29 DE MAIO DE 2009

026ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS “68 ANOS DO SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO”

 

Presidente: SIMÃO PEDRO e VICENTE CÂNDIDO

 

 

RESUMO

001 - SIMÃO PEDRO

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Comunica que esta sessão solene foi convocada pelo Presidente Barros Munhoz, por solicitação do Deputado Simão Pedro, ora na direção dos trabalhos, e do Deputado Vicente Cândido, com a finalidade de comemorar os "68 anos do Sindicato dos Comerciários de São Paulo". Convida o público presente a ouvir, de pé, o Hino Nacional Brasileiro. Agradece ao presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Sr. Ricardo Patah. Manifesta a sua admiração pela diretoria do Sindicato pelo trabalho que realizam e pela forma de representar essa categoria, que constitui o maior sindicato da América Latina.

 

002 - OLÍMPIO GOMES

Deputado Estadual, saúda as autoridades presentes e os Deputados Simão Pedro e Vicente Cândido, pela iniciativa de realizar esta sessão solene. Diz da sua obrigação de ser solidário com a classe dos comerciários, que constitui a maior categoria profissional do Brasil, abrangendo 10 milhões de trabalhadores. Refere-se ao projeto do Senador Pedro Simon, que trata da regulamentação necessária para a profissão, e à luta do presidente do Sindicato dos Comerciários para que se dê força a essa realidade.

 

003 - DAVI ZAIA

Deputado Estadual, manifesta o seu reconhecimento da importância dessa categoria, pela qualidade da representação dos comerciários. Destaca que os comerciários têm dado exemplo efetivo na mobilização da categoria, na defesa de seus interesses e na preocupação com a cidadania.

 

004 - Presidente SIMÃO PEDRO

Anuncia a apresentação de vídeo institucional, sobre a luta dos trabalhadores no Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

 

005 - JOSÉ CÂNDIDO

Deputado Estadual, cumprimenta as autoridades presentes e saúda a todos, na pessoa do Sr. Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Comenta que não é fácil um sindicato começar em 1941 e permanecer até hoje. Fala da coragem de muitos sindicalistas, que já não estão em nosso meio.

 

006 - CHIQUINHO PEREIRA

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo, agradece a oportunidade de poder falar aos comerciários, cumprimenta a todos os dirigentes de sindicatos e a todos os trabalhadores presentes nesta sessão. Registra que os comerciários precisam da atenção dos sindicatos e também das autoridades, e deseja que essa categoria continue progredindo.

 

007 - ENILSON SIMÕES

Vice-presidente da UGT-União Geral dos Trabalhadores-, diz que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo vem se destacando no cenário nacional e no meio sindical como o sindicato capaz de prestar solidariedade. Afirma que o sindicalismo que se pratica hoje tem de ser diferente do passado.

 

008 - CANINDÉ PEGADO

Secretário Geral da UGT, cumprimenta as autoridades presentes e diz que os 68 anos do Sindicato dos Comerciários de São Paulo constituem o resultado daquilo que se realizou com muito sucesso. Destaca o trabalho, o planejamento e a organização do dirigente Ricardo Patah, presidente do Sindicato. dos Comerciários de São Paulo.

 

009 - MOACIR PEREIRA

Presidente do Siemaco/SP e Secretário de Finanças da UGT, diz da honra de estar junto com os comerciários. Lembra que a sua luta se iniciou há muitos anos, quando o Sindicato dos Comerciários de São Paulo teve a coragem de fazer uma greve em frente ao Mappin. Informa que o Siemaco, que atende os funcionários que trabalham na limpeza urbana de São Paulo, completou 5 anos. Parabeniza o Sr. Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

 

010 - ÁLVARO LUIZ BRUZADIN FURTADO

Diretor do Centro do Comércio do Estado de São Paulo e do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo, representante da Fecomercio, fala em nome dos empreendedores do comércio. Diz que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo tem representatividade, é pioneiro e trabalha em defesa da população. Parabeniza o Sindicato dos Comerciários de São Paulo pelos seus 68 anos.

 

011 - Presidente SIMÃO PEDRO

Lembra o seu primeiro emprego em São Paulo, como auxiliar administrativo, no Sindicato dos Comerciários de São Paulo e manifesta a sua gratidão, agradecendo a oportunidade que o Sindicato lhe deu.

 

012 - VICENTE CÂNDIDO

Assume a Presidência. Manifesta a honra de poder compartilhar, junto com o Deputado Simão Pedro, dessa homenagem para reconhecer o trabalho dos comerciários de São Paulo, que representam muito da história do sindicalismo no Brasil. Diz que também foi comerciário, tendo exercido a função de empacotador. Registra que constituiu a Frente Parlamentar em Defesa da Pequena Empresa, destacando que o Sindicato foi mais atuante do que os empresários.

 

013 - LUIZ CARLOS MOTTA

Presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo, representante do Sr. Antonio Alves de Almeida, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio, diz que tem um carinho especial pela militância do Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Lembra que a trajetória de luta dos comerciários de São Paulo acompanhou as vitórias da categoria ao longo desses anos. Fala das conquistas obtidas pelo Sindicato e das campanhas salariais, que conseguiram aumento real de salário nos últimos anos.

 

014 - Presidente VICENTE CÂNDIDO

Convida a Sra. Yeda Villasboas, servidora desta Casa, para entregar um buquê de flores à Sra. Cláudia Patah, e faz convite à categoria para reunião no dia 1º de junho, às 11 horas, com a finalidade de ouvir a relatora do Projeto de Cotas do Senado.

 

015 - RICARDO PATAH

Presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, cumprimenta os Deputados Simão Pedro e Vicente Cândido e as autoridades presentes. Defende o sindicalismo cidadão, destacando como principal objetivo, a educação, a capacidade de nos informarmos e de perceber um mundo diferente em haja oportunidade para todos.

 

016 - Presidente VICENTE CÂNDIDO

Convida os Deputados Simão Pedro, Davi Zaia e José Cândido, para participar de homenagem aos Diretores do Sindicato, com entrega de placa comemorativa e buquê para as Diretoras. Convida todos os homenageados para entrega de placa ao Sr. Ricardo Fatah, que recebe a homenagem em nome de toda a categoria.

 

017 - EDUARDO ROCHA

Economista da UGT, faz a leitura de texto sobre os 68 anos de lutas e conquistas do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

 

018 - Presidente VICENTE CÂNDIDO

Agradece a todos que colaboraram para o êxito desta solenidade. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Simão Pedro.

 

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O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

 

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - SIMÃO PEDRO - PT - Contamos com a presença na Mesa do Sr. Ricardo Patah, Presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e Presidente da União Geral dos Trabalhadores, Sr. Luiz Carlos Motta, Presidente da Federação dos Empregados do Comércio do Estado de São Paulo, representando o Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Sr. Antonio Alves de Almeida, Deputado Estadual Vicente Cândido, um dos patrocinadores desta Sessão Solene, Deputado Davi Zaia, 2º vice-Presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo e vice-Presidente da União Geral dos Trabalhadores, Deputado Estadual Major Olímpio Gomes.

Quero cumprimentar a Sra. Cláudia Patah e agradecer a presença do Sr. Álvaro Luiz Bruzadin Furtado, Diretor do Centro do Comércio do Estado de São Paulo; Sr. José Carlos de Santana, Presidente do Sindicato Intermunicipal dos Empregados nas Empresas de Supermercados e Similares de Pernambuco; Sr. Alencar Costa, Diretor Administrativo e Financeiro do Porto de Santos, da Secretaria Especial de Portos; Sr. Chiquinho Pereira, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo; Sr. Moacir Pereira, Presidente do Siemaco e Secretário de Finanças da UGT; Sr. Canindé Pegado, Secretário-Geral da UGT; Sr. Milton Dallari, Diretor Financeiro do Sebrae/SP; Sr. José Pereira da Silva Neto, Presidente do Sindicato dos Comerciários de Osasco; Sr. Guido Moretti, Presidente do Patronato Ital Uil, da Itália; Sr. Aparecido Pires de Morais, representando a CGTB; Sr. Enilson Simões, “Alemão”, vice-Presidente da UGT; Sr. Itamar Kunert, Diretor Secretário Geral da Central Sindical de Profissionais Liberais.

A todos, nosso muito obrigado pela presença.

