20 DE MAIO DE 2013
023ª SESSÃO
SOLENE
Presidente: EDSON FERRARINI
RESUMO
001 - EDSON FERRARINI
Assume a Presidência e abre a
sessão. Nomeia as autoridades presentes. Informa que a Presidência efetiva
convocara a presente sessão solene, a requerimento deste deputado, na direção
dos trabalhos, com a finalidade de "Homenagear a Polícia Militar do Estado
de São Paulo, pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
- Proerd". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional
Brasileiro", executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São
Paulo. Considera um privilégio ser autor da lei que instituiu o "Dia Estadual
do Proerd", que irá completar 20 anos. Ressalta que lida com pessoas
drogadas há mais de 40 anos. Conta a estória de soldado de seu batalhão que fez
com que iniciasse o trabalho com os drogados. Afirma que estudou muito o
problema do álcool e das drogas. Menciona a fundação do Centro de Recuperação
para Alcoólatras e o lançamento de seu primeiro livro. Discorre sobre o início
e a história do Proerd no Brasil. Considera este o maior trabalho de prevenção
de drogas no País, comparado a diversos países do mundo. Equipara o trabalho da
Polícia Militar a um pronto socorro de falências do Estado. Lê a biografia e
presta homenagem, com entrega de placas e troféus, aos policiais: Soldado PM
Sonia Regina da Silva; Soldado PM Fábio Augusto dos Santos; Soldado PM
Elisangela Silva Mendes; Sargento PM Luiz Antonio Teles Correia e esposa, e
Soldado Ani Cristine Silva Teles Correia.
002 - ANI CRISTINE SILVA TELES CORREIA
Soldado PM, lembra os seus cinco anos de atuação em aldeia indígena.
Relata que o primeiro contato havia sido feito para alertá-los sobre o
trânsito, mas que identificou a necessidade de instruí-los sobre as drogas. Diz
que precisou aprender a falar tupi-guarani e que foram os únicos policiais e
brancos batizados pelos indígenas. Menciona que o nome de seu marido em
guarani, Raio de Sol, significa aquele que trouxe luz e sabedoria. Cita o seu
nome em guarani, Grande Estrela Celestial. Fala algumas palavras
003 - REGINA CÉLIA DE OLIVEIRA SALINERO
Capitão PM, Chefe da Coordenadoria de Programas Educacionais, diz ser
difícil expressar os sentimentos neste momento. Afirma que a aproximação e o
estabelecimento de laços com a tribo foi muito difícil. Ressalta que os dois
soldados continuam a fazer este trabalho em seus momentos de folga. Agradece a
homenagem. Discorre sobre as pessoas homenageadas. Cita o trabalho do Proerd
com pessoas com necessidades especiais e a APAE, desenvolvido no interior do
Estado.
004 - Presidente EDSON FERRARINI
Menciona pacientes em tratamento contra as drogas que são surdos-mudos.
Informa que a "cracolândia" cresce a cada dia, pois um viciado irá
gerar entre cinco a dez viciados ao longo da vida. Ressalta que a Polícia
Militar e o Proerd ajudam a evitar o aumento do número de viciados. Cita o
trabalho da Soldado Ani Cristine Silva Teles Correia na tribo indígena. Anuncia
a música "Ai se eu te pego", de Michel Teló, cantada em guarani pela
Soldado Ani Cristine Silva Teles Correia.
005 - OSVALDO VERGINIO
Cumprimenta o deputado Edson Ferrarini e o coronel Omar Lima Leal. Informa
que também é soldado. Ressalta ser este projeto muito importante, e que deveria
ser obrigatório nas escolas. Parabeniza os presentes. Pede que os policiais
continuem cuidando das crianças, que são o futuro do Brasil.
006 - Presidente EDSON FERRARINI
Dá conhecimento de mensagens alusivas à efeméride, encaminhadas por
diversas autoridades. Exibe livro de colorir, de sua autoria, implantado nas
escolas na gestão Mário Covas. Informa que abriu mão dos direitos autorais.
Mostra livro sobre a comunicação entre pais e filhos drogados. Menciona sua
visita a Amsterdã para estudar as drogas. Ressalta que o Proerd evita a
primeira experiência com drogas pelos jovens. Destaca que o programa salva
vidas. Informa que realiza palestras em escolas e comunidades para evitar as
drogas e contribuir para a realização dos sonhos das crianças.
007 - LUIZ CARLOS DOS SANTOS
Coronel PM, lembra a criação do Proerd, em 1993. Cita sua visita aos
Estados Unidos, onde se interessou pelo programa lá desenvolvido. Discorre
sobre a criação deste programa no Brasil, com alunos da Academia do Barro
Branco em escolas da zona norte. Destaca o trabalho do deputado Edson Ferrarini
em prol dos necessitados. Pede ações contra o aumento da criminalidade.
