, houve eleições para Presidente da República, que deram vitória ao candidato governista Júlio Prestes. Porém, Prestes não tomou posse, em virtude do Golpe de Estado desencadeado, e foi exilado. Getúlio Vargas assumiu o governo provisório em 3 de novembro de1930. Seria o seu vice-Presidente João Pessoa, sobrinho de Epitácio Pessoa, que havia sido Presidente do Brasil. João Pessoa é morto em 1930 e não assume a vice-Presidência do Brasil. Foi um ano difícil para a Igreja inserida no Centro de São Paulo.

Em 1931, assume pela terceira vez o pastorado da Igreja o Pastor Pedro Gomes de Mello.

Em 1932, o Estado de São Paulo é abalado com a Revolução Constitucionalista de 1932. Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, às perdas com a derrubada do Governo Paulista e ao estabelecimento do Provisório de Getúlio Vargas. Foi, talvez, a data mais importante para o Estado de São Paulo: 9 de julho. Essa data marca o início da Revolução de 1932, data cívica, que se tornou feriado estadual. E Pedro Gomes de Mello era o pastor da Igreja nessa época. Imagino quantas vezes deve ter orado pelo Estado de São Paulo e pelo Brasil. Quantas mortes houve ali? Quase mil - mais de 900 mortos.

Volta ao pastorado José Gresemberg.

Em 1933, é inaugurado o Mercado Municipal de São Paulo, e a Igreja da Liberdade, no Centro, assume trabalho evangelístico em uma instituição que cuida de portadores de lepra. A Igreja da Liberdade, ao longo da história, foi muito presente na obra social, não somente no expansionismo evangelístico, mas missionário. Pedro Gomes de Mello, Pastor, vai liberar recursos para o sustento dessa obra e cuidar desses doentes, e a Igreja delibera convidar, a título de experiência, o irmão Francisco Sabeta para dirigir o Coro da Igreja, percebendo, para esse fim, a quantia de 130 mil réis. Já tínhamos naquela época pessoas dirigindo a música e também ganhando para tanto. Ano de 1930: vou escrever alguma coisa sobre a história da música na Igreja Batista da Liberdade. Estou empolgado com isso.

Em 1934, o Pastor Djalma Cunha assume o Ministério. Grande nome, um tremendo ícone da obra batista no Brasil. Neste ano, unanimemente, aprova o nome de uma mulher para ser Diaconisa: Dona Ignacia Coelho. A nossa Igreja já tinha consciência de que homens e mulheres são iguais diante de Deus, com oportunidades iguais, dotando-nos de dons para o exercício dos Ministérios. Dou graças a Deus por aquela visão. É interessante porque Djalma Cunha é um grande líder. Um pouco mais adiante, abrirá diante da Igreja uma carta, que é o convite do Seminário do Supra Ser, diretório no Rio de Janeiro. E a Igreja, comovida, ouve a leitura daquela carta, e se despede do seu pastor. Mas aí enseja que venha Erodice Fontes de Queiroz, cuja filha está aqui. Heloisa, fique de pé, por gentileza. (Palmas.) Obrigada, querida, pela sua presença. Ela assume, em 1936, o Ministério da nossa Igreja, que faz uma festa para a despedida de Djalma Cunha.

Em março de 1937, o Pastor Erodice já começa a mexer com os terrenos do fundo, trocando e comprando terrenos, e com ele adquirimos o terreno da Japurá. Por isso, a nossa Igreja tem duas frentes, e uma delas é área para estacionamento.

Em 1938, restaura o Jornal Libertas, e compra definitivamente, na Rua Japurá, os terrenos dos fundos da Igreja.

Em 1939, a Igreja compra órgão Hamond, e faz uma festa. Dizem que a Igreja fez um grande culto para inaugurar o belo órgão. Por isso, vibro com as músicas da nossa Igreja. Os 30 anos da Igreja são comemorados em 1939. É celebrado, com todos em pé, com o Pastor Erodice, o texto bíblico de Apocalipse, cap. 2: “Sei as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e os teus serviços, e a tua perseverança, e que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras.” Veja que lindo.

Adiante, é organizada a PIB em Pindamonhangaba.

Em 1940, o irmão Crispim Gomes da Silva pede à Igreja que aumente o salário do regente do coro. Donaldo, você pode pedir aumento. É uma coisa boa, existe essa história na nossa Igreja.

