17 DE FEVEREIRO DE 2011

013ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PERÍODO ADICIONAL

 

Presidentes: JOSÉ BITTENCOURT e DINIZ LOPES

 

Secretário: ALEX MANENTE

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - JOSÉ BITTENCOURT

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

002 - ALEX MANENTE

Tece comentários sobre o novo piso salarial regional. Informa que o projeto, de autoria do Governador, estipula três faixas salariais. Elogia a atuação do Deputado Davi Zaia, atual Secretário de Estado do Trabalho e Emprego. Explica que este Parlamento não tem competência para debater o salário mínimo federal.

 

003 - OLÍMPIO GOMES

Comunica audiência ocorrida nesta manhã, com a diretoria da Fundac. Cita minúcias da reunião. Dirime dúvidas sobre a situação trabalhista dos funcionários da TV. Ressalta preocupação diante da falta de estrutura da Fundac.

 

004 - CARLOS GIANNAZI

Manifesta apoio à investigação do Deputado Olímpio Gomes em torno da Fundac e da Fundação Padre Anchieta. Censura programa de saúde preventiva para professores. Cita e repudia as orientações contidas no programa. Sugere que o Governador ataque as verdadeiras causas das doenças dos professores. Exige que o Estado invista em políticas salariais adequadas.

 

005 - Presidente JOSÉ BITTENCOURT

Anuncia a presença do vereador Francisco Estevam de Queiroz, do PDT, presidente da Câmara Municipal de Luis Antonio, e do diretor-geral daquela edilidade, Wagner Dias dos Santos.

 

006 - DONISETE BRAGA

Aborda problemas do transporte público urbano. Explica que a Região do ABC é composta por quase 3 milhões de habitantes, o que justificaria a implantação de um sistema metroviário de superfície. Declara que cobrará, do Governo do Estado, políticas públicas de investimento nesse tipo de transporte de massa. Registra que o município de São Bernardo deverá receber 280 milhões do PAC para obras na área de transportes.

 

007 - MARCOS MARTINS

Lê matéria da "Folha de S. Paulo", que destaca o prazo de 30 dias para o Dersa pagar multa por falhas na sinalização na Marginal Tietê. Cita congestionamento de mais de 220 km, ontem. Cobra agilidade na expansão do Metrô. Critica a gestão da Eletropaulo.

 

008 - DINIZ LOPES

Saúda o Presidente Barros Munhoz por ter viabilizado o debate entre parlamentares e diretores da Eletropaulo. Aponta problemas sofridos pela população de Santo André, que teve o abastecimento de água cortado durante 4 dias pela interrupção da energia elétrica. Apela ao Governo do Estado para que conclua as obras de acesso ao Rodoanel, nas proximidades de Mauá. Relata que o trânsito tem sido constante no local pela falta das alças de acesso.

 

009 - CARLOS GIANNAZI

Cita cartilha do Governador para solucionar síndromes que acometem os professores. Considera irônicas tais orientações por parte do Executivo. Relembra empresas públicas que foram privatizadas. Critica a falta de fiscalização do Governo à empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica. Repudia incentivo do Executivo ao uso de geradores. Combate a privataria dos pedágios.

 

010 - OLÍMPIO GOMES

Declara-se orgulhoso por pertencer ao PDT, diante da postura da bancada federal quando da votação do salário mínimo. Elogia a conduta de Paulinho da Força por cumprir programa da legenda. Destaca que, embora o PDT pertença à base aliada do Governo Federal, não se mostrou alienado à realidade e às necessidades da população. Reflete sobre o apoio que o PDT manifestou para a continuidade do Governo do PT.

 

011 - DINIZ LOPES

Assume a Presidência.

 

012 - JOSÉ BITTENCOURT

Requer o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

013 - Presidente DINIZ LOPES

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 18/02, à hora regimental, sem ordem do dia. Levanta a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. José Bittencourt.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - JOSÉ BITTENCOURT - PDT - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Alex Manente para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - ALEX MANENTE - PPS - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - JOSÉ BITTENCOURT - PDT - Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Mozart Russomanno. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Augusto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vanderlei Siraque. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Uebe Rezeck. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo Vinholi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Caramez. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Maria Lúcia Prandi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alex Manente.