Ressalta a preocupação quanto ao futuro do País. Parabeniza todos.
008 - ROGER BEURKLIAN BARULFALDI
Professor, lembra seus 29 anos no Colégio da PM e o acompanhamento do
início do Proerd. Menciona Adriana Nogueira, a primeira instrutora do programa.
Informa que existem 150 alunos do Proerd na unidade Centro. Ressalta o
crescimento do programa, hoje com dez unidades. Lamenta que as drogas estejam
presentes em todos os lugares. Esclarece que a Polícia Militar é instituição
amiga, comunitária, que atua em todos os setores, com o objetivo de preservar a
vida dos cidadãos.
009 - Presidente EDSON FERRARINI
Lê a biografia e presta homenagem, com entrega de placas e troféus, ao
professor Roger Beurklian Barulfaldi e ao coronel PM Luiz Carlos dos Santos.
Informa que o Proerd atinge sete milhões de pessoas na prevenção contra as
drogas. Menciona a existência do programa em aldeias indígenas, para pessoas
com deficiência auditiva e na APAE. Pede que fossem distribuídos troféus para
todos os presentes. Lembra os 780 instrutores que serão homenageados. Exibe seu
livro mais recente sobre as drogas.
010 - OMAR LIMA LEAL
Coronel PM, diretor da Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos
Humanos, menciona a parceria com o CPOR. Informa que o Proerd foi reconhecido
pelo Ministério da Justiça como o maior programa de prevenção primária do
Brasil. Agradece a oportunidade de ser coordenador estadual do Proerd. Lembra o
início do programa, em 1993, como ferramenta comunitária, para atuar na
prevenção de delitos e delinqüência. Cita a participação do Proerd na Bienal do
Livro, em 2012. Acrescenta que São Paulo colabora na criação do programa em
outros estados da Federação. Enaltece a colaboração para que o programa seja
desenvolvido nas escolas. Destaca o comprometimento, o amor ao próximo e às
crianças, missão constitucional de segurança pública. Equipara os policiais do
Proerd a heróis, por salvar vidas e resgatar as pessoas das drogas.
011 - Presidente EDSON FERRARINI
Informa que todos os presentes receberiam um diploma de participação neste
evento. Homenageia o comandante do CPOR. Menciona a "Semana de Prevenção
das Drogas" realizada na entidade, onde são feitas palestras preventivas
para cerca de
012 - OMAR LIMA LEAL
Coronel PM, homenageia o deputado Edson Ferrarini com lembrança. Informa
que a comemoração dos 20 anos do Proerd será nos dias 07 e 08 de novembro, no
Memorial da América Latina. Diz ser este um encontro internacional, com
palestras e capacitação.
013 - Presidente EDSON FERRARINI
Convida o público a ouvir a "Canção do Proerd". Faz
agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
* * *
- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Edson Ferrarini.
* * *
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.
* * *
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Muito bom dia a todos vocês, senhoras e senhores, companheiros da Polícia Militar. Nós estamos iniciando essa sessão solene, que é uma sessão absolutamente especial, diferente de tudo que acontece todos os dias aqui na Assembleia Legislativa. Para os senhores entenderem a importância desse momento, uma sessão solene pode ser convocada em situações de grande interesse público e de valor social. E ela só pode ser convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Samuel Moreira, através da solicitação de um deputado. E essa nossa sessão solene, pela importância, foi autorizada por todos os deputados dessa Casa. Todas as lideranças apoiaram a homenagem ao Proerd, à Polícia Militar, através desse trabalho absolutamente fantástico que é o de salvar vidas e fazer a prevenção às drogas, como os senhores fazem. Por isso os senhores serão homenageados.
Temos aqui a minha direita, o coronel Omar Lima Leal, diretor de Polícia
Comunitária e Direitos Humanos, representando o comandante-geral, coronel Benedito
Roberto Meira. Eu queria uma salva de palmas ao coronel Leal. Da mesma forma
que a sua direita nós temos o coronel Cardoso, que é o diretor de Ensino e Cultura
da Polícia Militar. Nós temos aqui também, a minha esquerda, o coronel Luiz
Carlos dos Santos. Ele é um dos fundadores, um dos precursores do Proerd. E ao homenagear o coronel Luiz Carlos dos Santos,
vamos homenagear também a sua esposa, Sra. Clarice Ribeiro dos Santos que está
ali, e a esquerda nós temos ainda o professor Roger Beurklian
Barulfaldi, professor e diretor técnico do centro de
estudos e pesquisa da Cruz Azul
Convido todos os presentes para ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro executado por essa incrível, maravilhosa Banda da Polícia Militar, hoje sob a regência do Sub Tenente Músico Rogério Carvalho.