Está aqui conosco também nosso nobre colega Deputado Estadual do PT José Cândido.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta Sessão Solene foi convocada pelo Presidente desta Casa, Deputado Barros Munhoz, atendendo solicitação dos Deputados Simão Pedro e Vicente Cândido, com a finalidade de comemorar os 68 Anos do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

Convido todos os presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Camerata da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do Maestro PM Músico, 2o Tenente Ismael Alves de Oliveira.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT - Esta Presidência agradece à Camerata da Polícia Militar do Estado de São Paulo, na pessoa do Maestro PM Músico, 2º Tenente Ismael Alves de Oliveira.

Meu querido Ricardo Patah, em nome de quem cumprimento todos os diretores e amigos do Sindicato dos Comerciários presentes, Deputados Vicente Cândido, Olímpio Gomes, Davi Zaia, José Cândido, esta Assembleia Legislativa comumente realiza, neste plenário, as sessões deliberativas do Parlamento Paulista. Uma forma de homenagearmos uma instituição, uma data importante, uma personalidade, é realizarmos as sessões solenes convocadas pelo nosso Presidente a partir da solicitação de um deputado.

Em nome do Deputado Vicente Cândido e no meu, quero agradecer ao sindicato na pessoa do Dr. Ricardo Patah, por ter aceitado esta homenagem muito singela da nossa parte.

Tenho uma admiração muito grande pelo Sindicato, por esta Diretoria, pelos Diretores da “velha guarda”, como costumo dizer. A minha admiração é pelo trabalho que os senhores realizam, pela forma muito competente e aguerrida de representar essa enorme categoria, essa importante categoria, que são os comerciários da Cidade de São Paulo; categoria que beira 450 mil trabalhadores. O maior sindicato da América Latina.

Esta Sessão Solene se reveste de uma importância muito grande, porque é uma justa homenagem que este Poder Legislativo confere a essa categoria em nome de seu sindicato. Quero, dessa forma, agradecer a oportunidade que os senhores nos dão para fazer essa homenagem.

Convido para fazer uso da palavra o Deputado Major Olímpio Gomes, do PV.

 

O SR. OLÍMPIO GOMES - PV – Excelentíssimos Deputados Simão Pedro e Vicente Cândido, que tiveram a feliz iniciativa de realizar esta importante Sessão Solene, Deputados Davi Zaia, José Cândido, presentes nesta solenidade, meu amigo presidente do Sindicato dos Comerciários e presidente da UGT, Ricardo Patah, na pessoa de quem cumprimento as demais autoridades, meus amigos comerciários, venho a esta sessão para, em primeiro lugar, prestigiar esta feliz iniciativa desses dois ícones desta Assembleia - Vicente Cândido e Simão Pedro – e também dizer da minha obrigação em ser solidário a uma classe de trabalhadores tão importante.

Dez milhões de comerciários no nosso país. Possivelmente, a maior categoria profissional. Vejo chegar o Sindicato dos Comerciários aos 68 anos de luta, de busca. E chega aos 68 anos com uma vitalidade maior.

Com que alegria vejo Ricardo Patah e sua diretoria em Brasília, em audiências públicas, tentando a regulamentação para a profissão. Inclusive, projetos dos Senadores Pedro Simon e Paulo Paim podem dar a sedimentação necessária para essa concretização.

Vejo a luta dos sindicatos dos comerciários neste momento para que isso se torne uma realidade. E isso se faz com sacrifício e história de luta. Sessenta e oito anos de construção de uma história. Tenho tentado participar, sempre que acionado, para qualquer demanda do Sindicato dos Comerciários. Nesta semana, mesmo, estávamos juntos com a diretoria de Saúde do Sindicato, na Secretaria de Saúde do Município de São Paulo, onde, para a grandeza do Sindicato, para a grandeza dos comerciários, não foram lá para pedir nada, foram lá para dizer à autoridade pública de Saúde: “Nós comerciários, nós trabalhadores, exigimos que o Poder Público faça sua parte, porque estamos fazendo a nossa.”

E temos verdadeiras tragédias em relação a mortes e acidentes de trabalho por conta de omissões das autoridades constituídas. Deram uma verdadeira demonstração de organização, de equilíbrio, de saber exatamente o que querem. Isso nos dá uma esperança muito grande. Se os órgãos públicos, em muitas situações, ainda se encontram adormecidos, os sindicatos, suas centrais, nossos representantes das classes trabalhadoras sabem o que querem e os objetivos a ser alcançados para o bem-estar e crescimento do nosso país.

Parabéns, Patah! Parabéns a toda sua diretoria, à família dos comerciários. Esta Casa Legislativa, que representa os 41 milhões de habitantes do Estado de São Paulo, na figura de seus parlamentares, está com as portas abertas, dizendo: “Muito obrigado, comerciários de São Paulo. Que Deus continue abençoando-os.”

 

O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT – Passo a palavra ao nobre Deputado Davi Zaia e vice-Presidente da UGT.

 

O SR. DAVI ZAIA - PPS – Quero cumprimentar o Deputado Simão Pedro, que preside esta sessão, e o Deputado Vicente Cândido que propuseram esta justa homenagem aos comerciários de São Paulo.

Cumprimento os Deputados Olímpio Gomes, José Cândido, presidente do Sindicato, Dr. Ricardo Patah, Presidente da Federação, Luiz Carlos Motta, diretores e diretoras, comerciários presentes.

Nossa presença é pelo reconhecimento da importância desta categoria para todos nós trabalhadores brasileiros, não apenas pela quantidade de trabalhadores que representa o Sindicato de Comerciários de São Paulo, mas também pela qualidade da representação.

Participamos hoje da UGT, que reúne uma quantidade expressiva de sindicatos de trabalhadores do Brasil, as mais diversas categorias e nos sentimos honrados em ter um comerciário, Ricardo Patah, na Presidência. É o reconhecimento da representação da categoria dos comerciários, do trabalho que fez na condução do Sindicato dos Comerciários reconhecido por todos esses trabalhadores. Graças ao seu trabalho, Patah também preside a UGT, União Geral dos Trabalhadores, que hoje coloca os comerciários em uma posição de destaque no Brasil inteiro.

A satisfação é maior, porque os comerciários, ao longo dos últimos anos, têm dado um exemplo efetivo da participação na construção de um sindicato, da mobilização da categoria, haja vista as manifestações, participações, atividades aqui em São Paulo. É um sindicato que preza sua atuação na defesa dos interesses dos comerciários, dos trabalhadores, e também se preocupa com a cidadania, com a qualidade de vida dos que vivem nesta cidade e aqui constroem sua vida.

É um sindicato que se preocupa com os direitos dos trabalhadores e com a cidadania, preocupa-se com sua cidade, com a qualidade de vida dos que aqui moram. Essa é a visão que entendemos correta do movimento sindical, ou seja, preocupar-se com o conjunto das questões que dizem respeito aos trabalhadores.

Se houver crise e se nós não lutarmos, quem sofre são os trabalhadores; se a cidade não funciona bem, os maiores prejudicados são justamente os trabalhadores. Essa visão do sindicato é fundamental para que possamos proporcionar melhores condições de vida e condições de dignidade e cidadania.

Estou aqui para comemorar com os senhores os 68 deste Sindicato histórico que bem representa a grandeza da categoria dos comerciários. Parabéns aos comerciários, parabéns ao Patah, pelo trabalho que desenvolve, e a toda sua diretoria. Que o Sindicato possa continuar com essa trajetória de luta, organização, ampliando cada vez mais o direito dos comerciários. Parabéns.

 

O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT – Queremos anunciar e agradecer a presença dos Srs. Marcelo Faustino e Luiz Santos Souza, diretores do Sindicato dos Promotores Demonstradores de Vendas do Estado de São Paulo, Sr. Valdir Massaro, Presidente do Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Comunitárias; Sr. Arnaldo José Pieralini, Presidente do Sindicato do Comércio de Carvão Vegetal e Lenha do Estado de São Paulo; Sr. Luiz Carlos Carriço Veiga, Diretor do Sindiodonto; Sr. Washington Santos, vice-Presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo; Sra. Edna Maria dos Santos, do SindSaúde SP; Sra. Elisângela Borges, Diretora do Sindicato dos Comerciários de Jundiaí; Sr. Rodrigo Pacca, representando o Sondas Supermercados; Sr. José Tadeu de Oliveira Castelo Branco, Presidente do Sindinstal; Sr. Marco Antonio Ferreira Plata, Presidente do Sindicato dos Jornaleiros do Grande ABC; Sr. Francisco Ferreira de Souza, Presidente da Confederação Brasileira de Moradores de Entidades Comunitárias e Afins; Sr. Antonio Marsicano de Miranda, representando o Presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Santo André; Sr. Minervino Ferreira; Sr; Údine Verardi, representando o Deputado Estadual Antonio Salim Curiati; Sr. José Alarico Rebouças, Diretor Superintendente da Associação Comercial de São Paulo, Distrital Centro; Sr. Sandoval Alves Brito, Sindicato dos Rurais de Leme; Sr. Uébio José da Silva, Bio, Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos, representando aqui o Deputado Federal Francisco Rossi.