 

O SR. ALEX MANENTE - PPS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, quero hoje registrar aqui na tribuna algo que entendo ser importante para o debate no Estado de São Paulo, importante inclusive para o nosso partido, o PPS, Partido Popular Socialista. Quero falar sobre o Piso Salarial Regional, que é debatido, votado nesta Casa desde 2007 e que se refere à utilização por 105 categorias de um piso salarial que não está previsto na Lei Federal, não existe um acordo coletivo ou sequer um decreto para poder tabelá-lo.

Então é importante falarmos nesse momento do projeto encaminhado pelo Governador para esta Casa na noite de ontem, que teve participação ativa do nosso Secretário de Relação de Emprego e Trabalho, Deputado Davi Zaia, que desde o início do mandato trabalhou para, integrado com as centrais sindicais, debater esse salário mínimo regional.

Sr. Presidente, não podemos, até porque essa é a função do Congresso Nacional, debater salário mínimo nacional. Podemos debater categorias que não se enquadram em nenhuma lei federal. Isso é importante deixar claro, porque mais que isso estaríamos extrapolando. Por isso, com o projeto de lei encaminhado depois de muito debate, desde o primeiro dia de trabalho do novo Governador Geraldo Alckmin, juntamente com a Secretaria de Emprego e Trabalho do Deputado Davi Zaia, chegou-se à conclusão de que as faixas salariais seriam passadas de 560, 570 e 580 reais, o piso até esta data, para 600, 610 e 620. Quero ressaltar que o piso salarial do Estado de funcionários públicos está passando de 590 para 630 reais, um avanço para muitos funcionários públicos do Estado de São Paulo.

Esse debate com todas as centrais sindicais foi um grande avanço, porque é a primeira vez que ocorre esse tipo de relação. Ficamos extremamente satisfeitos porque todas as centrais sindicais saíram contempladas nas reivindicações. E a partir de agora teremos a missão de, até o dia 31 de março, votarmos esse novo piso salarial regional, que estabelece esses patamares, essas faixas salariais.

Quero dizer da nossa satisfação em verificar que também o nosso partido, representado no Governo do Estado pelo Deputado Davi Zaia, tem atuado com muita firmeza, cumprindo seu papel, mudando uma característica, que neste momento é de agregar as centrais de trabalhadores, de empregados para poder ter uma condição de integração junto ao Governo do Estado. A partir do ano que vem o novo salário passará a valer a partir de 1º de março. Neste ano entrará em vigor a partir de 1º de abril, ou seja, ganharemos um mês em relação ao atual salário, já havíamos ganhado no passado, passando de 1º de maio para o dia 1º de abril. Certamente, essa será uma característica da Secretaria, do trabalho implantado pelo nosso colega, Deputado Davi Zaia, que tem todo o apoio do nosso partido. Certamente, junto com o Governador Geraldo Alckmin, implementará essa inclusão, essa participação dos trabalhadores nas definições nos rumos da Secretaria, nos rumos daquilo que acreditamos ser fundamental para o desenvolvimento, que é a qualificação profissional, também debatendo com as centrais o piso salarial regional.

Tenho, portanto, grande satisfação em poder dizer nesta data que desde ontem o projeto já está na Casa e que o debateremos a partir, muito provavelmente, da semana que vem. E o Secretário Davi Zaia disse-me que estará à disposição para esclarecer dúvidas nesta Casa com os parlamentares. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JOSÉ BITTENCOURT - PDT - Tem a palavra o nobre Deputado Celso Giglio. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Rita Passos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários da Casa, cidadãos que nos acompanham pela TV Assembleia, hoje, às 11 horas da manhã, fui recebido pelo corpo diretivo da Fundac, que está sediada próximo à Assembleia, na Av. Bernardino de Campos. Fui recebido pela administração, numa audiência que eu havia pedido, para solicitar esclarecimentos à nova parceira da Assembleia Legislativa, que passou, na última sexta-feira, a operar e retransmitir a TV Assembleia.