* * *
- É feita a execução do Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Quero agradecer a presença do coronel Marco Antonio Severo, chefe da assessoria da Polícia Militar; o coronel Edivaldo Sertório do Amaral, comandante do CPAM2; a tenente coronel Claudia Rigon, comandante do 30º Batalhão da Polícia Militar; o major da Polícia Militar, Ulisses Antonio da Cunha Pereira, chefe do Departamento de Relações Institucionais da Polícia Militar; Maria Valeria Pereira Novais de Paula Santos, delegada assistente da Polícia Civil, representando o Luiz Mauricio de Souza Blazeck, delegado geral de polícia, nosso amigo;Vera Lucia Bagnolesi, assessora executiva do Coned, São Paulo.
Ao longo da sessão, vamos falar os nomes das pessoas que nós estamos homenageando. Esse programa está sendo gravado e será transmitido daqui a pouco. Nós estamos gravando e vai passar na internet. E eu tive o prazer de instituir o dia 19 de maio, o Dia Estadual do Proerd, e a intenção disso é valorizar cada vez mais esse trabalho fantástico que vocês fazem. O Proerd vai completar 20 anos. Eu lido com pessoas drogadas há mais de 40 anos, e na vida tudo é possível. Minha história começou quando eu tive que expulsar um soldado chamado Geraldo Serpa, que bebia um litro de pinga no final de semana, e em vez de expulsá-lo, eu que era advogado na época, comecei a investir, a estudar a prevenção das drogas. Fui ao Alcoólicos Anônimos, na União Nacional de Laborterapia, estudar o problema do álcool. E ele já tinha sido internado três ou quatro vezes no Hospital da Polícia Militar e não tinha mais o que fazer. No final de semana o chocante de tudo, a minha decisão era a mais difícil porque eu comandava o 5º Batalhão na zona norte, e lá literalmente esse homem ia com a sua viatura nas sextas-feiras na madrugada, recolhia todas aquelas pingas de macumba que ali estavam na encruzilhada, levava na viatura e bebia depois. Isso é a dependência do álcool. Então esse homem ficou um mês sem beber, depois seis meses e então um ano sem beber e, de repente, eu entreguei a esse homem outro dia aqui na Assembleia Legislativa uma medalha por 42 anos sem álcool. Mas nesse meio tempo eu comecei a ver mais soldados com problema no batalhão, então eu fundei um centro de internação para alcoólatras, escrevi meu livro e fiz universidade de psicologia para me especializar. Só para entender de maconha eu estive duas vezes em Amsterdam estudando para dizer ao presidente FHC, o senhor está completamente errado. O que o senhor fala de descriminalização da maconha é a maior besteira que o senhor pode fazer. Isso é um rastilho de pólvora na juventude, mas é possível. O trabalho que os senhores fazem do mesmo jeito que eu salvei aquela vida e depois daquele dia até hoje passou pelas minhas mãos um Maracanã lotado de pessoas drogadas que eu pude ajudar, os senhores fazem o trabalho mais fantástico que se pode imaginar, porque tudo isso que se fala, internação compulsória, da Lei 1350, nada disso resolve porque a droga, o mundo não tem o remédio que cure diabetes, que cure Aids, que cure drogas ou dependências. Jesus tudo pode, mas o drogado não quer Jesus, se ele quisesse, seria ótimo. Jesus é a dose mais forte. Então era só ir à cracolândia, dar uma bíblia para cada um e estavam todos curados, mas não é isso. Os senhores fazem o trabalho mais fantástico que tem. É incrível o trabalho que o Proerd faz, e tudo isso começou em 1993, durante uma viagem de estudo de oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo aos Estados Unidos. Os senhores imaginam, uma delegação chefiada pelo comandante da Academia de Polícia Militar do Barro Branco - e o comandante na época era o coronel Luiz Carlos, esse que está aqui a minha esquerda. E ele foi para lá conhecer o programa e selecionou a presença de uma equipe de polícia, e assim foi. Estou dizendo isso aos senhores, com base em todos os países do mundo que eu visitei quando eu fui estudar drogas, o trabalho da Polícia Militar é igual ao melhor que existe no mundo. Daí em maio de 99, 16 e 17, de novo realizado pela Danco no Hotel Transamérica, 30 países começaram a vir ao Brasil para que o programa comece a ser melhor estudado. Depois de 18 de janeiro de 2003, foi realizado o primeiro encontro nacional do Proerd, com a participação especial de 580 integrantes, vejam a Polícia Militar crescendo. A gente tem que encher o peito de usar essa farda e ficar muito feliz, porque deputado, eu estou. Oficial da Polícia Militar eu sou e serei sempre, até a minha morte. Mas os senhores têm que entender que o trabalho da Polícia Militar é o pronto-socorro de todas as falências do Estado. Tudo aquilo que está falindo, a Polícia Militar conserta. E assim é o problema do Proerd, e das drogas. Mas por enquanto eu quero dizer aos senhores que essa sessão solene será transmitida pela TV Assembleia Legislativa no próximo sábado, dia 25, às 21 horas, pelo canal 13 da NET, canal 66 da TVA e canal 61.2 da TV Digital Aberta e aí os senhores podem assisti-la na íntegra. Por isso que nós estamos dando detalhes, para que o público que vier nos assistir possa entender e se orgulhar desse programa incrível que os senhores fazem, que a Polícia Militar faz e o herói de tudo isso são vocês.