Também aqui conosco a Sra. Lídia Correia, da Federação das Mulheres do Estado de São Paulo, representando neste ato o Partido Pátria Livre que está sendo fundado neste momento; Sr. João Batista Luz. Presidente do Sindicato dos Comerciários de Campinas.

Peço uma salva de palmas a todos. (Palmas.)

Assistiremos agora a um vídeo institucional preparado especialmente para esta Sessão Solene, que fala um pouco da luta e do trabalho do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

 

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- É feita a apresentação do vídeo institucional.

 

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O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT – Quero registrar o recebimento de duas correspondências destinadas ao Dr. Ricardo Patah.

A primeira é do presidente da Força Sindical e Deputado Federal Paulo Pereira da Silva, Paulinho:

“Prezado Presidente, cumprimento o amigo e dirigente da nobre categoria comerciária de São Paulo pelo 68º aniversário da entidade, que será comemorado no dia 29 de maio, na Assembléia Legislativa, no Auditório Juscelino Kubitschek, na Avenida Pedro Álvares Cabral, 201. Estendo meus cumprimentos aos dirigentes, ativistas e funcionários do Sindicato.

Justifico minha ausência à solenidade devido a obrigações anteriormente assumidas. Mas estamos juntos, construindo com vocês o edifício unitário de nosso movimento.

Saudações sindicais.

Paulo Pereira da Silva – Paulinho”

A mensagem de Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc/SP diz o seguinte:

“Sr. Ricardo Patah, Sr. Simão Pedro, agradeço o convite para a Sessão Solene do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, à qual não poderei comparecer devido a compromissos assumidos anteriormente.

Ao tempo em que cumprimentamos a Assembléia Legislativa pela louvável iniciativa, em especial aos ilustres proponentes – Deputados Simão Pedro e Vicente Cândido –, externamos o regozijo do Sesc São Paulo, pela comemoração dos 68 anos do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, destacada e representativa entidade sindical, que saudamos na pessoa do Presidente Ricardo Patah.

Meus votos de estima e consideração.

Danilo Santos de Miranda.”

Estão aqui conosco o Sr. Masataka Ota, do Movimento Ives Ota, Sr. Marco Antonio Zito Alvarenga, Presidente da Comissão do Negro e de Assuntos Antidiscriminatórios da OAB-SP. Obrigado pela presença.

Com a palavra o nobre Deputado José Cândido.

 

O SR. JOSÉ CÂNDIDO - PT – Boa-noite, senhoras e senhores. Quero cumprimentar os Deputados Simão Pedro e Vicente Cândido por esta iniciativa e agradecer ao Presidente desta Casa por ter cedido o espaço neste momento importante.

Cumprimento meus colegas Deputados Major Olímpio Gomes, Davi Zaia, que batalham nesta Assembleia, representando a classe trabalhadora.

Na pessoa do meu amigo Ricardo Patah, quero cumprimentar todos os senhores, Sindicato dos Comerciários, Diretoria do Sindicato que vem batalhando pelo bem-estar da categoria.

Na pessoa do meu amigo Chiquinho, cumprimento todos os dirigentes sindicais de outras categorias aqui presentes para prestar solidariedade à comemoração dessa idade adulta, 68 Anos, do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

Quero dizer a todos que não é fácil um sindicato que começou em 1941 permanecer até hoje. Imagino as dificuldades pelas quais passou. Imagino esse sindicato em 1945, época de guerra, imagino esse sindicato na época da ditadura militar.

Quero aproveitar a oportunidade e elogiar a coragem e atitude de muitos sindicalistas que não estão mais no nosso meio, mas, onde quer que estejam, também estão felizes por este momento de solidariedade. Quem planta sementes boas colhe frutos bons. Temos como exemplo este sindicato, um sindicato resistente que tem o que mostrar.

Rendo minhas homenagens às mulheres, porque o Sindicato dos Comerciários só funciona se houver o “jeitinho audacioso” das nossas mulheres. Tenho certeza absoluta disso. Peço desculpas aos homens presentes, mas o comércio não vive sem o charme das mulheres, tanto no sindicato como no consumo.

Este momento, para quem também foi sindicalista, para quem refundou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, em 1964, que viveu momentos difíceis, tem uma grande importância. Por isso, quero cumprimentar todos e dizer que, pelo avanço e pela organização, hoje é fácil ser sindicalista.

Por esse motivo, estou reverenciando todos os diretores que passaram por este Sindicato, os que estão vivos e os que já se foram.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT – Quero convidar o Sr. Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação e Confeitaria de São Paulo, para que faça uso da palavra.

 

O SR. CHIQUINHO PEREIRA – Deputado Simão Pedro, Presidente desta Sessão, gostaria de cumprimentá-lo pela iniciativa altamente merecedora pelos companheiros comerciários, Deputado Vicente Cândido, também companheiro de luta e par nesta iniciativa, Deputado Davi Zaia, companheiro e também vice-Presidente da nossa querida UGT, Deputado Major Olímpio Gomes, Deputado José Cândido, agradeço a oportunidade de falar aos companheiros comerciários.

Quero fazer um cumprimento muito especial aos dirigentes sindicais e a todos os trabalhadores presentes nesta sessão na pessoa do companheiro Ricardo Patah, Presidente do Sindicato dos Comerciários, Presidente da nossa querida UGT, que vem dirigindo a Central Sindical e seu sindicato de forma extremamente brilhante.

Oportuno cumprimentar o Presidente da Federação dos Comerciários, companheiro Motta, que, de igual forma, trabalha incansavelmente por essa categoria.

Meus amigos, uma cerimônia como esta nos deixa - nós que somos trabalhadores e de categorias semelhantes - muito envaidecidos e orgulhosos. Nesta Casa, Presidente Simão Pedro, Srs. Deputados, que produz leis em favor da grande maioria dos trabalhadores, do conjunto da sociedade, há algum tempo – e não faz muito tempo -, não poderíamos entrar.

Faz parte, é bem verdade, de um passado não muito distante, mas, para aqueles que lutaram para que a democracia permitisse chegar ao ponto de esta Casa receber trabalhadores, é passível de muita comemoração. Quem passou por aquele período – bem assinalado aqui pelo Deputado José Cândido – sabe bem do que estou falando.

Aproveito este momento para dizer que, embora seja um dia de comemoração, é importante registrar – até para não perder a oportunidade de sempre estar reivindicando como dirigente sindical – que categorias como a dos comerciários de São Paulo e do Brasil, também outras que se assemelham, Srs. Deputados, ainda são categorias que precisam não apenas da atenção de um sindicato forte e combativo, como é o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, mas também do olhar e atenção das autoridades. Categorias como essa ainda têm, assim como os padeiros e tantos outros, um grau de informalidade muito grande. Com isso, os trabalhadores, de forma geral, ficam sem qualquer proteção social.

Se não houvesse um sindicato com a envergadura e disposição de lutar como o Sindicato dos Comerciários, não sabemos o que aconteceria com esses milhares de trabalhadores em São Paulo e de milhões pelo Brasil afora.

Por esse motivo, é importante, em um ato de festa como este, também registrar os problemas, ou alguns deles. Tenho assistido a incansáveis reuniões com o companheiro Patah denunciando problemas graves, como o racismo, o assédio moral e sexual, além de tantos outros. Isso não diz respeito apenas ao sindicato. É nosso dever chamar a atenção também das autoridades constituídas neste País para que fiquem atentas aos sofrimentos pelos quais passam os trabalhadores.

Que essa categoria continue avançando, como tem avançado, rumo às suas conquistas, à dignidade que todo trabalhador merece! Que este sindicato continue fazendo sua história, juntamente com os trabalhadores!