Fui recebido pelo seu Presidente, Sr. Manoel Veiga Filho, pelo Sr. Serafim, pelo Sr. Luís Fernando Santoro, o Sr. José Paulo Galhardi Hernandez, o Sr. João Rubens, consultor da Fundac e proprietário da AllTV. Pude fazer uma série de questionamentos e obter algumas respostas técnicas que a Assembleia Legislativa me vem negando, inclusive nos requerimentos que fiz. Simplesmente, até agora a Mesa Diretora me deu cópia dos contratos com a Fundação Padre Anchieta e seus aditivos e a cópia do contrato com a Fundac.

Perguntei a respeito do contrato firmado em 1º de outubro de 2009, de consultoria na área de Imprensa e me foi mostrado o relatório; foi-me prometido uma cópia desse relatório, cópia das planilhas de custo e o memorial descritivo do objeto contratado, que é a retransmissão.

Passaram para mim uma cópia de equipamento e valores dos salários. Passaram também a garantia de que até a segunda-feira todos os funcionários contratados estarão com o contrato de trabalho regularizado, que serão mantidos o mesmo plano de saúde que tinham pela Fundação, o mesmo vale-transporte, e que o ticket-refeição está sendo elevado de 12 para 14 reais, com 84 profissionais contratados.

Na segunda-feira, também se comprometeram a me trazer essa relação que também tem uma importância extremamente significativa à consolidação da relação trabalhista dos funcionários que prestam serviços da TV Assembleia, que estão mudando de vínculo empregatício.

Com relação à dispensa de licitação e à dispensa de caução, a Fundac simplesmente disse que eu verificasse com a Procuradoria da Casa, que eles se dizem amparados com pareceres da própria Procuradoria, quanto à licitude.

Continuo não enxergando a conveniência da administração em não abrir um processo licitatório amplo. Se por um acaso me tranquiliza a existência com solidez para executar o contrato por parte da Fundac, saí de lá muito mais preocupado do que de como foi a gestão do contrato até o último dia nove, com a Fundação Padre Anchieta. Extremamente preocupado.

A Fundac está garantindo que, tirando essas câmeras que estão aqui à vista de todos - que, segundo eles, elas já têm uma tecnologia superior para transmissão de imagens digitais - tirando as câmeras do plenário, eles dizem que estão investindo cinco milhões de reais em equipamentos de última geração para operação, em substituição aos que existem.

Entretanto, os que existem pertencem ao patrimônio da Assembleia Legislativa. E a Assembleia Legislativa já vem pagando, nesses contratos anteriores, por um patrimônio que é seu. Se eu estava preocupado, fiquei muito mais.

E mais, não posso questionar a Fundac sobre as inserções. São 188 inserções, exatamente duas inserções por deputado, para serem feitas em campo, nesses nove meses, o que dariam 1.652 inserções, a um custo de R$1.554,00 por inserção, totalizando 2,4 milhões de reais de inserções. Confesso que fiquei extremamente preocupado porque no contrato a Assembleia Legislativa pagou mais de quatro milhões por inserções, duas inserções por mês, por deputado, durante a vigência do contrato.

Eu, por exemplo, nunca fiz inserção nenhuma, nunca fiz evento nenhum que tivesse deslocamento de equipe da TV Assembleia, que não fosse aqui no plenário, em audiências públicas ou algum ato comemorativo que foi de minha autoria, mas que estão fora. Esses são atos oficiais da Casa, não é para o parlamentar.

Continuo extremamente preocupado, aguardando que a Mesa Diretora dos trabalhos me encaminhe o que solicitei nos Requerimentos de Informação e, repito, não é para achincalhar a Assembleia Legislativa, não. É para que eu tenha a tranquilidade de até responder, como estou dizendo neste momento, que as informações técnicas a mim passadas pela Fundac até o presente momento me dão uma certa tranquilidade em relação à possibilidade de o contrato ser realmente cumprido. Mas em relação ao gerenciamento e aos custos do contrato anterior, aliás, aumentaram as minhas preocupações.