Nós vamos inicialmente homenagear algumas pessoas; eu vou homenagear todos os senhores, mas nós vamos homenagear inicialmente uma soldado. Nós vamos homenagear a soldado Sonia Regina da Silva. Eu queria que ela viesse aqui para que nós pudéssemos homenageá-la. A soldado Sonia Regina da Silva trabalha no 37º BPM como instrutora, aplica o Proerd nas escolas para que as pessoas entendam. É orientadora e participa da formação de novos instrutores. O Jardim Ângela na zona sul é um polo difusor de disciplina comunitária, onde as ações conjuntas do policiamento comunitário e as atuações do Proerd conseguiram reverter os índices de violência tornando-se uma referência na área. Uma homenagem materializada nesse diploma, quero que ela receba essa homenagem. (Palmas.)
Eu queria que o soldado Fábio Augusto dos Santos viesse para cá, ele que trabalha no 30º BPM-M, ex-policial da Rota, hoje no Proerd desde 1997. Também atua como instrutor e mentor. Queria que você viesse aqui para ser homenageado. (Palmas.)
Eu queria que a comandante do soldado Fábio Augusto viesse aqui também para homenageá-lo.
Essas justíssimas homenagens que nós fazemos são para soldados que estão representando todos vocês. É incrível dizer que nesse momento não é a Assembleia Legislativa que os homenageia, é a Assembleia Legislativa, a Casa do povo, que está sendo homenageada com a presença de todos os senhores aqui. Por essa forma, eu gostaria que a soldado Polícia Militar, Elisangela Silva Mendes, o sargento Luiz Antonio Teles Correia e o soldado Ani Cristine Silva Teles Correia viessem aqui em cima também. O soldado Polícia Militar, Elisangela Silva Mendes. (Palmas.)
* * *
- É feita a entrega de homenagens.
* * *
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Nessa minha longa caminhada lidando com pessoas usuárias de álcool e drogas, não tenho dúvida, a prevenção é chegar antes da droga. E é exatamente o que os senhores fazem. Quanto mais falar, melhor. E para o povo de São Paulo se encher de orgulho com essa polícia militar, 180 anos, esse casal, eles fazem a prevenção das drogas em uma tribo indígena. Então, fica o modelo para todas as Secretarias da Educação do Brasil, fica o modelo para o Brasil. Isso eu queria que a presidente Dilma estivesse assistindo, e também o governador Alckmin e o prefeito Haddad, porque prevenção eles conseguem fazer, mas falar em tribos indígenas e fazer a prevenção, falar para pessoas com deficiência auditiva, deficiência visual, isso é fantástico pela Polícia Militar. Eu queria que a soldado Ani falasse o que ela faz. Ela vai falar o nome do marido em tupi guarani que ela o chama em casa e ele obedece rápido.
A SRA. ANI CRISTINE SILVA TELES
CORREIA - Bom dia. Vou falar
O que me honra muito é que o nome do meu marido é muito meigo. É Raio de Sol. Agora o porquê eu não sei. Eu acho que o pajé quis sacanear ele. Em guarani significa ‘mirindiu’, aquele que trouxe luz e sabedoria. E eu como sempre sou oradora e a que dá aula infelizmente, porque nunca tem ninguém, o meu foi Grande Estrela Celestial. Quando o pajé veio com essa história grande, o homem vai me sacanear porque eu estou gorda para caramba, e ele me falou, Grande Estrela Celestial. Qual a importância do aprendizado, aprender um pouco a cultura, nós nos demos para eles, para depois nós entrarmos com a prevenção. Hoje, nós levamos várias pessoas, temos tido várias monografias porque todo mundo está indo à aldeia para saber vivenciar. E eu queria presentear a capitã Adriana com o colar que eu posso agora, como sou da tribo, fazer essa homenagem para ela. Eu não posso te batizar, mas eu posso te dar o colar, espiritualmente. Que Deus abençoe a vida dela e a de todos que estão aqui. Afinal, hoje é dia de Proerd. (Palmas.)
A SRA. REGINA CÉLIA DE OLIVEIRA SALINERO - É difícil em um momento desses a gente poder expressar essas palavras. Quando a gente escolheu esse casal para ser homenageado, é porque a gente vem há algum tempo acompanhando esse trabalho e a aproximação foi muito difícil. A Ani poupou aqui, mas até que a gente pudesse estabelecer esses laços e trazer a população indígena a fazer parte da nossa cultura e também conseguir que eles estabelecessem esses laços e fazer parte também da cultura deles, foi muito trabalhoso. Um trabalho de formiguinha.