Há um probleminha em 1940, que a nossa Igreja muito bem acompanhou em novembro. Alguns irmãos estavam indo ao cinema, no domingo, e a Igreja tirou uma comissão para discutir se era lícito ir ao cinema aos domingos. E a comissão foi contrária. Um grupo se rebelou, deixou a Igreja e foi para a Igreja Batista do Braz. É interessante porque a nossa Igreja deu um prazo à Primeira do Braz, que é sua filha, para decidir contra aquele grupo de irmãos: se os receberia, como recebeu, ou se voltaria atrás porque teriam agido erradamente, recebendo-os, por sua vez, como indisciplinados. A Primeira do Braz manteve a decisão de recebê-los, e a nossa Igreja votou em assembleia a desfraternização da Primeira do Braz.

Não é interessante a história? Um pouco depois, houve a restauração da fraternidade. A Primeira do Braz reconheceu que agiu errado, e aqueles irmãos, dali, saíram. E nós, com muito carinho, os reconhecemos filhos da Liberdade, Igreja Bandeirante, num ato belíssimo de amor e cristianismo, legítimo, lídimo, meses atrás.

Veja o telegrama enviado ao Sr. Presidente da República Gaspar Dutra com relação à sua decisão, da proibição do jogo do bicho. Parabéns, Presidente. Isso é ato cristão. O Presidente envia telegrama, dizendo que recebeu da Igreja, felicitando-a por ter se dirigido ao Presidente da República.

Em 1947 - que pena, coloquei isso para você ouvir -, a Igreja recebeu a oportunidade de ter um terreno baldio ao lado, com o pagamento que precisava ser feito em algum negócio que havia na época; as atas não trazem isso. E a Igreja liquidaria isso com o terreno vizinho. Quando li, tive vontade de chorar. Depois, não fechamos nenhum negócio e perdemos aqueles terrenos.

Em 1949, foi decidida a compra de mais um órgão novo: outra festa do Coro dedicada ao órgão para o acompanhamento dos cursos.

Em 1950, a nossa Igreja começa a falar sobre o novo templo, pois aquele belíssimo já não comportava mais. Iniciam-se as discussões para a compra do novo templo. Aprovado, colocaram em nosso templo a foto do Pastor J. J. Taylor pelo excelente serviço prestado à nossa Igreja.

Em 1951, organizamos a Igreja Batista de Vila Matilde.

Em 1953, Dona Ada Taylor, esposa do falecido J. J. Taylor, enviou uma oferta para a construção do novo templo.

Outra vez, dois atos cívicos: uma correspondência à família Getúlio Vargas, nos enviou seus agradecimentos pelo telegrama que lhe enviamos, pelo passamento daquele chefe de nação. A igreja mandou um documento à família.

Outro ato cívico: o Presidente da República, Sr. João Café Filho, enviou mensagem à igreja agradecendo o telegrama enviado por ocasião de sua posse e as promessas de oração em favor do bom êxito de seu governo.

Em 1956, começamos efetivamente a construção do templo, que só termina em 80, que é onde estamos agora e completamos 30 anos.

Em 1957, construção efetiva do templo.

Em 59, o primeiro "Interliber". E meus irmãos, eu tiraria o chapéu, para o grande movimento da juventude da Cidade de São Paulo, liderado pela nossa igreja, que foi o "Inter-Líber", que acontecia ano após ano, durante muito tempo, e nesse clima, a igreja organiza em 60, mais uma igreja, a Igreja Batista de Itapetininga.

Em 61, outro grande Interliber.

Em 64, um dos maiores Interliber, e a igreja organiza a primeira de Apiaí. Em 66, organizada a Igreja Batista de São Sebastião. O pastor Erodice era impressionante na evangelização e na expansão do reino de Deus, fixando igrejas em muitos lugares.

Em 68, ele deixa o ministério da igreja. O pastor Robert Elton Johnson assume interinamente. Em seguida, a igreja organiza a Central de Utinga.

Em 1969, o Pastor Damy Ferreira assume o pastorado efetivo da nossa igreja.

Em 1974, ele convida o maestro Almir Rosa como ministro de Música da nossa igreja, que fica onze anos conosco.

Em 1975, ordena pastor o irmão Chrispim Gomes da Silva. E é interessante, porque ele chega em São Paulo em 22, à tarde, à noite vai para o culto, e nunca mais deixou a nossa igreja até morrer.

Em 1976, o Pastor Damy sai, assume interinamente o Pastor Thurmon Bryant, que convida Walter Kaichell como auxiliar interino.

Em 1977, assume interinamente o pastorado o pastor Thomas Robuck, que depois sai e em 1979, assume o Pastor Joelcio Rodrigues Barreto, com a missão de concluir o templo iniciado em 1957, pelo Pastor Erodice Fontes de Queiroz. E é concluído e inaugurado em 30 de abril de 1980.