 

O SR. PRESIDENTE - JOSÉ BITTENCOURT - PDT - Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público presente, telespectadores da TV Assembleia, inicialmente gostaria de manifestar todo o nosso apoio, não só do nosso mandato, mas da Bancada do PSOL, à investigação, ao trabalho que o Deputado Major Olímpio vem realizando, em relação aos contratos da Assembleia Legislativa e com as duas Fundações.

É um trabalho importante, que tem a ver com o trabalho aqui dos deputados, que têm que investigar e dar o exemplo. Aqui na Casa Legislativa temos que investigar também, porque a Assembleia Legislativa tem um orçamento superior ao de muitas prefeituras do Estado de São Paulo. Hoje, o nosso Orçamento gira em torno de 680 milhões de reais. É preciso ter controle, investigação, e V. Exa. tem cumprido um papel fundamental neste momento de transição, quando a TV Cultura, estranhamente, rompeu o contrato que girava em torno de 25 milhões de reais com a Assembléia Legislativa. Realmente, deve haver alguma coisa errada. O papel de V. Exa. é fundamental para que possamos apurar essas denúncias de irregularidades.

Sr. Presidente, gostaria de comentar o programa sobre a saúde preventiva para os professores da rede estadual de ensino, lançado pelo Governador Geraldo Alckmin na última terça-feira.

Como foi anunciado, o programa prevê a instalação de clínicas nas diretorias de ensino em todo o Estado de São Paulo para atender aos professores. Um dos focos centrais desse programa é o combate ao stress. Nesse sentido, o Governador faz algumas recomendações aos professores e profissionais da Educação.

Vou citar algumas dessas recomendações do Governador para se evitar o stress, a depressão, a síndrome do pânico, doenças emocionais dos professores, que vêm crescendo de forma assustadora em todas as redes de ensino - rede estadual, municipal e até na rede privada.

Para solucionar essa questão, o Governador recomenda que os professores tenham mais acesso à luz do sol, que façam meditação, que cuidem mais da respiração, que tenham uma alimentação adequada - não sei como isso pode acontecer com um vale-refeição de quatro reais que os professores recebem; não por acaso esse vale-refeição é conhecido como “vale-coxinha” -, que façam ginástica, acupuntura, que tenham religião e amor.

Essa é a receita dada pelo Governador Geraldo Alckmin para que os professores possam combater esses males. Parece que o Governador está brincando com o Magistério paulista. É lógico que a existência dessas clínicas é importante, mas o Governador Geraldo Alckmin precisa, sim, colocar em prática uma política educacional que resolva a situação da Educação no Estado de São Paulo, assim como abordar a questão da superlotação de salas - hoje temos salas com mais de 60 alunos. Encontramos professores trabalhando com uma jornada excessiva de trabalho, às vezes, dando aula em três, quatro escolas no mesmo dia. Hoje, os professores de São Paulo, além de receber um dos piores salários da Federação, ainda são vítimas da violência escolar.

Essas são as verdadeiras causas do estresse e das doenças profissionais do Magistério. O Governador tem de atacar as causas e a raiz central que levam ao adoecimento, gerando um número grande de licenças médicas. Mas o Governador não faz isso e fica na periferia da discussão, fazendo essas recomendações. Se o professor está estressado por causa dessas péssimas condições de trabalho, segundo o Governador, deve fazer meditação, acupuntura, alimentação alternativa, tomar luz do sol. É um absurdo, uma afronta ao Magistério. O Governador tenta desviar o foco.

Tem mais, Sr. Presidente, nesse programa existe uma parceria da Secretaria da Educação com o Iamspe, o instituto de saúde do servidor público - que não consegue sequer atender aos servidores do nosso Estado - e o Grupo Santa Marcelina, uma entidade privada. Até para cuidar da saúde dos professores, temos a presença das OSs e das Ocips.

Estamos perplexos, porque esperamos que a situação do Magistério seja minimamente resolvida com condições adequadas de trabalho, com a mudança da jornada de trabalho, com uma política salarial decente e o fim da superlotação de salas. Aí está a verdadeira solução para os problemas de saúde dos servidores do Estado de São Paulo.