Todas as homenagens hoje, em São Paulo e no Brasil, seriam insuficientes para registrar a importância desses companheiros comerciários que sempre nos atendem com um sorriso largo, esperando cada um de nós com os braços abertos.

Encerro minha fala pedindo, mais uma vez, que, irmanados, nesta noite de homenagens, nos somemos ao Sindicato dos Comerciários e estendamos a mão a outras categorias de trabalhadores, buscando a dignidade que, de certa forma, ainda é devida. Este país continua tendo uma conta com os trabalhadores, que deve ser paga rapidamente. Com o apoio de sindicatos como o dos Comerciários - com sua pujança e a luta que vem desenvolvendo -, somado à nossa querida UGT, não tenham dúvida, vamos cobrar e buscar essa dignidade.

Quero que esta noite de homenagem seja também uma noite de luta. Por isso, convido o Sindicato dos Comerciários e todos os trabalhadores para que, juntos, continuemos a fazer nossa história.

Presidente Ricardo Patah, receba, em nome do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Panificação, o nosso grande abraço e nossa disponibilidade de continuar lutando por um Brasil melhor, justo, que possa oferecer dignidade a seus trabalhadores e trabalhadoras.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT – Convido para fazer uso da palavra o Sr. Enilson Simões, “Alemão”, vice-Presidente da UGT.

 

O SR. ENILSON SIMÕES – Meus companheiros deputados presentes, meus companheiros sindicalistas, trabalhadores, trabalhadoras, tenho acompanhado o trabalho desta Casa Legislativa e visto o empenho de muitos dos Srs. Deputados em aprovar uma legislação que ajude o povo de São Paulo.

Neste momento, os senhores acertaram de uma forma única, porque esta homenagem que prestam aos comerciários de São Paulo é absolutamente justa, uma homenagem devida. O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, de uns anos para cá, vem combinando a angústia, a inquietude de dirigentes mais novos com a experiência de dirigentes mais antigos, como nosso companheiro Romano aqui presente; vem se destacando no cenário nacional, no meio sindical, como um sindicato capaz de prestar solidariedade, de liderar outros sindicatos no caminho necessário. O caminho de uma central sindical independente, pluralista, capaz de ser a resposta que o trabalhador necessita nas circunstâncias atuais, com o mundo caminhando e se transformando de maneira acelerada. O sindicalismo que se pratica hoje tem de ser diferente daquele que se praticou no passado.

O companheiro Patah vem fazendo isso na nossa Central, no seu Sindicato, com brilhantismo. Desejamos vida longa ao Sindicato dos Comerciários, vida longa ao companheiro Patah na direção da UGT por muitos mandatos. Parabéns, Patah.

 

O SR. PRESIDENTE – O SR. SIMÃO PEDRO - PT – Convido para fazer uso da palavra outra figura muito importante do movimento sindical brasileiro, Sr. Canindé Pegado, Secretário-Geral da UGT.

 

O SR. CANINDÉ PEGADO – Companheiras e companheiros, Ricardo Patah, Deputado Simão Pedro, parlamentares presentes, caros dirigentes sindicais, caros comerciários, companheiros de base, costumo dizer que aquilo que somos é resultado do que pensamos.

Quero dizer que os 68 Anos do Sindicato dos Comerciários, que se celebra hoje, é resultado daquilo que ele realizou com muito sucesso, por meio de uma equipe. Posso garantir aos senhores que essa equipe atua dentro de uma perspectiva com a característica de um esporte. O resultado do esporte depende da equipe. Se essa equipe estiver jogando integrada, cada um na sua função, ajudando aos demais, não tenham a menor dúvida de que o resultado sempre será o resultado alcançado.

Todos têm aqui suas condições de trabalho. Nenhum aqui é igual, e nem poderia. Imaginem se tivéssemos os cinco dedos das mãos iguais. Seria muito feio. Cada um tem sua função.

Nesse esporte de sucesso, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo tem feito um trabalho, no qual o planejamento, a organização, o controle, o comando e a coordenação dependem de um grande dirigente. Este dirigente é justamente o grande companheiro Ricardo Patah, ao qual queremos render nossas homenagens.

Creio, Patah, que, neste instante, a categoria dos comerciários, ao celebrar esses 68 anos, está orgulhosa por estar sendo dirigida por um grupo de companheiros que tem você à frente, segurando a batuta e conduzindo os destinos de um sindicato considerado o maior sindicato de base da América Latina.

A UGT se sente honrada por ter, em seus quadros e no comando, você, Patah, companheiro que tem iniciativa, que luta pela classe trabalhadora brasileira e tem como referência este sindicato.

Quero render também essa homenagem a todas as companheiras, mulheres dirigentes sindicais, que atuam conosco, no dia a dia da Central Sindical. São companheiras combativas que têm o compromisso assumido na defesa dos interesses da classe trabalhadora.

Este quadro de dirigentes sindicais do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, realmente, tem de ser homenageado. Desejamos a vocês muito sucesso, muitas conquistas. Um sindicato precisa de comando, direção e vitórias para a classe trabalhadora brasileira.

Muito obrigado por esta oportunidade. Parabéns, Patah e comerciários de São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT – Convido o Sr. Moacir Pereira, Presidente do Siemaco e Secretário de Finanças da UGT, para fazer uso da palavra.

 

O SR. MOACIR PEREIRA – Srs. Deputados, Presidente Ricardo Patah, senhoras e senhores, dirigentes sindicais, para mim é uma honra ter sido convidado pelo Sindicato dos Comerciários para comparecer a esta homenagem.

A minha luta junto com os comerciários não se iniciou agora na gestão do Patah. Não sei se o Rubens Romano lembra, mas, há muitos anos, em plena ditadura militar, tivemos uma greve do Sindicato dos Comerciários, que se iniciou no Mappin, quando vários companheiros foram presos.

Eu me lembro de um grande companheiro – talvez alguns dirigentes sindicais também se recordem –, Daniel Ortega, do Sindicato dos Metroviários. Naquela época, era muito complicado fazer uma greve, e os Sindicato dos Comerciários teve a coragem, em plena ditadura militar, de fazer uma manifestação em plena praça pública, ali no Mappin, o símbolo do consumismo em São Paulo.

Confesso que, a partir daí, eu me afastei um pouco da luta dos comerciários. Passamos a conviver com outra central sindical, e tive a grata satisfação de trabalhar diariamente com o companheiro Patah, Chiquinho, Pegado e outros. Para mim, foi uma grande satisfação e uma grande surpresa ver a forma como Patah desenvolve o trabalho frente à UGT e frente aos comerciários.

Às vezes, brinco e digo que ele parece um louco: faz reunião, atende ao telefone, atende o companheiro, assina um cheque. Tudo isso mostra a vontade de abraçar todas as causas, todos os assuntos importantes que envolvem o Sindicato dos Comerciários e toda a classe trabalhadora.

O Siemaco São Paulo, o sindicato que representa os trabalhadores em asseio, conservação e limpeza urbana de São Paulo, completou, no dia 31 de março, 50 anos. É também uma categoria sofrida, a base da pirâmide social, é terceirizado, mal compreendido por muitos companheiros dirigentes sindicais do Brasil, mas é uma categoria aguerrida.

Sei, Patah, o quanto é difícil a luta, principalmente as conquistas, os direitos conquistados ao longo do tempo. Quero concluir dizendo que você e sua diretoria, como disse o Alemão, estão na vanguarda da luta do movimento sindical, que, até há pouco tempo, era comandado politicamente pela área industrial. Hoje, o Sindicato dos Comerciários e os comerciários de todo o Brasil estão à frente da luta dos trabalhadores brasileiros.

Parabéns Sindicato dos Comerciários do Estado de São Paulo, parabéns diretoria do Sindicato, parabéns classe comerciária. Patah, parabéns por esta justa homenagem que vocês estão recebendo hoje.

 

O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT – Quero convidar para fazer uso da palavra o Sr. Álvaro Luiz Bruzadin Furtado, Diretor do Centro do Comércio do Estado de São Paulo e do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo, representando a Fecomércio.

 

O SR. ÁLVARO LUIZ BRUZADIN FURTADO – Deputado Simão Pedro, que preside os trabalhos, Deputados Vicente Cândido, Davi Zaia, José Cândido, estou falando em nome dos empreendedores do comércio, que não poderiam ficar alheios a esta homenagem que a Assembléia Legislativa presta ao Sindicato, mas antes de tudo aos comerciários, aos quais a cidade deve muito.