Atualmente a Ani e o Correia, continuam fazendo esse trabalho na hora de folga por conta das atividades desempenhadas junto a Polícia Militar, exatamente sensacionais, o deputado, plateia aqui presente, não só os que foram homenageados aqui hoje, (Inaudível - fala fora do microfone) foi a soldado Elisângela que fez esse trabalho para a gente, e por isso ela está sendo homenageada no COPOM, porque nós estamos nos preparando para os jogos e também para recepcionar as delegações pelo 190 através do MSN.
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Eu estou pedindo para você falar dos trabalhos que nós fazemos com pessoas com necessidades especiais. Com cegos, surdos, como isso é feito?
A SRA. REGINA CÉLIA DE OLIVEIRA SALINERO - Então, através dessa linguagem em que ela se especializou, a linguagem brasileira de sinais, Libras, e temos também o material do Proerd específico para isso. A gente conseguiu desenvolver o projeto e acompanhar. É fantástico, eu consegui desenvolver algumas formaturas e eles cantando a canção do Proerd na linguagem brasileira de sinais é muito importante. Eu não pude trazer hoje o pessoal da APAE que é do interior e que também é sensacional, porque a gente tem o pessoal da capital, da Grande São Paulo prestigiando esse dia. Mas também é uma grande experiência ímpar da Polícia Militar, e a gente está assim 24 horas em todos os lugares, fazendo prevenção primária da nossa função constitucional, defendendo a nossa Constituição, a nossa polícia e acima de tudo, as nossas crianças. Obrigada a todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Podem aplaudir a capitã Regina. Eu tenho pacientes que usam drogas e que são surdos-mudos. A Polícia Militar indo alimentar as pessoas com esse tipo de deficiência, é mais um trabalho. Tomara que a presidente Dilma peça uma cópia desse programa, que o governador Geraldo Alckmin assista a esse programa e que o secretário da Educação entenda que a “cracolândia” aumenta todos os dias. Cada pessoa viciada vai viciar ao longo da vida de cinco a 10 pessoas. Não porque ele é traficante. Ele é uma pessoa do bem, é formada. Essa é a política, a progressão é desse jeito. Eu estava nos EUA quando estava surgindo o crack há vinte anos e virou essa epidemia. E os senhores fazem o quê? O que a Polícia Militar faz? São as 10 aulas maravilhosas que os senhores dão. É por isso que São Paulo está homenageando todos vocês. Eu queria entregar para a soldado dois troféus. Eles receberam além do diploma, dois troféus de homenagem do Proerd que os senhores também vão receber. Vão com Deus. (Palmas.)
Maestro, nós vamos fazer o seguinte, como ela vai se inserindo lá na
tribo é incrível, ela faz da maneira que ela pode. Ela vai cantar ‘Ai, se eu te
pego’, do Michel Teló,
* * *
- É executada a canção.
* * *
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Eu queria dar a palavra ao deputado Osvaldo Verginio para que viesse cumprimentar. Fale nesse microfone por gentileza.
O SR. OSVALDO VERGINIO - PSD - Mas eu não vou cantar.
Muito bom dia a todos. Para nós é uma alegria muito grande. Quero cumprimentar o coronel Ferrarini que sempre é meu comandante. Quero cumprimentar o coronel da Polícia Militar que até tem dois soldados ali que trabalharam comigo, o Brum e o Fábio, nós trabalhamos também uma parte no Proerd, mas eu fiquei só uns dias. Mas eu quero cumprimentar aqui o Edson Ferrarini, essa pessoa maravilhosa que quando eu cheguei aqui e ficou sabendo que eu era soldado da Polícia Militar, me acolheu como se fosse meu comandante. Edson Ferrarini, que Deus continue te protegendo. Continue sempre esse policial maravilhoso, esse deputado, que a gente continue sempre com um carinho muito grande. Mas eu quero cumprimentar o coronel e dizer, coronel, aqui à gente tem um pouco de tudo. A gente percebeu que a Ani realmente é uma pessoa bem inspirada, que gosta de alegria, e a gente sabe de tantos e tantos policiais que a gente tem aqui no meio e que são pessoas que alegram as crianças. Esse projeto é muito importante e o Edson Ferrarini tem defendido de alma e espírito para que as pessoas não deixem isso acabar. A gente percebe que em algumas cidades já não tem, então, a gente tem que fortalecer. Tem que fazer com que as escolas particulares, as que não querem fazer, que a gente possa entrar com um projeto particular para que seja obrigatório.