Essas medidas paliativas não vão surtir efeito algum. O professor vai fazer acupuntura, segundo as recomendações do Governador Geraldo Alckmin, mas depois terá de enfrentar uma classe com 50 alunos, o crime organizado nas escolas, receber quatro reais para se alimentar. Há uma enorme contradição entre o programa apresentado pelo Governador Geraldo Alckmin e as reais condições de funcionamento da rede estadual, as verdadeiras causadoras do estresse e do adoecimento dos professores.

 

O SR. PRESIDENTE - JOSÉ BITTENCOURT - PDT - A Presidência tem a grata satisfação de anunciar a presença do Presidente da Câmara Municipal de Luis Antônio, Vereador Francisco Estevam de Queiroz, do PDT, juntamente com o Diretor-Geral dessa Câmara, Dr. Wagner Dias dos Santos. A todos as homenagens do Poder Legislativo. (Palmas.)

Tem a palavra o nobre Deputado Valdemar Corauci Sobrinho. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Vanessa Damo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luis Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Adriano Diogo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Aguimarães Caldas. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Terezinha da Paulina. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Massafera. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Afonso Lobato. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Célia Leão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado André Soares. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Estevam Galvão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Donisete Braga.

 

O SR. DONISETE BRAGA - PT - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, funcionários desta Casa, telespectadores da TV Assembleia, o nosso País irá sediar a Copa do Mundo em 2014, e um dos grandes entraves que temos, especialmente no Estado de São Paulo, é a questão dos investimentos na infraestrutura, sobretudo nos transportes metropolitanos.

Esse tema não pode ser pautado apenas em função da Copa do Mundo. Temos de dar uma resposta urgente aos 39 municípios que compõem nossa região metropolitana.

Digo isso, porque moro em uma região que congrega sete municípios: Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Mauá, Santo André, São Caetano do Sul, Diadema e São Bernardo do Campo. São quase três milhões de habitantes, são 2,250 milhões de eleitores. É uma região com um potencial industrial e econômico extraordinário. É vizinha da Capital. Mauá está a 28 quilômetros da Praça da Sé, o Marco Zero de São Paulo. O Metrô é crucial para essa região.

O Governo do Estado de São Paulo precisa investir rapidamente no Metrô, especialmente no ABC. Essa região é vizinha da Zona Leste, cuja população é do tamanho do Paraguai. Ou seja, é uma grande região, que demanda investimentos no transporte de massa com qualidade.

Teremos um novo Secretário de Transporte. Queremos do Governo do Estado políticas a curto, médio e longo prazo para investir no Metrô na Região Metropolitana, mas especialmente na região do ABC. A Linha 10, Turquesa, atende 14 estações. Parte de Estação da Luz e vai até Rio Grande da Serra. São 37 quilômetros. A previsão do Orçamento era de 743 milhões para obras de modernização e reforma das principais estações da Linha 10 da CPTM.

Sr. Presidente, quero reafirmar essa cobrança ao Governo do Estado de São Paulo. O Prefeito Luiz Marinho, de São Bernardo do Campo, está avançando muito na questão do transporte público. São Bernardo do Campo deverá receber 280 milhões do PAC para o processo de mobilidade. É uma preocupação do Prefeito Luiz Marinho, que entende que São Bernardo do Campo merece investimentos dessa monta. Não é à toa que ele tem se articulado com o Governo Federal para viabilizar o Veículo Leve sobre Trilhos e demais modalidades de transporte de massa com qualidade para nossos cidadãos.

Quero reiterar a cobrança quanto ao Metrô de superfície para a região do ABC. Não tenho dúvida de que seus três milhões de habitantes muito agradecerão essa alternativa de transporte público de qualidade, com rapidez e, acima de tudo, com uma tarifa justa para a região. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - JOSÉ BITTENCOURT - PDT - Tem a palavra o nobre Deputado Gilmaci Santos. (Pausa.)

Srs. Deputados, Sras. Deputadas, esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à Lista Suplementar.

Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Uebe Rezeck. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Camilo Gava. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Adriano Diogo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Neder. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlinhos Almeida. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alex Manente. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Célia Leão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Widerson Tadeu Anzelotti. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins.