Nenhum de nós fica sem ser atendido diariamente por um comerciário, uma comerciária, desde o primeiro momento do dia. Os comerciantes de São Paulo devem muito a essa categoria e reconhecem no Sindicato dos Comerciários de São Paulo um sindicato com representatividade. Não basta ter representação. O Sindicato dos Comerciários tem representatividade e se legitima como representante dos trabalhadores do comércio, a cada dia, a cada momento, em iniciativas na defesa dos interesses de seus filiados.

É um sindicato pioneiro em termos de negociação salarial. Enfrenta problemas que poucos têm coragem de enfrentar, como a discriminação racial, a inclusão, e trabalha, “pari e passu”, com os empreendedores do comércio em iniciativas que buscam a paz social, a melhoria de condições do povo brasileiro. É muito mais do que um sindicato de comerciários apenas. É uma instituição que trabalha em defesa da população e do povo brasileiro.

Eu me sinto muito à vontade, sindicalista que sou há 43 anos, em estar aqui falando para comerciários. Sou filho de dirigente sindical de trabalhadores, embora milite na área patronal. Conheço profundamente a realidade e a dificuldade dos dois lados na condução do sindicalismo.

À época em que ingressei no sindicato do qual faço parte, o Sindicato dos Comerciários comemorava seu 25º aniversário. Se não me engano – posso estar equivocado -, o Presidente era Mário Gessullo, no ano de 1966.

É com felicidade que estou aqui, cumprimentando amigos e amigas, companheiros com quem troco ideias, discuto na data-base, principalmente para cumprimentar Ricardo Patah, companheiro e fraterno amigo com quem, ao longo desses muitos anos, tenho discutido problemas e partilhado de soluções em benefício do comércio.

Os empreendedores do comércio cumprimentam cada comerciária, cada comerciário, e, em especial, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo pelos 68 anos.

 

O SR. PRESIDENTE – SIMÃO PEDRO - PT – Presidente Ricardo Patah, meus queridos amigos, além da minha admiração pela magnitude desta categoria e pelo trabalho da diretoria, quero dizer da minha relação afetiva com este sindicato.

Quando viemos do Paraná para São Paulo, fomos morar na periferia da Zona Leste e meu primeiro emprego foi no Sindicato dos Comerciários, onde trabalhei por três anos e meio como auxiliar administrativo. Na verdade, um datilógrafo. Eu era um bom datilógrafo.

Não podia deixar de mencionar algumas pessoas pelas quais tenho grande carinho e admiração, como o Sr. Júlio Nicolau que me convidou para trabalhar no balcão de atendimento, na Rua Formosa, 367, 4º andar. Fico admirado porque já fiz 45 anos, estou ficando com cabelos brancos, e o seu Júlio não muda.

Fiquei emocionado ao ver no vídeo o Sr. Silvio de Vasconcelos, Presidente naquela época, Sr. Nildo Nogueira, que atuava com bastante força, Sr. Rubens Romano, que era diretor quando saí do sindicato. Lembro-me do Sr. Luiz, meu chefe, do Chiquinho, meu subchefe, que já faleceu, de tantos colegas de trabalho, como o Gilson, Rogério, tantas pessoas que por ali passaram, como Cristal – jogamos muito futebol na colônia em Cotia.

Foi um período muito importante da minha vida. Tive oportunidade de conhecer o mundo do trabalho e a Cidade de São Paulo, porque, nas férias do Rogério, eu também era office boy e entregava correspondência. Foi um período muito rico e tenho uma gratidão muito grande, pois pude crescer, amadurecer. Fui bancário, metalúrgico, professor. Hoje, sou professor universitário e estou cumprindo esta função como deputado com muita honra. Além da formação recebida da minha família, dos meus amigos, também devo muito ao sindicato pela oportunidade de trabalhar e iniciar minha formação profissional.

Esta singela homenagem que solicitamos fosse realizada nesta Assembléia é uma maneira de agradecer pelo período que passei ali, quando pude compartilhar muitas coisas boas com pessoas que muito me ensinaram.

Passaremos a Presidência ao Deputado Vicente Cândido para dar continuidade aos nossos trabalhos,.

Muito obrigado.

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- Assume a Presidência o Sr. Vicente Cândido.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Senhoras e senhores, companheiras e companheiros, homenageados, membros do Sindicato, Presidente Ricardo Patah, Luiz Carlos Motta, companheiro de primeira hora na luta pela dignidade, pelas condições de vida, trabalho e pelo papel que exerce no sindicalismo brasileiro, Deputados Davi Zaia, Simão Pedro, José Cândido, Major Olímpio, hoje me sinto muito honrado em participar com todos desta Sessão Solene que reconhece o trabalho de uma categoria que representa muito na história do Brasil.

Tenho uma relação de proximidade com o sindicato, pois também fui comerciário. Quando vim de Minas Gerais para São Paulo, por causa do êxodo rural, pela falta da reforma agrária no meu Estado, em Caratinga, fui trabalhar como empacotador no Gonçalves Sé, da Rua Pinheiros. Mais tarde, quando conheci Patah, descobri que ele foi meu companheiro de categoria, pois trabalhava em um mercado próximo, Bazar 13, nosso concorrente, localizado na Rua Teodoro Sampaio.

Ao abrir as portas para fazer esse reconhecimento, a Assembleia nos dá oportunidade de relatar nossos sentimentos. Podemos perceber que, no Brasil, basicamente existem dois tipos de sindicato. Aquele sindicato que fica trabalhando apenas para sua categoria, olhando para o próprio umbigo, e aquele que se envolve nas questões sociais, discutindo além da sua categoria, procurando contribuir com sua cidade, seu Estado e seu país; ele abre as portas, os ouvidos para o clamor social.

É exatamente isso que encontro neste sindicato. Tive oportunidade de me aproximar do Sindicato dos Comerciários quando vereador da Capital, pelo Partido dos Trabalhadores. Procurei o sindicato, o Romano, presidente na época, que, de pronto nos atendeu e realizamos várias lutas conjuntas na Câmara Municipal. Não foi diferente quando vim para esta Assembleia e montamos a Frente Parlamentar da Pequena Empresa, quando este Sindicato foi mais atuante que os próprios empresários. Isso porque tem uma visão ampla, sabe que a prosperidade do empresário é a garantia de que os trabalhadores terão melhores condições de trabalho, melhores salários.

Em todos os processos eleitorais, o sindicato se faz presente, porque tem a visão de que precisa estar bem representado nos Parlamentos, no Poder Executivo. Na campanha de 2006, por exemplo, este sindicato desempenhou um papel estratégico; em muitos momentos, em eventos sociais, este sindicato, desprendidamente, tem dado uma contribuição social além do interesse da sua própria categoria.

Eu diria que este sindicato comandado pela pessoa de Ricardo Patah é a grande revelação dos últimos anos no sindicalismo brasileiro. Estamos muito orgulhosos em fazer esta homenagem ao Sindicato dos Comerciários, um reconhecimento da Assembleia Legislativa de São Paulo.

O Deputado Simão Pedro, eu e a Bancada do Partido dos Trabalhadores somos muito criteriosos em fazer homenagens a entidades e personalidades. Nos meus doze anos como parlamentar, devo ter feito quatro homenagens, e assim é a cultura da nossa Bancada. Antes de escolher uma entidade para ser homenageada, estudamos sua vida, seu compromisso social e político, sua inserção na sociedade.

O Sindicato dos Comerciários, nos seus 68 anos, projetando vários líderes, deu uma grande contribuição ao Brasil. Nos dias atuais, o Presidente Ricardo Patah, com sua ousadia e ajuda de vários companheiros ousa montar uma central sindical que já nasce grande e poderosa.

Isso vai contribuir mais ainda para a consolidação da democracia e economia no Brasil. Estamos conseguindo conciliar todas as variáveis para caminhar para uma sociedade verdadeiramente democrática, com juros baixos, inflações baixas, crescimento econômico, fortalecimento das instituições.

Este é o momento certo de “enfiar o pé no acelerador” para que os trabalhadores participem ainda mais da riqueza nacional. Sabemos que ainda temos lutas pela frente para crescer, vencer o conservadorismo, mas tudo isso sem perder de vista o papel estratégico do empresário. Essa é uma das qualidades invejáveis do Presidente Ricardo Patah, que consegue ser firme nos propósitos e ter capacidade de enxergar, de ser conciliador em situações difíceis. 