Em 1983, nossa igreja abre o trabalho em Cerquilho, e depois organizamos a igreja.

Em 1984, o Pastor Joelcio Barreto, e entra o Pastor Eli Fernandes de Oliveira, que está até hoje no pastorado da igreja.

Nesse tempo, acompanhamos o Movimento “Diretas Já”, fim do regime militar, em 63, trouxemos o Donaldo e Selma Guedes, que estão conosco até hoje como Ministro de Música e Educação Cristã de Crianças, respectivamente, grande bênção para nós.

Em 1987, o Pastor Plínio assume o Ministério de Educação Cristã, focado na escola bíblica dominical, uma vocação da igreja. Nesse ano, começamos ministérios étnicos, que iria aos chineses, aos japoneses, aos hispânicos, aos judeus, de São Paulo, e fazemos isso até hoje.

Em 89, eleições diretas para Presidente da República. A nossa igreja cantou o Hino Nacional, orou por aquele momento e celebrou essa grande vitória.

Em 1990, organizamos a Igreja Batista da Praça da Sé.

Em 1991, tive o privilégio de ser pela primeira vez, presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, e isso vai acontecer mais seis vezes.

Enfim, e Deus nos dá tempo de organizar a Igreja Batista de Águas de Santa Bárbara, em 2001. Em 2002 - Organizada a Igreja Batista de Manduri. Em 2006 - Organizada a Igreja Batista de Avaré. Igreja Batista Vida Nova em Osasco, que depois deixa a nossa denominação. E vamos caminhando como igreja, pontos de pregação, vibrando no Ministério de Música Sacra, coros cantando pelo mundo, Orquestra Liberdade, que parte está aqui hoje, estabelecimento das células, pequenos grupos por toda a Cidade de São Paulo, hoje um grande movimento da nossa igreja. Fortalecimento da educação cristã de forma integral, com o advento do Pastor Valmir, num grande ministério. Toda semana, nas ruas de São Paulo, já há mais de 12 anos, Noite da Solidariedade, levando amor aos sem-teto e aos que moram nas calçadas. O CREIA nasce em 2000, e já são 19 Cruzadas com mais de 51 mil pessoas presentes nos cultos à noite. Vinte e nove municípios alcançados no Estado de São Paulo; 35 mil quilômetros rodados no CREIA e mais de 5598 decisões ao lado de Jesus Cristo.

E nesse tempo, Jesus dá a bênção ao Extrem lmpact, um trabalho imenso com jovens, com apresentações artísticas, teatro, hip hop, street dance, capoeira, música, pirofagia, skate, roller, artes cênicas, objetivando ganhar os jovens para Jesus. Composto por cerca de 60 integrantes, ganhando as estradas nas cidades que vão desde Duque de Caxias, Camboriú, em Santa Catarina, Campo Limpo, Bauru, Campo Limpo, Anápolis, Brasília, João Pessoa. Enfim, cidade a cidade, os nossos jovens sendo treinados, para ganhar outros jovens para Jesus Cristo.

Meus irmãos, meus amigos, irmão-Presidente, essa é a Igreja Batista da Liberdade. Hoje, na internet, milhares de pessoas nos últimos anos, ouvem, veem, acompanham os cultos e os sermões. Ontem, recebi dois e-mails impressionantes, dignos de serem lidos. Não o farei agora, por questão de tempo, mas de gente que chega para o culto, como domingo, para dizer “assisto, ouço e acompanho o Pastor Eli pela internet, e sua música. Vim aqui pela primeira vez, saio impressionado e alimentado, não pensando que houvesse uma igreja como essa.”

Ontem à noite, uma mãe ligou me dizendo “ouvi um sermão seu, pela internet, e quero dizer-lhe que o senhor nos abençoou e abençoou a educação dos meus filhos. Moro no Rio de Janeiro, mas quero dizer-lhe que a Igreja Liberdade é a minha igreja, pela internet.”

Em nome de Jesus, estamos ali. Irmão Presidente desta sessão, claro que eu iria muito mais longe. Queria dizer apenas que se todo paulistano se convertesse a Jesus Cristo, nosso Estado seria melhor.

A história dos cem anos da Liberdade pode ser uma prova para as autoridades constituídas de uma igreja que não dá trabalho, que não teve gente em cadeias, que não teve gente dando trabalho em qualquer tipo de nível, a não ser orando, abençoando, crendo nessa esperança de um dia melhor para o nosso Estado.