 

O SR. MARCOS MARTINS - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, matéria intitulada “Justiça dá 30 dias para Dersa pagar multa por falhas em marginal”, da “Folha de S.Paulo” de hoje, diz:

“A estatal Dersa tem 30 dias para pagar uma multa de mais de R$ 11 milhões (o valor será atualizado) por causa de falhas na sinalização da marginal Tietê.

A via foi reformada pela empresa e inaugurada em março do ano passado com diversos problemas nas placas e na sinalização horizontal do chão.”

É impressionante. Ontem, tivemos um congestionamento de mais de 200 quilômetros na Cidade de São Paulo. O Governo não tem dado resposta ao problema do transporte coletivo e dos engarrafamentos. Quanto já não foi gasto nas marginais? Desde a limpeza da calha do Rio Tietê e do Rio Pinheiros até a última obra, inaugurada antes de ser concluída, pois faltavam sinalizações. O problema ainda continua, com o trânsito precário, com o transporte coletivo lotado.

Saiu uma reportagem outro dia dizendo que o Metrô da Paulista está mais lotado do que a CPTM. A CPTM parece um presídio, as pessoas têm de ficar em pé, em posição de sentido, sem poder se mexer. O Metrô de São Paulo está com seis pessoas por metro quadrado. É quase um em cima do outro. O Metrô, que não sai da Capital, com apenas 60 quilômetros, começou a ser construído na mesma época do Metrô da Cidade do México, que hoje conta com mais de 200 quilômetros. O Governo faz muita propaganda. Na televisão, aparecem trens modernos, parece outro país. Mas a população sabe o que representa isso quando utiliza esse meio de transporte.

Para agravar, tivemos o apagão, no dia oito. Na Capital, 2,5 milhões de habitantes sofreram com esse apagão, inclusive esta Casa. Assim, solicitei que o Presidente da Casa pedisse a presença da empresa fornecedora de energia elétrica. Ontem, esteve nesta Casa o vice-Presidente da AES Eletropaulo, Sr. Busato. O representante da Eletropaulo atribuiu a culpa à Ceteep, empresa de transmissão. O Sr. Busato falou das providências que têm sido tomadas, inclusive sobre a poda de árvores - que têm sido as vilãs. É claro que o principal problema é a manutenção. Mas ele deu um dado que me chamou a atenção: em 2010, houve 320 mil podas de árvores.

Para corrigir os erros, diminuiu para 240 mil podas em 2011. Só por esse dado, sabemos que vamos ter mais problemas de apagões. É falta de fiscalização da empresa fiscalizadora do Governo do Estado e do próprio Governo do Estado em relação aos serviços prestados pela Eletropaulo.

Há falta de energia elétrica em várias cidades. Como exemplo, aponto a Cidade de Osasco, onde isso é frequente. É só ameaçar a chover, falta energia elétrica. E a população paga - e não é barato, inclusive com o ICMS. Muito obrigado.

 

O Sr. Presidente - José Bittencourt - PDT - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tem a palavra o nobre Deputado Diniz Lopes.

 

O SR. DINIZ LOPES - PR - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público que nos acompanha pela TV Assembleia, quero saudar o nosso Presidente, Deputado Barros Munhoz, por ter nos concedido ontem o debate com a Eletropaulo. Isso mostrou a todos que fazem críticas à atuação da Assembleia Legislativa - na maioria das vezes, com razão - um dos papéis do deputado estadual: fiscalizar e cobrar os poderes para que coloquem em prática os trabalhos exigidos pelas comunidades. Ontem, foi a vez da Eletropaulo.

Quinze dias atrás, na Cidade de Santo André, a população ficou quatro dias sem abastecimento de água porque ficou sem abastecimento de energia elétrica. Não havendo energia, as bombas não funcionam para levar água aos reservatórios. Acho que a Eletropaulo não tem o mapeamento do que é emergencial. Por exemplo, determinada rede que leva energia para o bombeamento de água demora a ser concertada, enquanto outras redes, que não têm tanta importância, são restauradas mais rapidamente. Existem redes que levam energia para hospitais, Unidades Básicas de Saúde, bombeamento de água. Precisamos saber se a Eletropaulo tem esse mapeamento para saber o que é emergencial.