Então, parabéns para vocês, eu digo para vocês que o melhor momento da
minha vida foi na Polícia Militar, meus colegas sabem. Aprendi muito no 14º
Gente, Deus abençoe vocês, continuem firmes, cuidando dessas crianças que são o futuro do nosso país e com certeza vocês tem tudo de bom, vocês sabem, aqui nós temos pessoas formadas, não temos apenas policiais militares, temos pessoas formadas, gente unida, classe para frente, e com certeza ser da Polícia Militar hoje é muito bom.
Parabéns a todos vocês, que deus abençoe a cada um. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Obrigado. Eu queria cumprimentar os alunos da Polícia Militar, o Gabriel Gama Bahia da 6ª serie; Nicole Soares que está aqui, da 6ª série; Mariana Martins Rama do Colégio da Polícia Militar da 6ª série; Paulo Henrique Flaming, aluno do Colégio da Polícia Militar, 6º ano; Guilherme Bejar, 6º ano. Queria cumprimentar a capitã Regina de Oliveira, que iremos cumprimentar daqui a pouco. Eu queria cumprimentar a aluna Emili Cristina Roque, do Colégio. Cumprimento e agradeço muito a presença do José Aparecido, representando o deputado estadual Itamar Borges, grande amigo de todos nós da Polícia Militar. O Luiz Felipe Dias Farah, representando o deputado estadual Antonio Salim Curiati. Gabriela Caldas Fernandes, aluna do nosso Colégio da Polícia Militar.
Eu queria registrar aqui pessoas que não poderam vir, e enviaram ofício cumprimentando a Polícia Militar e os senhores pelo trabalho magnífico. Deputado Aldo Demarchi; deputado estadual Gerson Bittencourt; Dona Lu Alckmin, considerada primeira dama do Proerd e impossibilitada de participar da sessão solene, mas que mandou seu ofício. Gostaria de cumprimentar também o prefeito Haddad, ele justificou a sua presença, saudou sem dúvida nenhuma todos nós do Proerd. O secretário da Educação, Sr. Herman Voolward, também mandou o seu ofício, assim como Guilherme Afif Domingos.
Eu vou entregar depois para os senhores um livro que escrevi, um livro divino, fantástico, da mesma forma que os senhores fazem com o Proerd. Eu trouxe essa ideia dos EUA, quando lá estive e o governador Mário Covas imprimiu e implantou esse livro nas escolas. Um milhão e meio de crianças e eu abri mão de todos os direitos autorais. Esse livro eu vou fornecer para os senhores para que possam fornecer na sua formatura. Esse aqui é um minilivro que eu fiz dos meus cinco livros. Parece incrível o que uma mãe me falou, coronel Ferrarini, meu filho ama o presidente FHC e odeia o senhor. E eu falei, mas por quê? Porque ele fuma maconha, não sei o que falar para o meu filho mais.
Então, eu escrevi um livro sobre o que falar sobre a propaganda enganosa onde eu mostro que nenhum país do mundo legalizou a droga. Quando eu estive em Amsterdam, tem um pub onde o cidadão pode fumar ali dentro dois gramas de maconha, mas se for pego na rua ele pode ser preso. Só que não se fala que a Holanda cabe 14 vezes dentro de Minas Gerais, 280 vezes dentro do Brasil. E quando se fala em colocar isso, eles querem que se venda. A nossa legislação, a Lei sobre Drogas, nossa, não tem no Brasil inteiro nenhum usuário preso pela Lei 11.343 porque a primeira, aquele que é preso e é levado para a delegacia, o juiz apenas dá para ele admoestação verbal, prestação de serviços à comunidade, medida educativa de comparecimento a um programa ou curso educativo de no máximo cinco meses. E eles querem que se venda maconha em charutaria, esse pessoal equivocado. Se nenhum país do mundo fez isso, como fazer isso no Brasil com oito milhões e meio de quilômetros? Então, eu fiz esse trabalho. Os senhores vão me pedir quantos quiserem e eu vou dar para os senhores distribuírem. É importantíssimo. Ele mostra a cada pai como falar com seus filhos de uma forma, e mostra porque a droga aumenta porque ela tem as armadilhas que nós não falamos. O Proerd fala que a primeira experiência que o cidadão tem. Porque eu tenho paciente entrando na droga experimentando droga aos 35, 40 anos e o cigarro que o cidadão fumou aos 12, 13 anos de idade, aquela sensação vai registrar na memória química e o mundo não tem um remédio para apagar. Por isso que tem paciente internado dez, 15 vezes, internação de um ano. E o que os senhores estão fazendo é evitar exatamente aquela primeira experiência e é por isso que os senhores podem encher o peito, quando seus filhos perguntarem o que os senhores fazem na Polícia Militar, vocês podem falar que salvam vidas.