Para nós, hoje, Ricardo Patah, você é um grande homem público, com espírito aguerrido, um exemplo para o sindicalismo brasileiro.

É uma honra para todos nós, Bancada do Partido dos Trabalhadores, deputados presentes, compartilhar com você desta homenagem na Assembléia Legislativa.

Muito obrigado, Ricardo Patah. Que você continue assim com todos os diretores e sua militância, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do nosso país.

Com a palavra, nosso companheiro Luiz Carlos Motta, presidente da Federação dos Comerciários de São Paulo.

 

O SR. LUIZ CARLOS MOTTA – Excelentíssimos Deputados Vicente Cândido, Simão Pedro, José Cândido, na pessoa do Deputado Davi Zaia, quero cumprimentar todos os dirigentes sindicais da UGT que se fazem presentes. Na pessoa do Sr. Álvaro Furtado, representando a Fecomércio, cumprimento a parte patronal.

Na pessoa do meu amigo Cristal e Edson Ramos, cumprimento toda a militância do sindicato de São Paulo - por quem tenho um carinho muito especial -, que tem prestado grandes serviços para os comerciários do Estado de São Paulo. Na pessoa da Sra. Cláudia Patah, quero cumprimentar todas as mulheres que se fazem presentes nesta solenidade.

Com carinho especial, cumprimento a Diretoria do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, os comerciários e comerciárias de São Paulo, na pessoa do meu amigo e companheiro Ricardo Patah.

Impossibilitado de comparecer a esta solenidade de 68 Anos do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Antonio Alves de Almeida, confiou a mim a honra de representá-lo nesta importante Sessão Solene. Portanto, trago a todos um fraternal abraço do nosso companheiro Antonio Alves de Almeida.

Nosso Presidente Almeida considera que este Sindicato serve de exemplo aos demais congêneres em todo o Brasil pelo trabalho que desenvolve na busca de corrigir as distorções ocorridas na classe, evitando, acima de tudo, injustiças.

A trajetória de lutas do Sindicato dos Comerciários de São Paulo acompanha as maiores vitórias da categoria ao longo desses anos. Silvio de Vasconcelos e Rubens Romano foram dois dos mais importantes alicerces de uma obra sindical, que hoje se consolida com a Presidência do companheiro Ricardo Patah.

Entre as conquistas obtidas pelo Sindicato, observo que as campanhas salariais garantiram aumento real para a categoria nos últimos cinco anos. Por sinal, avançamos com as campanhas salariais unificadas, ocasião em que a aproximação do Sindicato com a Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo aumenta consideravelmente o ritmo acelerado de trabalho, que leva o Sindicato a atuar além das questões trabalhistas e sindicais.

O Sindicato tem participação decisiva, por exemplo, na inclusão dos negros no mercado de trabalho, por meio de cotas. Por sinal, foi pioneiro nessa medida.

É gratificante comemorar os 68 Anos do Sindicato e ver a entidade atendendo à categoria numa ampla e confortável sede, no centro da Cidade de São Paulo, atendendo ainda em oito subsedes nos principais bairros comerciais. Mantém, inclusive, uma subsede dentro de um shopping center, Shopping Higienópolis.

Seu objetivo é nobre: estar cada vez mais perto do trabalhador, garantir melhor atendimento, ser mais funcional, estreitar os relacionamentos com a categoria e assegurar mais agilidade, produtividade e comodidade a todos os comerciários de São Paulo.

Não é à toa que a diretoria tem registrado altos índices de sindicalização. Sinal de que a categoria acredita no sindicato e reconhece nele um verdadeiro porto seguro.

Com esse trabalho agregador e acolhedor, o Sindicato dos Comerciários reafirma a unidade da categoria para defender os interesses de mais de 400 mil comerciários. Os associados desfrutam de benefícios, convênios, cursos de qualificação, incentivo à educação, ao esporte. Enfim, tem à sua disposição serviços que aumentam a qualidade de vida dos comerciários e de suas famílias.

Em 68 anos de história, o sindicato constrói uma infraestrutura que melhora o fornecimento de serviços e garante, por exemplo, atendimento à saúde. Conta, inclusive, com um moderno ambulatório médico e uma confortável colônia de férias em Praia Grande, entre outros esportes.

Por fim, observo que, quando uma entidade atua com seriedade e determinação, todo movimento sindical comerciário se organiza e conquista espaços que rompem as fronteiras do sindicalismo.

Observo que o Presidente Patah é um dos dirigentes que mais tem se destacado na ampliação desses espaços. Tanto é que é o único sindicalista comerciário que preside uma Central Sindical.

Sindicato valorizado é sindicato atuante e comprometido com o bem-estar da família comerciária, como faz o Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Parabéns pelos 68 Anos de lutas e conquistas. Os comerciários de todo o Brasil desejam sucesso permanente em todas as realizações.

Parabéns ao Sindicato pela merecida homenagem, e parabéns aos Deputados Simão Pedro e Vicente Cândido por esta belíssima e merecida iniciativa de homenagem.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Quero convidar D. Yeda para fazer entrega de um buquê de flores à Sra. Cláudia Patah, homenageando as mulheres da categoria.

 

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- É feita a entrega do buquê de flores.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT - Segunda-feira, às 11 horas, estará aqui a Senadora Serys Slhessarenko, do Mato Grosso, relatora do projeto de cotas no Senado, que está circulando o Brasil em busca de apoio para esse projeto no Senado. Assim, quero convidar a categoria para aqui comparecer, especialmente os diretores do Sindicato - sabedor do trabalho pioneiro na luta por cotas nas empresas -, e fazer um debate com a Senadora.

A Presidência concede a palavra ao Sr. Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, representante maior dessa categoria.

 

O SR. RICARDO PATAH – Meus amigos e amigas, boa-noite. Quero cumprimentar o Presidente Vicente Cândido, companheiro comerciário, que foi um extraordinário empacotador e se tornou um extraordinário deputado, meu companheiro Simão Pedro, ex-funcionário do Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Vejam que instituição importante, pois, dos seus quadros, nasceu um deputado dessa magnitude.

Cumprimento nosso vice-Presidente, amigo, bancário, grande Deputado Davi Zaia, os Deputados José Cândido, Major Olímpio, meus companheiros da UGT, do Sindicato, colaboradores.

Quero fazer uma saudação especial ao nosso companheiro presidente do Sindicato de Campinas, Luz, a quem peço uma salva de palmas. (Palmas.) Com seus setenta e poucos anos, há pouco tempo, lançou minha candidatura para o Senado.

Quero ainda saudar, também de maneira especial, meu companheiro Neto, do Sindicato de Osasco, um grande lutador, a quem peço uma salva de palmas. (Palmas.)

Meus amigos e amigas, quero deixar aqui algumas reflexões e algumas palavras. Quando aceitamos entrar no processo da UGT, tivemos alguns sonhos sendo desenhados. Quando o Alemão chamou a mim, ao Chiquinho, entre outros, trouxemos algumas perspectivas.

A minha amada e adorada mulher Cláudia estava fazendo mestrado na PUC e leu um livro que serviu para sua tese, “Quebra de Paradigmas”, de Boaventura de Souza. Aprendi com ela e trouxe para meus companheiros e companheiras da UGT a visão de se criar uma central percebendo o trabalhador como cidadão.

O Sindicato dos Comerciários, nos últimos anos, estava fazendo um trabalho muito importante nesse sentido com as pessoas em situação de rua. Aproveito para pedir uma salva de palmas para o Anderson, morador de rua, hoje militante do sindicato. (Palmas.)

Ele nos ensinou, por intermédio do companheiro Cabral, há aproximadamente seis anos, a ver as pessoas que são invisíveis. São pessoas que estão na rua sofrendo. Ninguém as vê, passam por cima. Em uma das reuniões em que esses companheiros foram abraçar o sindicato em agradecimento, um deles falou: “A única coisa que pedimos é que os donos das lojas não joguem água em nós.” O sindicato aprendeu muito com essa situação, como também aprendeu com a questão da discriminação racial.

Quero cumprimentar meu companheiro Álvaro, representante do Sindicato dos Varejistas, Diretor Executivo desse Sindicato, o primeiro sindicato patronal a entender e colocar, na convenção coletiva, cotas para negros. Os negros, no comércio, infelizmente, quando têm oportunidade, ganham quase metade do que ganha o branco. Na área de shopping, principalmente, parece que os empresários preferem pagar o dobro para um branco, e não contratar um negro.