Na Cidade de Mauá também ocorreu isso, devido à queda de árvores que não são podadas. A Eletropaulo faz a manutenção da rede onde a população pode ver. Em locais escondidos, a empresa não faz a manutenção. Ali, muitas vezes, há grandes redes que levam muita energia. Em Mauá, há uma rede que passa por uma mata. Por falta de manutenção, aquela região ficou mais de 20 horas sem energia, o que fez com que as bombas que levam água para os reservatórios da cidade ficassem sem funcionar. As regiões mais altas da cidade ficaram sem abastecimento de água cerca de três a quatro dias.

Aí, sobra para quem? Para a Prefeitura, que muitas vezes não tem essa responsabilidade. O poder público municipal cobra, exige, mas não tem o poder e a autonomia. Já defendemos que em algumas cidades sejam feitos processos de licitação para a troca de concessionárias, de empresas fornecedoras de energia para residências e indústrias.

Quero também mencionar, mais uma vez, que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Transportes, tenha urgência em dar acabamento às obras de acesso ao Rodoanel. O Rodoanel é construído, porém, as alças de acesso não são feitas. Isso tem ocasionado um trânsito constante em algumas regiões. Deveria haver vários acessos ao Rodoanel, só que somente um ou outro está funcionando. Até a energia da Avenida Jacu-Pêssego ainda era proveniente de geradores locados pelo Governo do Estado, tanta foi a pressa para entregar essa obra.

O que estamos pedindo é que os responsáveis no Dersa, o mais rápido possível, reiniciem os trabalhos das obras complementares de acesso ao Rodoanel e das obras complementares em torno das obras do Rodoanel. Muitas e muitas vias foram destruídas nas cidades pelas quais o Rodoanel passou e ainda não foram reformadas.

Fica aqui o apelo da Cidade de Mauá e das cidades vizinhas para que sejam retomadas com urgência as obras de acesso ao Rodoanel para que tenhamos mais tranquilidade no trânsito da região. Muito obrigado.

 

O Sr. Presidente - José Bittencourt - PDT - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tem a palavra o nobre Deputado Valdemar Corauci Sobrinho. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. Carlos Giannazi - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público presente, telespectador da TV Assembleia, há pouco falei sobre o conselho irônico do Governador Geraldo Alckmin para solucionar o estresse, a depressão, a síndrome do pânico e outras doenças que acometem os professores da Rede Estadual de Ensino. Os conselhos são os seguintes: que os professores façam meditação, acupuntura, tenham uma boa alimentação, tenham religião.

Como se não bastasse isso, o Secretário de Energia, Deputado José Aníbal, deu uma sugestão em relação aos apagões que vêm ocorrendo em São Paulo, nessa crise da energia elétrica. Consiste em que condomínios, conjuntos habitacionais, empreendimentos comerciais e industriais comprem geradores porque isso ajuda no combate à falta de energia elétrica no Estado de São Paulo.

Isso é cômico, patético, até porque sabemos que a causa dessa crise energética no Estado é fruto do processo de privatização feita pelos próprios integrantes do PSDB. Tudo começou na gestão do ex-Governador Mário Covas, cujo vice-Governador era Geraldo Alckmin, que na época foi o presidente da Comissão de Privatização, o famoso PED, Programa Estadual de Desestatização. O vice-Presidente da época, que é o atual Governador Geraldo Alckmin, coordenou todo o processo de privatização do Estado de São Paulo, principalmente no setor elétrico, como a Eletropaulo, a Cesp Tietê, a Cesp-Paranapanema e tantas outras empresas públicas desse ramo. Estamos agora pagando um preço caríssimo, com um aumento monstruoso nas tarifas elétricas do Estado, aumentando a crise nesse setor.

O Secretário de Energia que deveria solucionar esse problema fiscalizando essas empresas privatizadas, lança agora essa pérola dizendo que vai solucionar a questão dos apagões no Estado de São Paulo através do estímulo à utilização de geradores. Todo mundo então vai ter de ter gerador agora no seu condomínio, no conjunto habitacional, na empresa, no shopping center, no supermercado, no hospital. Logo vai recomendar que cada cidadão tenha um na sua casa também. E o Governo até acena com isenção na compra desses geradores.