Irmão Presidente, queira Deus que o Brasil saia da desesperança do deus-sexo, saia da desesperança do deus-prazeres, e venha para a esperança que diz a palavra “bendita é a nação cujo Deus é o Senhor”. Queira Deus que a Liderdade e muitas outras igrejas consigam ganhar a Cidade de São Paulo, o Estado de São Paulo, o Brasil e o mundo para Jesus Cristo.

Bendita história de cem anos dessa lida Igreja de Jesus, noiva de Jesus que espera o grande momento para o banquete com seu noivo, naquele dia. Oxalá, logo venha esse dia. Maranata, maranata - ora vem Senhor Jesus. Tenho dito. (Palmas.)

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Novamente o Coro Camerata em “Tomou sobre si” e “Aleluia de renda”.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Aos estados ficou muito residualmente a questão da legislação. A gente trata mais de questões na área financeira, na área orçamentária, muita coisa na área da Educação, mas na terça-feira, dia 7, vamos votar um projeto de lei enviado pelo Governador José Serra que restringe o fumo no Estado de São Paulo, uma lei dura, não impede porque ninguém pode fazê-lo, isso é liberdade do cidadão, mas restringe o fumo em todo o Estado de São Paulo nas repartições públicas e privadas, uma luta nossa desde agosto do ano passado.

Portanto, terça-feira, neste plenário, teremos a votação deste projeto para garantir àquele que não fuma, o direito de não ser um fumante passivo, uma ação que vem na direção da Saúde pública. Gastamos bilhões com doenças advindas do fumo, seja direta ou indiretamente e esta Casa vai ter oportunidade de na teça-feira dar esta contribuição ao Estado de São Paulo como um exemplo para o Brasil, como um exemplo para aqueles países que ainda não caminha nessa direção.

A propósito, quero pedir que os irmãos orem para esta decisão que vamos tomar com pressão de toda ordem, mas que com certeza é a coisa correta a fazer. Quem sabe até pela providência os irmãos estejam aqui comemorando o centenário para abençoar este ambiente que será palco desta grande epopéia na terça-feira. Não tenho nenhuma dúvida do acerto desta medida e acredito que os meus pares vão levar a votação nesta direção.

Muito obrigado. Um grande abraço. Que Deus abençoe os irmãos.

Vamos caminhando para o final desta celebração. Peço que todos fiquem em pé porque agora o Pastor Eli vai orar. Depois ouviremos aquele que é o hino universal que nos une: Aleluia, de Haendel.

 

O SR. ELI FERNANDES - Quero convidar para estar ao meu lado, nesta hora, os valorosos obreiros, sem o que não estaríamos obtendo as vitórias que temos tido: são os pastores auxiliares da nossa igreja. Pediria ao Nicolau, Jair, Valmir e Advi para ficarem ao meu lado.

Com este gesto agradeço-lhes a amizade, o companheirismo, a lealdade e o ministério, que é conjunto. Ele é benção por causa de vocês.

Quero também louvando a Deus pela diretoria presente - Paulo Rangel, vice-Presidente, e Donizete Rossado, vice Presidente -, e homenagear dois vice-presidentes enfermos Um deles, Osvaldo Ciconha, fez um ano no mês de março.Certamente se estivesse com saúde estaria aqui trabalhando, lutando por esses ideais que tanto cremos. E Miguel Orvati, que esta semana esteve bem adoentado e não pôde estar presente.

Pai, que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Que o Senhor faça brilhar o seu rosto sobre nós e tenha misericórdia de nós. Que o Senhor sobre nós, Igreja centenária da Liberdade, nesta noite tão marcante e histórica, que o Senhor sobre nós denominação Batista no Brasil e em São Paulo levante o seu rosto e nos dê a paz hoje e para sempre. Aleluia. Amém.

 

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- É executado o hino.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vocês cresceram, são 1.133 igrejas, um punhado delas saídas da Liberdade, e 414 congregações no Estado. Deus os abençoe.

Vamos ter o lançamento do livro “O perfil do adorador”, do André Paganelli, onde será servido um coquetel. Todos estão convidados para dar um abraço a ele.

Esgotado o objeto da presente sessão a Presidência agradece as autoridades, aos funcionários do Serviço de Audiofonia, Taquigrafia, Atas, Cerimonial, Secretaria Geral Parlamentar, Imprensa, TV Legislativa, Assessorias Civil e Militar, bem como a todos que com suas presenças colaboraram para o êxito desta solenidade.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 22 horas e 29 minutos.

 

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