Eu salvo vidas. Vocês podem falar isso, podem dizer até mais. Vocês podem dizer, na minha missão eu ajudo Deus a melhorar o mundo, porque quando eu faço palestra em uma escola ou em uma comunidade e eu explico para ele: “Filho, o seu sonho de médico, de engenheiro, de ser qualquer coisa, tudo é possível, mas se você entrar na droga o seu sonho morreu, ele acaba aqui.”
Eu queria ouvir o coronel Luiz Carlos, precursor do Proerd e meu amigo.
O SR. LUIZ CARLOS DOS SANTOS - Bom dia a todos. Não vou me prolongar, vou apenas registrar a criação do Proerd. O Proerd nasceu quando eu era comandante da Academia em 1993, e fui designado pelo comandante-geral para chefiar uma delegação do CAO nos EUA. E lá chegando me interessei pelo DER, que é um programa semelhante ao Proerd. Quando voltei, fui dar a notícia ao comandante-geral do Proerd e de surpresa ele dizia para mim assim, lá é primeiro mundo, aqui é terceiro mundo. Como você quer implantar um programa de terceiro mundo em primeiro mundo? Mas eu insisti com ele e ele cedeu, e eu fui autorizado a utilizar os cadetes do Barro Branco, as alunas e alunos, para fazer um programa piloto nas escolas da zona norte. Iniciamos esse trabalho. Era uma semente que eu estava plantando, e eu não tinha noção que ela ia germinar da forma que germinou.
O meu amigo Edson Ferrarini instituindo o Dia do Proerd, está regando a nossa planta para que ela sobreviva por muitos e muitos anos e atenda as nossas crianças e a nossa sociedade. É um trabalho realmente maravilhoso o que o nosso deputado Edson Ferrarini vem fazendo através da nossa carreira, da nossa vida, em prol dos mais necessitados, dos mais carentes, tanto no tocante da bebida alcoólica, que não deixa de ser uma droga, mas que realmente tem gerado muitos benefícios à família brasileira, uma vez que as crianças estão à mercê dos marginais e nós não podemos deixar a sociedade marginal sobrepujar a sociedade legal. É através das nossas crianças, que representam o futuro do nosso país, que nós devemos trabalhar realmente e sentir que alguma coisa tem que ser feita. Eu acredito muito no nosso país, mas nós temos que despertar para o que está acontecendo nele. Não é possível ficarmos com o crescimento da criminalidade, da corrupção, do descaso da Saúde pública, com nossas crianças, enfim. Tem muita coisa que deve ser feita.
E quando o nosso deputado Edson Ferrarini faz homenagem para vocês, só pode ser para vocês, é porque vocês estão com muito crescimento e um futuro melhor para o nosso país. Obrigado a todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - O Colégio da Polícia Militar,instituição que forma instrutores do Proerd, é esse modelo fantástico, e nós vamos pedir ao diretor que é professor do mesmo,e que hoje está na Cruz Azul Educação, e que fez uma parceria para que o Proerd seja aplicado nos 10 colégios. Como é isso, Professor?
O SR. ROGER BEURKLIAN BARULFALDI - Bom dia a todos. Nesse período em que eu fiquei no Colégio da Polícia Militar durante 29 anos, eu acompanhei o Proerd desde o começo, e a primeira instrutora do Proerd no Colégio da Polícia Militar foi a tenente Nogueira, filha do nosso coronel Nogueira, Adriana Nogueira. Por ano nós conseguimos formar uma média de 150 alunos no Proerd. Isso na Unidade Centro, e agora com 10 unidades, esse número vai ficar muito mais alto. Também já estamos há anos, desde a fundação de cada unidade, já encampando o Proerd. E isso é importante demais. A droga está presente em todos os lugares. Então, o que nós precisamos fazer é com que nossas crianças relutem, se afastem das pessoas que ficam na periferia das escolas, e quando souberem de algum caso, algum colega que tenha o conhecimento na escola, contem, porque é mais fácil cortar o mal pela raiz do que depois que cresce. Então, o Proerd é importante demais. Levantem a mão para o céu porque temos uma Polícia Militar hoje que não é aquela polícia de antigamente que era totalmente ostensiva. Nós temos uma polícia amiga, atuando em todos os setores com o princípio de preservar a vida do cidadão. Muito obrigado por vocês.
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Nós vamos homenagear o professor Roger com um diploma e com o troféu do Proerd também. Eu queria que o senhor ficasse aqui. (Palmas.)
Maestro, se o senhor quiser tocar aquela música especial, pode tocar.
* * *
- É feita a entrega de homenagem.
* * *
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Vejam o que é esse programa de crianças contra as drogas. Ele é o diretor de Polícia Comunitária e Direitos Humanos e representa o comandante-geral. Omar Lima Leal, é um orgulho ter a frente dos senhores um homem com esse espírito moral e orgulho ao servir. Coronel Omar Lima Leal, nós queremos ouvi-lo. Vamos aplaudir o coronel. (Palmas.)