Isso é um absurdo. Como disse, foi toda essa privataria que ocorreu e vem ocorrendo no Estado. A venda das empresas públicas para o capital privado é que vem gerando uma grande crise não só no setor elétrico, mas também em outras áreas fundamentais e estratégicas. Recentemente o Governador Geraldo Alckmin anunciou a terceirização de outros setores da administração, como na gestão dos parques e dos centros de esportes.

Enfim, mesmo com todos esses danos já ocorridos, me parece que o PSDB não aprende e continua privatizando e terceirizando, sem contar logicamente a privataria dos pedágios, da farra dos pedágios das estradas que são entregues quase que anualmente às concessionárias. Eles ganham muito dinheiro e não oferecem um serviço de qualidade.

Tivemos ontem a presença do vice-Presidente da Eletropaulo, que foi privatizada também. Mas ele não justificou nada, tentou jogar a culpa numa outra empresa, também privatizada. Então é a empresa privada contra a empresa privada, um Estado que não fiscaliza, e quem sofre com isso é a população do Estado de São Paulo. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JOSÉ BITTENCOURT - PDT - Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PDT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários, cidadãos que nos acompanham pela TV Assembleia, quero manifestar o meu orgulho, maior ainda a partir de ontem, de pertencer ao nosso PDT, Partido Democrático Trabalhista, pela postura da bancada dos 26 deputados federais quando da votação do salário mínimo na Câmara dos Deputados. O PDT, encabeçado - para a nossa felicidade - pelo paulista e pedetista Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, não esqueceu o conteúdo programático, a essência do partido que é a defesa do trabalho, do trabalhador e do trabalhismo. Embora pertença à base aliada do Governo Federal, ele não se mostrou alienado, dando lição a todos nós de que ser aliado não é ser alienado. Ainda que tenhamos um assento no Governo Federal, no Ministério do Trabalho, o Ministro Carlos Luppi representando o PDT, o conteúdo programático do partido falou mais alto. As convicções do partido foram maiores, os ideais dos seus membros sobrepujaram qualquer outra pressão ou interesse político partidário. E o partido encabeçou na proposta do salário mínimo a 560 reais, que acabou se tornando a proposta das centrais sindicais.

Muito embora o rolo compressor do Governo Federal tenha se mostrado muito mais forte e tenha aparecido uma vitória folgada do Governo, por mais de 200 votos de diferença, o que importa ao PDT e aos pedetistas é que a credibilidade no partido só aumentou. O PDT não virou e não vai virar as costas aos seus princípios. Respeitamos todas as alianças e os acordos políticos partidários, mas não podemos nos dobrar. O Deputado Paulinho da Força mostrou exatamente a força do PDT com os seus 26 deputados do PDT. E tantas quantas votações tivermos em que as questões maiores do conteúdo programático do partido estiverem em questão, o partido vai ficar ao lado dos seus ideais. Se o líder do Governo, em manifestações à imprensa, declarou àqueles da base que não acompanhassem a base seriam tratados como adversários, não vejo como prudência.

Pode ser num momento de palavras exaltadas, mas essa aliança que levou Dilma Rousseff à Presidência da República não teve partido mais aliado, mais empenhado, mais compromissado para que houvesse a continuidade da gestão do Presidente Lula com a gestão da atual Presidente. Mas não é simplesmente se alienar e passar a seguir cegamente as orientações da equipe econômica que muitas vezes se mostra divorciada dos princípios, do objetivo e do que levou até essa aliança vitoriosa. Tenho certeza absoluta que as palavras exaltadas do líder do Governo serão sopesadas e melhor dimensionadas pela administração da Presidente Dilma Rousseff.

Queremos construir sim um país melhor e ninguém, nenhum partido tem maior compromisso com o trabalho, com o trabalhador e com o trabalhismo do que o PDT.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Diniz Lopes.

 

* * *

 

O SR. JOSÉ BITTENCOURT - PDT - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - DINIZ LOPES - PR - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão. Antes, porém, convoca V. Exas. para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia.

Está levantada a sessão.

 

* * *

 

- Levanta-se a sessão às 15 horas e 29 minutos.

 

* * *