Desenvolvemos também esse trabalho no sindicato, e a nossa companheira Cléo, Cleonice Caetano Souza, é a responsável e presidente do “Inspir”, Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial, que tem por objetivo valorizar a igualdade e oportunidade.

São essas questões que transformaram o sindicato, isso que deu a riqueza para nossa atividade e nossa instituição. Quando adentramos na UGT, com os companheiros que aqui falaram – Chiquinho, Pegado, Moacir, Alemão -, percebemos a possibilidade de iniciar um processo de mudança no nosso país.

O movimento sindical, como todo movimento, é cíclico. Esse movimento teve seu ápice nos idos de 70, quando o movimento sindical conseguiu acabar com a ditadura. Agora, temos outros desafios: a informalidade, a precariedade, a discriminação racial e, principalmente, os excluídos. Queremos construir um sindicalismo com outra visão.

O Neildo está me dizendo que o Sindicato de Três Corações, de Minas, está aí. Parabéns ao sindicato que está aqui conosco.

Meus companheiros e colaboradores, é fundamental que haja essa cumplicidade entre nós para fazer uma mudança fundamental em nosso país. E qual é a tecla mais importante com que, decididamente, temos de nos envolver? É na educação, na qualificação. É isso que a UGT prega, é isso que o Sindicato dos Comerciários de São Paulo pratica, ou seja, fazer com que haja uma mudança com capacidade de nos informar e perceber o mundo diferente. Um mundo onde haja a participação de todos.

A nossa Carta Magna, a Bíblia, todos os institutos fundamentais dizem que todos são iguais. Mas a realidade é diferente. As mulheres, por exemplo, as guerreiras mulheres que fazem grande parte do nosso sindicato, muitas vezes são discriminadas no salário, assediadas sob o ponto de vista moral com desvio de função, com um salário muito inferior ao dos homens. São essas questões que precisamos mudar.

Por meio dos jovens, da qualificação profissional, da unidade de pensamento, vamos, efetivamente, fazer uma mudança no Brasil. Não podemos permitir que poucas pessoas tenham a riqueza no nosso país, e quase todos os trabalhadores tenham toda a pobreza.

Chegou a hora da grande mudança, e essa mudança só se faz com a participação efetiva dos trabalhadores e trabalhadoras em uma única direção: solidariedade, participação efetiva na influência do nosso País.

Aqui na Assembleia Legislativa, vai começar a ser discutido o Orçamento de 2010. É nesse momento que o sindicalista e nós temos de estar atentos. Temos aqui vários deputados que, certamente, irão nos abrir as portas e mostrar a forma de pressionar a fim de que haja recursos para todas estas áreas: Educação, Saúde, Segurança Pública.

Está aqui conosco o companheiro Ota, que tem feito uma peregrinação em todo o País por conta do assassinato de seu filho de uma forma absurda. É nesse sentido que precisamos fazer as mudanças, ou seja, na formulação das políticas públicas e na construção dos Orçamentos do nosso país, seja aqui na Assembleia Legislativa, seja na Câmara dos Vereadores, seja na Câmara Máxima em Brasília.

Meus companheiros e companheiras, comemoramos os 68 Anos de idade. Temos, graças a Deus, alguns presidentes vivos, como o Silvio de Vasconcelos, com 94 anos, compromissado até hoje com a categoria, o nosso companheiro Rubens Romano, responsável por outra atividade fundamental do Sindicato, adotamos uma favela no Rio Pequeno. É com este tipo de trabalho que queremos fazer com que o sindicalismo do Brasil se preocupe: o sindicalismo cidadão, o sindicalismo da inclusão, o sindicalismo dos brasileiros e das brasileiras.

Muito obrigado, Deputados. Muito obrigado, companheiros e companheiras, colaboradores do Sindicato. Muito obrigado, Cláudia, minha mulher. Muito obrigado, companheiros da UGT.

É dessa forma que podemos construir um Brasil diferente. Viva os 68 Anos do Sindicato! Viva o Sindicato e viva o Brasil! (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Aproveito para registrar a presença do Cláudio Aureliano Moreira, representando Antonio de Souza Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil.

Quero dizer da minha alegria de ter aqui o Chiquinho, Pegado, Álvaro, da Federação do Comércio, a Lídia, que está à frente de um grande desafio, construir um partido político. Obrigado a todos pela presença e pelo apoio.

Esta sessão está sendo gravada pela TV Assembleia e será transmitida dia 31, às 23 horas e 15 minutos, pela TV A canal 66, pela Net canal 13, e pela TV Digital canal 185.

Faremos agora uma homenagem aos companheiros e companheiras, diretores do Sindicato, com uma placa alusiva ao dia de hoje.

Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Edson Ramos.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado José Cândido para que faça a entrega da homenagem à companheira Cleonice Caetano Souza.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Davi Zaia para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Antonio Evanildo Cabral.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Josimar Andrade de Assis.

 

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-         É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Davi Zaia para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Marcos Afonso de Oliveira.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado José Cândido para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Neildo Francisco de Assis.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da homenagem à companheira Cremilda Bastos Cravo.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Davi Zaia para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Djalma Alves Domingues.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado José Cândido para que faça a entrega da homenagem à companheira Isabel Kausz dos Reis.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Nildo Nogueira.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Davi Zaia para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Eduardo Karan.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado José Cândido para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Erasmo Jacinto da Silva.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Marinaldo Antonio de Medeiros.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Davi Zaia para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Luiz Hamilton de Souza.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado José Cândido para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Isaías Roberto da Silva.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Manuel Correia.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Júlio Nicolau.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Davi Zaia para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Rubens Romano.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado José Cândido para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Avelino Garcia Filho.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Gino Vaccaro.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Davi Zaia para que faça a entrega da homenagem à companheira Rosilania Correia Lima.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado José Cândido para que faça a entrega da homenagem ao companheiro Domingos Serralvo Moreno.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Convido o Deputado Simão Pedro para que faça a entrega da placa ao companheiro Ricardo Patah em homenagem a toda a categoria.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Esta Presidência convida o Sr. Eduardo Rocha, economista da UGT, para fazer a leitura de um texto, fechando nossa homenagem desta noite.

 

O SR. EDUARDO ROCHA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, comerciários e comerciárias de São Paulo, trabalhadores de várias categorias, queremos deixar, ao final, uma mensagem dos comerciários de São Paulo e dos dirigentes sindicais da UGT ao Sindicato dos Comerciários.

O título é: “68 anos de Lutas e Conquistas”

Chegamos a mais um aniversário, o 68º de toda a nossa história. Ao longo deste longo período, foram muitas as lutas travadas e os direitos conquistados.

Nossa fundação se deu num momento conturbado no Brasil e no mundo. Aqui, em 1941, criava-se a Justiça do Trabalho, diante de um Brasil que passava por profundas transformações econômicas, sociais e políticas e já anunciava sua vocação industrial sobre o velho mundo agrário-exportador e onde os conflitos entre capital e trabalho não poderiam ser resolvidos exclusivamente pelo mercado.

Era necessário o público impor-se sobre o privado. Isso, obviamente, não foi resultado da fraqueza dos fortes, mas da força dos fracos. Os trabalhadores, desde aquele longínquo ano de 1941, que marca nossa fundação, já diziam: “Não queremos deveres sem direitos, queremos deveres com direitos!”

No mundo, imperava a Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939 pelo delírio nazi-fascista, monstro que quase levou a humanidade à sua liquidação completa. Em 1942, o Brasil rompia relações com a Itália e a Alemanha e, neste mesmo ano, Getúlio Vargas, sob forte pressão popular, declarava guerra aos países do Eixo, que incluía o Japão. Os comerciários estavam presentes nessa história na luta pela paz.

Nossa história, a dos comerciários, de São Paulo e do Brasil, obviamente não começa em 1941. Começa antes. Marcamos com a nossa presença os principais acontecimentos históricos da economia, da cultura, da política e das lutas dos trabalhadores do Brasil.

Por conta do atraso econômico, éramos pequenos no início do século passado. Nossa categoria, em termos quantitativos, era inferior a dos trabalhadores do campo e aos da indústria. Somos grandes no início. Isso se explica pelo tipo de desenvolvimento verificado ao longo do século XX, onde crescem os serviços e o comércio na composição do Produto Interno Bruto, o PIB, seja no valor seja na composição do mercado de trabalho. Isso, por conseguinte, traz novos problemas, novas demandas, novos desafios e nos obrigam a ver o mundo de forma mais ampla, e não apenas a nossa categoria.