O SR. OMAR LIMA LEAL - Bom dia a todos os proerdianos. Queria cumprimentar todos os instrutores, e o coronel Edson Ferrarini pela iniciativa dessa sessão solene que muito nos alegra e traz também uma forma de reconhecimento e valorização de cada um dos instrutores, mentores, e de cada um que já trabalhou e tem trabalhado no Proerd. Quero cumprimentar o coronel Cezar Antonio, que há 20 anos tem o Programa Educacional de Resistência à Droga e Violência.
Nós, da Polícia Militar, no decorrer desse tempo temos encontrado pessoas que tem testemunhado o progresso importantíssimo desse programa. Para que os meus amigos e aqueles que me assistem possam ter uma ideia, nós estivemos no ano passado, em 2012, presentes na Bienal do Livro pela primeira vez mostrando o nosso material. Várias pessoas pararam no nosso estande para conversar conosco e nos agradecer. Uma das cenas mais incríveis foi a de um pai e filho, o pai foi proerdiano e o filho passou pelo programa Proerd. Eles se emocionaram diante das cartilhas. Esse é um testemunho forte de que esse programa funciona. Não são 20 anos de enrolação. São 20 anos alcançando mais de sete milhões no estado de São Paulo. Alguns números que eu trago aqui mostram, por exemplo, que em 2012 nós estivemos presentes com 732 instrutores em 5.720 escolas e isso também representa 456 municípios somente no estado de São Paulo. Ação legítima de verdadeira polícia comunitária com total e integral respeito aos direitos humanos buscando sempre a cultura de paz. Vocês são verdadeiros heróis porque salvam vidas resgatando das prisões, das drogas para a liberdade da vida. Que Deus possa abençoá-los! Muito obrigado a todos.
O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - As pessoas citadas vão receber um diploma da Assembleia Legislativa de participação, e vocês vão mostrar para os seus filhos. Por isso eu vou mandar fazer esse trabalho muito especial para vocês.
Quando eu falei do capitão Filipe Daniel Paiotti que está aqui, eu queria homenagear o comandante do CPOR, o coronel do Exército, Carlos Sérgio Câmara Saú. Para os senhores entenderem, toda semana eles fazem uma semana de prevenção às drogas pelo CPOR, o primeiro capitão até hoje sempre falando para 200, 300 pessoas por semana. Tive o prazer de fazer uma palestra sempre preventiva aqui no Ibirapuera para a tropa do Exército e a capitã da Polícia Militar Regina vai ser homenageada de forma muito especial. (Palmas.)
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- É feita a entrega de homenagem.
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O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Que espetáculo.
Todos receberam o seu troféu marcando a data do Dia Estadual do Proerd para os senhores se encherem de orgulho.
Para os senhores entenderem, essa placa marca a lei que marcou o Dia Estadual do Proerd. Para ficar na sala do coronel diretor de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, no Quartel General, eu vou entregar nas mãos do coronel Omar Lima Leal. Podem aplaudir. (Palmas.)
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- É feita a entrega de homenagem.
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O SR. OMAR LIMA LEAL - Eu gostaria também de homenagear o deputado coronel Edson Ferrarini com uma lembrança para materializar, mas antes eu gostaria que cada proerdiano, cada instrutor, cada mentor já marcasse em sua agenda os dias 7 e 8 de novembro, em que teremos a comemoração dos 20 anos do Proerd no Memorial da América Latina. Vocês precisam estar lá. Por favor, já divulguem isso para aqueles que não estão aqui conosco. Será um dia memorável, nós assistiremos palestras. O Coronel Edson Ferrarini já está sendo convidado e confirmando sua presença. Palmas para o coronel que ele está recebendo esse presente aqui. (Palmas.)
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- É feita a entrega de homenagem.
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O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Eu mandei imprimir o Hino do Proerd para as pessoas que não o conhecem. As pessoas que quiserem receber mais material desse aqui, confirmar alguns livros desses aqui para colorir, para distribuírem nas suas escolas, é só sair daqui e conversar com a minha equipe, vamos deixar agendado. Os senhores podem levar para a capital, ou para interior, e eu terei prazer de enviar aos senhores. Eu quero agradecer ao pessoal do Canil que esteve ajudando aqui.
E agora nós vamos ouvir a Canção do Proerd com os arranjos que os senhores vão fazer. Esse momento é para os senhores ficarem de pé, mostrarem toda a alegria. E entreguem o papel para a minha equipe ali.
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- É executada a canção do Proerd.
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O SR. PRESIDENTE - EDSON FERRARINI - PTB - Assim é o Proerd.
Esgotado o objeto da presente sessão, agradeço a todos, à TV Assembleia Legislativa, ao pessoal que deu toda infraestrutura para a nossa solenidade.
Está encerrada a presente sessão.
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- Encerra-se a sessão às 12 horas e 16 minutos.
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