O setor do comércio, por exemplo, emprega 16,3% do total de ocupados no município de São Paulo. O Dieese estima que, agregando os comerciários que moram nos demais municípios e trabalham na capital, mais de 400 mil trabalhadores compõem a base do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

A maior parte dos trabalhadores do comércio está alocada no comércio varejista, 71%, enquanto que, no atacadista, encontram-se 15,8% dos comerciários. Os outros 13,2% estão alocados no agregado formado pelos segmentos de venda de veículos e vias públicas.

Somos um exército de trabalhadores e o comércio sempre considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população jovem brasileira.

Nosso Sindicato, dirigido por esta diretoria, com o apoio de assessores e funcionários, soube realizar grandes lutas e grande obras para uma grande categoria.

Além das lutas sindicais propriamente ditas – na busca por melhores salários, condições de vida e trabalho, redução da jornada –, estivemos na linha de frente contra a ditadura, lutamos pela democracia, pelas liberdades, pelo Estado de direito democrático; solidarizamo-nos com as lutas dos trabalhadores de outras categorias; lutamos pelas Diretas Já, pela Constituinte livre e soberana, pelo impeachment de Collor. Empunhamos a bandeira da paz, do desarmamento, da solidariedade internacional. Fomos às ruas contra a corrupção e pela ética na política e no trato da coisa pública.

Desenvolvemos iniciativas inéditas no campo sindical. Lutamos com afinco para concretizar acordos que garantissem a inclusão dos nossos irmãos brasileiros negros no comércio, que tinham até então cidadania pela metade, algo inaceitável para um Brasil que se pretende democrático, justo e igualitário. Nosso Sindicato, inclusive, criou a Secretaria da Diversidade contra a discriminação.

Resgatamos a dignidade de todos os que hoje compõem a chamada terceira idade, que, com base em nosso compromisso com a dignidade humana, tem atendimento exclusivo e especial na sede do nosso Sindicato.

Regulamentamos o trabalho aos domingos garantindo os direitos, coibindo, assim, práticas desumanas contra nossos trabalhadores.

Desenvolvemos ações concretas contra as drogas - prevenção, palestras e encaminhamento. Se depender dos comerciários de São Paulo, o futuro das nossas crianças e da nossa juventude não será as drogas, o crime, a marginalização, a exclusão, o abandono, mas sim a saúde, a educação, o lazer, a cultura, o esporte, a arte, a música, a solidariedade, o bem-estar social e um futuro intelectualmente rico, científico e progressista a serviço do povo brasileiro e de todos os povos do mundo.

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, seguindo sua linha humanista e inovadora, criou o Atendimento Especializado para Mulheres, no sentido de garantir sua dignidade frente aos assédios moral e sexual, buscando sempre os direitos da mulher, inclusive na luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função.

Nós, trabalhadores comerciários de São Paulo, construímos ao longo de quase sete décadas um patrimônio invejável e digno da nossa categoria. Uma monumental sede central num dos mais poéticos e belos cartões postais no coração da maior cidade da América Latina. Erguemos sete subsedes - Pinheiros, Tatuapé, Higienópolis, Lapa, Santo Amaro, São Miguel -, ambulatório médico de Primeiro Mundo e um centro odontológico igualável aos centros mais sofisticados do setor privado; um majestoso clube de campo em Cotia e uma inigualável colônia de férias na Praia Grande.

Mas por que conseguimos chegar até aqui? Parafraseando Isaac Newton, se podemos chegar a ver tão longe – e ir tão longe – é porque nos apoiamos em ombros de gigantes, que foram os trabalhadores e dirigentes sindicais comerciários que nos antecederam. A eles nossas justas homenagens!

 Sem medo de errar, podemos dizer: cada capítulo da nossa heróica trajetória foi escrito com dedicação, trabalho e heroísmo de homens e mulheres que, em busca de uma vida e um mundo melhor, arriscaram a própria vida para que os oceanos de injustiças fossem extintos.

No interior profundo da nossa categoria dos comerciários, existiram, existem e existirão homens e mulheres que, a exemplo de outros das mais diversas categorias, enquadram-se no perfil daqueles que, na luta pela superação de todo sofrimento humano, não se vergaram nem se quebraram diante do sofrimento da luta.

Nós, do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, nunca pretendemos dar à nossa luta papel maior do que foi, nem procuramos colocarmo-nos acima das demais categorias de trabalhadores – nossos irmãos -, mas é inegável dizer que os comerciários, por sua peculiaridade, sempre procuraram projetar luz sobre as oscilações tenebrosas dos acontecimentos e colaborar com todos os trabalhadores, forças democráticas e progressistas para escrever a história de um Brasil que respeite os brasileiros e todos os que o elegeram como sua pátria, dentro de um mundo que desejamos fraterno, pacífico, desenvolvido e ambientalmente sustentável.

Atualmente, quem manda no mundo? O mercado, o lucro, a ganância. E nós, o que queremos? Queremos que o mundo seja governado pelos povos, pela democracia, pelas liberdades, pelos direitos humanos, pela tolerância, pelo pluralismo, pelo progresso social, pela ciência a serviço do ser humano, pela solidariedade e pelo desenvolvimento sustentável.

Utopia? Talvez. Sabemos que tal expressão, desde os gregos antigos, causa inúmeras polêmicas. Utopia é uma palavra grega, composta por “u”, que significa “não”, e “topos”, significando “um lugar”. Significa, portanto, um lugar que não existe, uma fantasia, uma invenção ou um conto de fadas.

Atualmente, para o famoso escritor uruguaio, Eduardo Galeano, esse espadachim a favor da América Latina, diz: “A utopia está no horizonte. Se me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos, e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isto: para que eu não deixe de caminhar.”

Contradizendo esse raciocínio, está o grande escritor português José Saramago – essa bússola cultural e moral dos povos – que afirmou: “O que transformou o mundo não foi a utopia, mas a necessidade. Se a realização de nossas utopias ocorressem em breve, não se chamariam de utopia, mas de trabalho e dedicação! Sugiro a retirada desta palavra do dicionário.” Completou Saramago.

Qual a síntese que podemos fazer frente à contradição entre a tese de Eduardo Galeano e a antítese de José Saramago em torno do polêmico conceito sobre a utopia? Talvez alguém de longe possa nos dar a resposta.

Pairando sobre os dois, está Marx, unificando a utopia e a realidade concreta, talvez revele tal síntese, que diz: “Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha supera mais que um arquiteto ao construir sua colméia. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura na mente sua construção antes de transformá-la em realidade.”

Por fim, ousamos dizer: a utopia para nós é um projeto futuro concreto, real, material, que nós figuramos em nossas mentes, mas que só será efetivamente realizado com luta, suor, trabalho, cultura, conhecimento e dedicação aos nobres fins democráticos, pluralistas e humanistas, compartilhados por homens e mulheres que desejam sepultar a pré-história da humanidade – marcada por tristezas, sofrimentos e dores – e realizar, enfim, um mundo onde o ser humano realize plenamente as potencialidades que a cultura e conhecimentos modernos lhe ofertam na perspectiva de o ser humano transitar do reino da necessidade ao reino da liberdade!

Nós, os comerciários de São Paulo, não temos compromisso com o “status quo” vigente, mas com o futuro, que deve pertencer ao povo brasileiro e a todos os povos do mundo!

Parabéns aos Comerciários!

Parabéns aos trabalhadores brasileiros!

Parabéns ao Sindicato dos Trabalhadores Comerciários de São Paulo.

Parabéns Ricardo Patah, Presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE – VICENTE CÂNDIDO – PT – Encerrando os trabalhos, quero agradecer à Isabel, aos assessores dos gabinetes, deputados, funcionários e diretores que contribuíram para este evento.

Esgotado o objeto da presente sessão, a Presidência agradece às autoridades, aos funcionários do Som, da Taquigrafia, da Ata, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Assembleia e das Assessorias da Polícia Civil e Polícia Militar, bem como a todos que, com as suas presenças colaboraram para o êxito desta solenidade, e convida todos para a abertura de uma exposição e para um coquetel no Hall Monumental, com fundo musical interpretado pelo Trio “Domus”.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 22 horas e 43 minutos.

 

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